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Carla & Leonel

Convento dos Capuchos – Sintra

 

#Continuando à procura dos conventos do nosso país, estivemos em Sintra e fomos conhecer o Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra, também conhecido como Convento dos Capuchos ou Convento da Cortiça. Não sei se alguma vez o disse, mas sinto um certo fascínio por conventos e mosteiros, e este não fugiu à regra, é um espaço fascinante, envolto em algum misticismo e flora luxuriante fabulosa.

O Convento dos Capuchos foi mandado construir em 1560 por D. Álvaro de Castro, conselheiro de Estado de D. Sebastião, em resultado do cumprimento de um voto de seu pai, D. João de Castro, quarto vice-rei da Índia.

     

O convento é notável pela extrema pobreza da sua construção, materializando o ideal de fraternidade e irmandade universal dos frades franciscanos que ali habitaram, conhecidos pela simplicidade das suas vidas como forma de entrega plena à espiritualidade.

Ao entrarmos no convento deparámo-nos com um aspeto curioso, as paredes estão forradas a cortiça, daí também ser conhecido pelo “Convento da Cortiça”, uma vez que a cortiça dos sobreiros existentes na cerca foi utilizada como material de isolamento.

Este convento foi edificado de acordo com uma filosofia de respeito pela harmonia entre a construção humana e a construção divina, razão pela qual o edifício se funde com a Natureza, indissociável da vegetação e incorporando na construção enormes rochas de granito. Os religiosos que aqui viveram adoravam o Criador através daquela que consideravam ser sua Obra: a Natureza.

O convento assemelha-se muito com uma série de labirintos onde, em outros tempos, funcionava o dormitório, a casa das águas, a biblioteca, a enfermaria, a cela da penitência, a cozinha, o refeitório, o herbolário, o coro alto, a sala do capítulo, etc.

Achamos também curioso o facto dos espaços, bem como as portas e a altura dos tetos, serem muito pequenos, mal cabíamos os quatro na mesma divisão, muito interessante. Realmente é notável a simplicidade e pobreza do convento, levada ao extremo mesmo.

     

     

Para além da visita ao convento, há todo um exterior para explorar. São trilhos e mais  trilhos serra acima, serra abaixo para conhecer, uma envolvência idílica. O edifício do Convento dos Capuchos surge, assim, totalmente integrado na mata que o envolve. Raro testemunho da antiga floresta da Serra de Sintra, a vegetação da cerca do convento, a qual fomos identificando ao longo do percurso botânico que fizemos, o qual beneficiou da proteção dos religiosos que habitaram esta casa durante séculos.

Ficamos encantados com as espécies ali existentes, que pela sua raridade, estado de conservação e porte notável de muitos exemplares, constitui um importante valor natural que importa salvaguardar.

          

Entre as diversas espécies, destacámos a Alfazema, o Alecrim, a Gilbardeira, o Feto-folha-de-hera, o Carrasco, o Medronheiro, a Aveleira, o Carvalho-alvarinho, entre outros.

No cimo do percurso existe uma rocha alta que nos proporcionou uma vista maravilhosa e de grande alcance, uma vista que se estende até ao oceano.

No geral, todo o percurso é maravilhoso, tranquilo e com imensos recantos!

     

 

Preço

Bilhete adulto (de 18  a  64 anos) – 7€

Bilhete jovem (de 6 a 17 anos) – 5,50€

Bilhete sénior (maiores de 65 anos) – 6,50€

Bilhete Família (2 adultos + 2 jovens) – 26€

Nota: Bilhetes combinados de dois locais ou mais têm desconto que vai de 5 a 10%. Aos domingos, durante todo o dia, os munícipes do Concelho de Sintra estão isentos de pagamento de entrada nos parques e monumentos sob gestão da Parques de Sintra.

 

Horário

9h 30 às 20h (época alta – última entrada às 19h)

10h às 18h (época baixa – última entrada 17h)

 

Morada

Parque de Monserrate

Sintra

telef: 219 237 300

Mais informações >

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Sobre

Olá, somos a Carla, o Leonel, a Sofia, a Francisca, e adorámos partir à descoberta do mundo juntos!

Aqui, partilhámos os vários destinos que já visitamos, os hotéis onde ficamos hospedados e os restaurantes que experimentámos. Queremos inspirar quem nos visita, a viajar e a experimentar, pois consideramos que a vida é uma soma de experiências e uma constante procura. Nesta procura, buscamos locais, espaços, gastronomia, cultura, pessoas e, acima de tudo, a felicidade que é poder conhecer, valorizar e preservar o mundo maravilhoso que temos.

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