“Pequena”
Partindo à descoberta de todos os tesouros que Portugal tem para oferecer, desta vez, rumámos até Évora, um destino no belo Alentejo que nos encantou, quer pelas paisagens, pela arquitetura, quer pela deliciosa comida tradicional.
Dia 1
A chegada a Évora foi tardia, já o Sol começava a desvanecer por detrás dos montes alentejanos. Pousámos as malas na casinha dentro das muralhas, a poucos passos do centro histórico. A casinha era incrivelmente acolhedora e agradável. Numa mistura entre o moderno e o rústico, alguns dos tetos eram em tijolo bruto, muito engraçados, e toda a decoração estava igualmente bem pensada. Ficámos, por isso, bem instalados.
Mas como ainda não era tarde, e o frio não era muito, decidimos acabar o dia a percorrer as diversas ruelas da cidade. O interessante da cidade é que onde esperaríamos ver lojinhas de artesanato e as típicas “coisas da aldeia”, na verdade descobrimos lojas de grandes cidades, as que vemos em shoppings. E, por de trás do aspeto de um lugar histórico, está uma cidade bastante desenvolvida e com muitas surpresas.
Dia 2
Levantámo-nos cedo, como sempre fazemos em viagem, pois temos muito para ver e o tempo é escasso. Pusemo-nos a caminho da Praça do Giraldo, a praça mais emblemática da cidade, onde existem diversas lojinhas e cafés. Seguimos pelas ruas, não antes de observarmos a magnífica Igreja de Santo Antão, até ao Templo de Diana, que por momentos me fez acreditar que estaríamos em Atenas, rodeada por gregos e romanos. O monumento não é tão grande como tinha imaginado, parece um pequeno espaço parado no tempo, ainda assim, é algo de extrema beleza e que continua muito bem conservado.
Em frente, estende-se o Jardim de Diana, o espaço ideal para descansar, como para observar a panorâmica da cidade. Com as energias recarregadas, entrámos no Museu de Évora, situado mesmo em frente ao templo, do lado oposto ao jardim. Recheado de arte e cultura, é uma ótima adição a qualquer roteiro pela cidade.
O fim da visita trouxe consigo a hora do almoço e a fome, que já apertava. Instalámo-nos numa explanada em frente à Igreja S. Francisco, onde nos deliciámos com as maravilhosas e típicas migas do Alentejo. Aproveitando a localização, de seguida, visitámos a Igreja e a sua, muito famosa e peculiar, Capela dos Ossos, forrada por ossos, crânios, restos mortais de centenas de pessoas. O lugar é interessante exatamente pela peculiaridade, e pela informação à entrada “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. Arrepiante, no mínimo.
Continuámos a percorrer as ruas e passeios da cidade, até que descobrimos uma pequena pastelaria, da qual tínhamos ouvido muito bem falar. Sentámo-nos e pedimos os doces mais apelativos que se encontravam na montra: Pão de rala, Sericaia e Beijinhos de Freira. Depois, fomos queimar os açúcares numa caminhada até à Universidade, finalizando o nosso percurso novamente na Praça do Giraldo. O céu já estava escuro, e um jantar quente e um banho fresco, foram a receita perfeita para nos pôr a dormir num instante.
Dia 3
Com vista a aproveitar da melhor forma o nosso último dia em Évora, acordámos bem cedo e, antes mesmo de termos os olhos totalmente abertos, já nos encontrávamos em frente à Catedral de Évora. A visita consistiu numa ida aos terraços que tinham uma vista incrível para a cidade e arredores, uma visita à área museológica, e por fim ao interior da catedral, que para além de majestosa, possui um órgão de tubos único no país, uma das mais importantes joias da Catedral.
A cidade de Évora estava assim praticamente explorada, por isso sentámos para descansar e para almoçar no restaurante “A Bruxa D’Évora”, um espaço construído no que me pareceram umas antigas cavalariças, tanto que umas mesas se encontravam no interior de um dos espaços onde ficavam os cavalos.
Para a tarde reservámos o Alto de São Bento, uma formação rochosa localizada num alto com uma vista incrível para toda a região. Por fim, levámos o carro até uma zona já um pouco afastada de Évora, para uma planície própria das terras do Alentejo, onde se situam os famosos Cromeleques de Almendres, juntamente com o Menir de Almendres, um monumento ao ar livre que recomendo vivamente. Os Cromeleques consistem numas pedras de peso e tamanho considerável, noventa e cinco para se ser exato, dispostas em forma circular ou elipse. O Menir de Almendres, um pouco afastado das restantes pedras, é ainda mais alta que qualquer uma, e o curioso é que durante o Solstício de Verão, quando visto dos Cromeleques, este Menir aponta ao nascer do Sol.
Évora revelou-se, assim, um destino com imensa história e cultura, um lugar com belas paisagens e arquitetura, uma cidade que recomendo vivamente visitar.
“Mais Pequena”
Fomos para Sul, em concreto para Évora!
Quando chegámos era quase de noite e, por isso, fomos logo colocar as malas em casa. Depois, seguimos, num passeio, pelas ruas da cidade, parando aqui e acolá.
No dia seguinte, levantamo-nos cedo para ver a praça do Giraldo e a Igreja de Santo Antão. Depois, vimos o Templo de Diana, que era TÃO lindo! Logo ao lado havia o Jardim de Diana, em que paramos para apreciar a cidade. Mesmo ao lado, estava o Museu de Évora que era esplendido. De seguida, almoçamos numa esplanada com vista para a Igreja de S. Francisco. A comida era deliciosa!
Como estávamos ao lado da igreja, fomos visitá-la, bem como a Capela dos Ossos que era um pouco assustadora. Como adoramos provar gastronomia regional, fomos à melhor pastelaria, a pastelaria Pão de Rala, onde experimentámos Pão de Rala (claro), Sericaia e Beijinhos de Freira, que foi o doce que mais gostei. De seguida vimos a Universidade e passamos de novo na praça do Giraldo.
Na manhã seguinte, fomos ver a catedral de Évora e a Alto de São Bento. Já no caminho de volta a casa, fomos admirar os Cromeleques e o Ménir dos Almendres.
Não conhecia Évora, mas gostei muito da cidade, das suas casinhas, dos monumentos e da gastronomia.
Recomendo!