Assim, e no que diz respeito ao alojamento, ficámos hospedada fora da Disneyland, em Bussy-Saint Georges, escolhemos o hotel Premier Classe Marne-La-Vallé no Booking, que fica a duas paragens da Disneyland, ou seja, a cerca de 10 minutos e a um preço bem mais acessível, cerca de 60€ noite para dois adultos e duas crianças. Não ficámos hospedados nos hotéis dentro do recinto dos parques por considerar mos que se praticam preços elevados e que não justificam, uma vez que não se usufrui do hotel porque se passa o dia todo fora. Para quem fica nos hotéis da Disneyland, é possível entrar no parque duas horas mais cedo do que a hora de abertura para o público em geral. Nestas horas, o parque está mais calmo e é ótimo para aproveitar algumas diversões que têm grandes filas, ou então, para tirar uma foto com uma das personagens Disney.

Caso se opte por fazer a visita durante os meses de outono e inverno, é aconselhável levar alguma roupa quente porque se passa muito tempo ao ar livre e à noite faz frio. Convém levar também um impermeável, mesmo na primavera ou verão, pois pode-se apanhar alguma chuva. Por acaso, no dia em que visitámos a Disney choveu, como não fomos prevenidos tivemos que comprar impermeáveis por 10€ cada, um exagero.
Como se andam muitos quilómetros dentro dos parques, deve-se privilegiar o calçado confortável, não sendo uma boa altura para levar os sapatos de cristal das princesas Disney.

Por falar em crianças, é aconselhável combinar com elas e, com antecedência, qual o valor para gastar nas lojas, para que o assédio consumista seja o menor possível. No meu caso, disse-lhes que deveriam ver primeiro as lojas e fazer as compras no último dia, depois de terem a certeza do que queriam comprar. As lojas são uma perdição e estão cheias de artigos giros para os miúdos. Há canetas engraçadas a 5 ou 6€ e as típicas bandoletes da Minnie a 14€.

À entrada do parque há mapas para uma melhor orientação no espaço e as diversas informações acerca das atrações/ espetáculos e horários de funcionamento para se planear melhor a visita. Há também uma aplicação Disneyland Paris (para ios e android) com os mapas, os tempos de espera de cada diversão e os horários dos espetáculos.

Tanto quanto possível deve-se ser dos primeiros a entrar e dos últimos a sair, para se conseguir ver o máximo de coisa possível. No final do dia o parque começa a ficar mais vazio e as atrações que tinham grandes filas, ficam mais vazias.
Deve-se planear a ordem pela qual se visitam as atrações mais conhecidas, para garantir que as vão ver (por exemplo: O Pavilhão das Princesas é giro mas, tem filas que chegam aos 90 minutos e não tem FastPass).
É importante saber que o FastPass é um serviço gratuito de marcação prévia que permite marcar a hora para visitar algumas das atrações mais populares. A marcação é feita nas máquinas de bilhetes situadas à entrada das atrações, tira-se um ticket que diz para voltar a uma hora determinada e tem-se prioridade, reduzindo desta forma, o tempo de espera.
Caso não possua FastPass convém não esquecer que as crianças terão de aguardar a sua vez para andar nas atrações, por isso é necessário pensar em estratégias para os entreter. Pode-se levar brinquedos, livros, cadernos de atividades, tablets, snacks e água para ajudar a distrair.
Há atrações para todas as idades e tamanhos, por isso deve-se planear as mais adequadas a cada pessoa. Deve-se ver também quais as atrações encerradas para não criar expectativas nem perder tempo. Coloquei os mapas para se poder analisar e planear a visita.
Não esquecer que determinadas atrações têm uma altura mínima, portanto, é importante saber a altura exata de cada atração para saber se vale a pena ser incluída na visita. Existem três medidas de restrição: 1,40m (Indiana Jones); 1,32m (Space Mountain); 1,20m (Rock n’Roller Coaster e RC Racer) e 1,00m (Big Thunder Mountain Railroad e Crush Roller Coaster).

Caso se pretenda fazer um almoço a rigor ou as crianças façam questão de comer a uma determinada hora, talvez seja boa ideia reservar com antecedência, uma vez que grande parte dos restaurantes funcionam com sistema de reserva prévia de refeições. As reservas podem ser feitas até 2 meses antes da data da visita através do número +33160304050.
Os restaurantes onde se podem encontrar os personagens Disney são o Café Mickey, o Auberge de Cendrillon (princesas e realeza) e o Buffalo Bill’s Wild West Show (a refeição, de inspiração texana é feita enquanto se assiste ao espetáculo).
Uma boa ideia é levar os snacks e as bebidas para comer ao longo do dia. Junto aos restaurantes há sempre mesas fora, o que permite comer o que se leva, por exemplo no Chalet de la Marionette que está na fronteira entre a Fantasyland e a Adventureland, há mesas que estão debaixo de uma gruta e são boa opção para se poder abrigar do sol, da chuva, etc… Outra dica é que muitos destes restaurantes têm microondas dentro ou pode-se pedir ao balcão para aquecer comida para os bebés ou crianças pequenas.
Um dia almocámos no parque, comemos uma baguete acompanhada com batatas fritas (de pacote) e um sumo. A comida não é barata, nem as bebidas (a água é caríssima).




Já no parque, depara-se com o Walt Disney, o Mickey, a Boulevard Avenue e as montanhas de Hollywood como pano de fundo, por instantes tem-se mesmo a sensação de estar nos USA.





Gostámos, sobretudo, do passeio que se pode fazer, num comboio, pelo mundo do cinema: cenários e efeitos especiais.






Pela rua principal, a que vai até ao palácio da Bela Adormecida, há várias lojas e restaurantes lembrando o ambiente mágico dos finais do século XX.
Nas laterais há duas passagens, a Liberty e Discovery Arcades, que são cobertas e ótimas em dias de condições climatéricas complicadas e, dão acesso às mesmas lojas e restaurantes.




O parque está dividido em 4 zonas:
1- Fantasyland
Esta zona é a que reproduz a essência da Disney, das suas primeiras histórias e personagens. Segundo o mapa são trinta e quatro divertimentos que se pode encontrar aqui e, é a zona onde se concentram as crianças mais pequenas. Há divertimentos como: Peter Pan’s Flight (com FastPass… e é necessário), a Branca de Neve e os Sete Anões, Dumbo de Flying Elephant, o Labirinto da Alice, as Chávenas de Chá do Mad Hatters, o Small World (chega a ter 90 minutos de tempo de espera), a caso do Mickey, etc.
À noite, é possível admirar a iluminação mágica do castelo e, antes de fechar o parque, serve de pano de fundo para um espetáculo multimédia e fogo de artifício a não perder.



A Adventureland é uma das partes mais pequenas da Disneyland, tem seis divertimentos, no entanto, dois deles são dos mais frequentados do parque: o dos Piratas das Caraíbas e o do Indiana Jones e o Templo do Perigo. Este último atrai multidões e nem sempre é fácil conseguir um FastPass, sendo um dos preferidos dos mais crescidos (a altura mínima é 1,40m) pois é uma montanha russa que entra numa mina. Há também labirintos em forma de gruta na Adventure Isle.


Na Discoveryland há a Spacemontain e o Autopia. O lema desta zona é: “Dreams of the future from the past and present” e tem atrações onde se explora a ideia de ficção científica como nos livros de Júlio Verne, entrar no mundo da Guerra das Estrelas ou mesmo chegar ao espaço através do foguetão da Space Mountain.
A Space Mountain é totalmente coberta e tem FastPass. Dizem, quem andou nas montanhas russas que estão no Walt Disney Studios como a Rock n’Roller Coaster, que não é muito rápida e, por comparação, não é das mais emotivas.
Na Discoveryland está também o Buzz Lightyear num divertimento que se chama Laser Blast inspirado no Toy Story 2, no qual se vai disparando uma arma laser acumulando pontos. Outro divertimento é o Star Wars Tours, que é um simulador de voo dentro do mundo da Guerra das Estrelas.


Nesta zona há a Big Thunder Mountain, a Phantom Manor. o parque da Pocahontas ou a Casa do Terror, que começa logo no elevador de uma casa que parece normal… mas não é.







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