“Pequenas”
Partindo à descoberta da nossa história, prosseguimos com o nosso roteiro das Aldeias Históricas de Portugal, uma viagem que pessoalmente gostamos muito de fazer, pois aprendemos sempre um bocadinho mais da História de Portugal que, muitas vezes, coincide com o que se aprende nas aulas de História.
Escolhemos visitar a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo. E começou mais uma das nossas aventuras para conhecer o mundo!
Chegamos à hora de almoçar, e como já todos tínhamos a barriga a “roncar”, tivemos que procurar um sítio para comer. Foi no restaurante Arco-Íris, que apesar de não ser no arco-íris, a comida era muito boa.
Como sempre eu quis escolher o que íamos comer porque, quando se fala de comida, eu sou a primeira a meter o nariz, ou melhor, a boca, se bem que às vezes o nariz também come.
Escolhi “Vitela com batatas assadas, arroz de hortaliça e cogumelos” e só para não parecer que sou comilona (coisa que definitivamente eu sou) pus o prato à frente da travessa e passado um pouco o meu pai perguntou se eu queria mais e eu com o sorriso maroto de habitual disse: “Já que insistem”. Para a sobremesa escolhi uma doçura chamada “Cala e come”, feito com natas, mousse de chocolate, bolacha, pêssego e chantilly, de lamber as beiças! E o nome foi muito bem escolhido porque enquanto o devorava não abri a boca.
Depois dirigimo-nos para Castelo Rodrigo. Havia logo à entrada uma lojinha que vendia, para além de outras coisas, amêndoas com sabores: de chocolate, caramelizadas/doces, de café, entre outras igualmente deliciosas. Mas como só podíamos comprar um saquinho de amêndoas optamos pelas de chocolate. E eram tão boas que quis guardá-las bem para aquela vontade de comer chocolate ( eu tenho sempre essa vontade), mas alguém mais guloso do que eu comeu-as.
Havia um palácio que apesar de estar bastante destruído, era muito bonito e ainda havia um trono, uma Cisterna com 13 metros o que me deixa a pensar: “Como é que naquele tempo arranjavam uma escada tão grande e forte para mandar os trabalhadores lá para baixo”. E outros locais de interesse.
Uma das coisas que mais gosto nas aldeias históricas é que há sempre pedras para escalar. Se tivesse wi-fi até era capaz de ficar uns dias no castelo, até porque ser princesa deve ser um emprego fixe!
Também estivemos no Convento de Santa Maria de Aguiar e nas arribas de Santo André em que se via o rio Águeda, e Espanha de um lado e Portugal do outro. Mas que linda foto para o meu perfil! E também havia uma amendoeira que já tinha amêndoas, levámos um raminho com amêndoas para recordação que talvez não duraria muito tempo.
Claro que depois tivemos que ir dar um saltinho a Espanha e “respirar o ar Espanhol” como disse o meu pai, ao que eu lhe disse: “O ar aqui ou na Espanha é exatamente igual”, mas não minto que eu gostei de ir a Espanha dizer-lhe: “ Vemo-nos no verão”!
Passámos pelo Convento de Santa Maria de Aguiar e depois pela Albufeira da Barragem de Santa Maria de Aguiar localizado no Parque Natural do Douro Internacional, onde era possível ver espécies como os Grifos, os Britangos, a Águia Real e o Abutre.
E depois seguimos viagem de regresso, quase à força para entrar no carro porque eu gosto é de passear e conhecer coisas novas, de adquirir muitas aprendizagens.