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Carla & Leonel

Itália – Roteiro de 11 Dias

Com um formato que se distingue de todos os outros, Itália é um país fantástico e muito diverso. Influenciado, sobretudo, pelo Mar Mediterrâneo, é atualmente um dos principais destinos turísticos do mundo.

Viajar por Itália é viajar por cenários fabulosos que encantam a cada quilómetro e que inclui montanhas, planícies, colinas, canais, mar, vulcões, aldeias medievais e cidades cosmopolitas, e que mergulham numa imensidão cultural e histórica extraordinária.

Para nós, foram 11 dias maravilhosos, numa Road Trip que nos levou de Milão até Roma, passando por locais verdadeiramente avassaladores, numa viagem marcante e que ficará para sempre nos nossos corações.

 

Dia 1 – Milão

Chegamos a Milão com alguma expetativa, e a mesma não foi defraudada, pois gostamos bastante. A cidade está bem organizada, é limpa, e os monumentos são lindíssimos.

Para nós, que apenas queríamos ver o essencial de Milão, um dia bastou. Assim, fomos conhecer a emblemática Praça do Duomo com a sua espantosa catedral e a famosa Galleria Vittorio Emanuele, o shopping mais antigo do mundo.

Estávamos em Itália pela primeira vez e, como tal, ansiosos por provar os gelados italianos. Assim, escolhemos a gelataria Cioccolate Italiani para satisfazer o nosso paladar.

Em Milão, houve ainda tempo para vaguear um pouco por algumas das principais ruas e avenidas do centro histórico, e para uma breve visita ao Castelo Sforzesco, um castelo construído no século XV sobre restos de uma fortificação anterior datada do século XIV. Atualmente acolhe alguns dos melhores museus da cidade (Museu de Arte Antiga, Pinacoteca, Museu Egípcio, Museu da Pré-história e Proto-história, Museu de Artes Decorativas, Museu de Instrumentos Musicais e Museu do Móvel). Não visitamos os museus, ficámo-nos pelo belíssimo castelo.

No final do dia, encaminhámo-nos para a cidade de Bréscia, localidade onde ficámos hospedados.

 

Informação Útil

Outros Pontos de Interesse: Igreja de São Maurizio; Cemitério Monumental de Milão; Ópera; Convento de Santa Maria delle Grazie; Brera, o bairro boémio e artístico de Milão, ideal para um aperitivo no final da tarde e para comprar produtos tipicamente italianos; Arco della Pace ou Porta Sempione; Parque Sempione; Navigli, o bairro dos canais de Milão, ideal para um bom aperitivo

Para Dormir: Apartamento Schivardi Road (Bréscia)

 

Dia 2 – Lago di Garda / Dolomitas

Com o dia a começar cedo, fomos em direção ao grandioso e deslumbrante Lago di Garda. Percorremos a estrada ocidental do lago, e fomos parando nos vários vilarejos e pontos de interesse junto ao mesmo.

À hora de almoço, escolhemos o Restaurante Locanda Augusta em Limone, local onde comemos as primeiras pizzas italianas. Deliciosas, já agora.

Seguimos viagem até Riva del Garda, localidade onde termina, a norte, o lago di Garda e, depois, rumámos em direção a Trento.

A partir de Trento, a expectativa e ansiedade aumentaram consideravelmente. Estávamos às portas da tão esperada região das Dolomitas e, como tal, a emoção invadia os nossos corações. Quem nos conhece, sabe que somos uns apaixonados por paisagens de montanha, então, é fácil compreender o que sentimos ali, perante aquela imensidão.

As Dolomitas, para quem não sabe, são uma cadeia montanhosa dos Alpes orientais no norte da Itália. A área dolomítica (secção alpina denominada Alpes Dolomíticos) estende-se entre as províncias de Belluno, Bolzano, Trento, Údine e Pordenone.

O ponto mais alto das Dolomitas é a Marmolada, com 3343 m de altitude. Outros picos importantes são o Piz de Léch, monte Schiara, monte Civetta e o monte Antelao.

O “Dolomitas” provém do famoso mineralogista francês Déodat Gratet de Dolomieu, que foi o primeiro a descrever a rocha dolomita, um tipo de rocha carbonatada responsável pelas formas características e pela cor destas montanhas, que anteriormente ao século XIX eram conhecidas como “Montanhas Pálidas”.

Um dos locais mais bonitos que já vimos no mundo. Majestoso!

O primeiro sítio que fomos conhecer nas Dolomitas foi o deslumbrante Lago di Carezza, um lago verde esmeralda verdadeiramente incrível. Não há palavras que façam justiça à beleza do lago. Chegamos ao pôr do sol, altura em que o lago se transforma num autêntico espelho, refletindo a paisagem envolvente.

Com o dia quase a terminar, seguimos viagem para Corvara in Badia, passando pelo lindíssimo e movimentado vilarejo de Canazei e pelas mais imponentes e panorâmicas estradas das Dolomitas, a Sella Pass e a Gardena Pass. Claro que, pelo caminho fomos parando vezes sem conta, a paisagem assim o dita. Estávamos rendidos, que paisagem maravilhosa, de encher a alma!

Chegamos a Corvara in Badia ao escurecer, um vilarejo encantador, localizado num vale profundo das Dolomitas. Fomos repentinamente fazer o check in ao alojamento e seguimos à procura de restaurante para jantar. A localidade é um charme, as casinhas de madeira com as floreiras, as lojinhas, os restaurantes…. Enfim, tudo!

Acabámos por jantar no Restaurante La Trambra uma pasta deliciosa e, com o cair, da noite, depressa regressámos ao alojamento. Estávamos nas montanhas e as temperaturas descem abruptamente.  

 

Informação Útil

Parque de estacionamento Lago di Carezza: 1€/ hora. Existe um parque gratuito, mas de pequenas dimensões, junto ao lago

Para Comer: Restaurante Locanda Augusta (Limone, Lago di Garda) / Restaurante La Trambra (Corvara in Badia)

Para Dormir: Garni gabrieli (Corvara in Badia)

 

Dia 3 – Dolomitas

A nossa manhã iniciou-se em Sassolungo, uma montanha de 1 km de largura e 3081 m de altitude que domina a paisagem do Val Gardena. Acedemos aos 2685 metros de altitude num teleférico de dois lugares, numa subida/ descida vertiginosa e igualmente encantadora. Neste local existe um abrigo, o refúgio Toni Demetz, e uma Madonna de madeira entalhada de 3 m de altura localizada na parede leste, feita pelo escultor Flavio Pancheri na década de 1950.

Com o dia a começar da melhor forma, seguiu-se a localidade de Ortisei que, juntamente com as aldeias menores de S. Cristina e Selva Val Gardena, constituem pontos de paragem obrigatória. Ortisei tornou-se famosa graças às suas esculturas de madeira esculpidas e decoradas com arte, preparadas pelas mãos hábeis de famílias de entalhadores há várias gerações.  Hotéis tradicionais e belos edifícios residenciais, tipicamente alpinos, caracterizam a vila de Ortisei. A zona pedonal de Ortisei que liga a capela de São Ulrich à igreja Antonius e é considerada a rua comercial mais bonita das Dolomitas. 

Impulsionados pelo movimento frenético de turistas, demos uma volta pelas ruas da vila e, de seguida, fomos conhecer um dos pontos mais emblemáticos e mais bonitos da Dolomitas, Seceda, ao qual subimos de teleférico a partir de Ortisei.

Do cume de Seceda, desfrutamos de uma vista maravilhosa das Dolomitas e de todas as montanhas do Tirol Sul, um local onde podemos admirar picos de tirar o fôlego como, Tofane, Sciliar, o Maciço Sella, Sassolungo e a pérola das Dolomitas, a Marmolada, entre outros.

Para além de nos regalarmos com a vista, demos uma longa caminha pela vertente acidentada de Seceda e, antes de regressar, realizamos um desejo da nossa longa “Lista dos Desejos”, beber um Capuccino maravilhoso acompanhado de uma vista sublime na alta montanha.

Por entre vales e riachos, seguimos até ao Vale di Funes, em concreto para a aldeia de Santa Magdalena para conhecer a icónica e pequena Igreja de S. Giovanni, construída em 1744.  A pequena jóia barroca confere um encanto particular a toda a paisagem, a qual é dominada, ao fundo, pelo imponente conjunto das Dolomitas de Odle. A igreja está localizada numa propriedade particular e fechada, acessível mediante pagamento, apenas para a ver mais de perto, uma vez que a mesma se encontra fechada.

Passava pouco mais das 17h, quando seguimos viagem até Alpe di Siusi. E porquê a esta hora? Porque é quando se pode aceder de carro (entre as 17h e as 9h). Fora deste horário apenas é permitido chegar de autocarro ou de teleférico, a partir de Ortisei ou de Siusi Seis.

Terminámos, assim, o dia da melhor forma, a assistir a um por de sol deslumbrante num local mágico, situado a uma altitude de 1850 metros, considerado o maior prado alpino da Europa.

 

Informação Útil

Ingresso Teleférico Sassolungo (ida e volta): 19€ (adultos) / 13€ (Júnior)

Ingresso Teleférico Seceda (ida e volta): 35€ (adultos) / 17, 50€ (Júnior)

Ingresso Capela S. Giovanni: 4€

Estacionamento Sassolungo: 3€

Estacionamento Seceda (Ortisei): 5€

Para Dormir: Ciesa Verana (Corvara in Badia)

Nota: Atenção aos horários dos teleféricos para não se ficar retido nas montanhas

 

Dia 4 – Dolomitas

Mais um dia apaixonante numa das regiões mais bonitas do mundo!

De manhã, bem cedo, partimos à descoberta dos mais belos lagos das Dolomitas. Começamos pelo Lago di Missurina, um lago de fácil acesso, uma vez que se encontra mesmo junto à estrada, mas que não nos encantou, pois encontra-se muito humanizado com imensos hotéis, restaurantes, lojas e estacionamentos ao longo do mesmo.

Seguimos viagem até ao Lago di Landro, que apesar de também se situar junto à estrada, está bem preservado.  A natureza está praticamente intacta, as infraestruturas são quase inexistentes. O espanto vai para a cor da água, que é tão intensa que nos deslumbrou.

Continuando caminho, seguiu-se mais um lago, o Lago di Dobbiaco, também junto à estrada, mas com parque de estacionamento pago. Ali, existem apenas três restaurantes e alguns hotéis e, assim, nos deixámos ficar por alguns instantes a contemplar a natureza.

Aguardávamos, com alguma expectativa, o famoso Lago di Braies. No entanto, tivemos de esperar, pois o mesmo só está acessível de carro a partir das 16h. Enquanto não chegava a hora, fomos conhecer a pequena, mas igualmente bonita, povoação de Monguelfo e um espaço que dá pelo nome de Alpe Pragas, onde se processam frutas de alta qualidade que dão origem a produtos exclusivos, como sumos, compotas, licores, etc. Uma surpresa nas Dolomitas.

Tinham chegado as 16h e, com isso, a tão esperada visita ao Lago di Braies. Escusado será dizer que àquela hora o número de visitantes é significativo, o que retira, em parte, a beleza do local. Não fosse o apinhado de gente e o lugar seria deslumbrante. Ainda assim o é, basta admirar ao longe a pequena igreja, a cabana e o reflexo das montanhas e o cenário compõe-se.

Para finalizar o dia, deixamos uma experiência que, sabíamos ser maravilhosa nesse horário, a caminhada de cerca de 1h (ida e volta) desde o refúgio Auronzo até ao refúgio Lavaredo para admirar o Tre Cime, o local emblemático das Dolomitas, passando pela capela Degli Alpini.  É também nesse horário que é permitido levar o carro até ao refúgio Auronzo, mediante um pagamento. Também se pode ir a pé, para isso basta estacionar o carro junto à portagem e subir (1h40 até o refúgio Auronzo com 600 m de desnível).

E foi desta forma, envoltos numa paisagem idílica, dramática, mas deslumbrante que fechamos a nossa viagem pelas Dolomitas, com o sentimento de nostalgia por deixar uma região tão maravilhosa.

Dali, seguimos viagem para Veneza, passando ainda por Cortina d´Ampezzo. Em Veneza, optamos por não dormir na ilha, uma vez que os preços são um pouco excessivos. Assim, decidimos ficar na localidade de Mestre, mesmo junto à estação, a cerca de 10 minutos de comboio de Veneza.

 

Informação Útil

Estacionamento Lago di Dobbiaco: 5€/ dia (existe também um parque gratuito, mas pequeno próximo do lago)

Estacionamento Lago Di Braies: 8€/ dia (depois das 18h é gratuito)

Acesso ao Tre Cime (refúgio Auronzo): 30€

Outro Ponto de Interesse: Lago di Sorapis, o lago mais azul das Dolomitas, mas também o de mais difícil acesso, sendo necessário caminhar durante cerca de 4h (ida e volta)

Para Dormir: AO Hotel Venezia Mestre 2 (Mestre, Veneza)

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Dia 5 – Veneza

Veneza são 117 pequenas ilhas separadas por canais e ligadas por 434 pontes, uma cidade única, marcada por diferentes estilos arquitetónicos, não existe outra igual, nem idêntica no mundo, daí ser tão singular.

Para nós, chegar a Veneza foi surpreendente. Sabíamos que era uma cidade lindíssima, mas estar ali é algo mais, é encantador. A cidade é atraente, é charmosa, é romântica, é mágica!

Veneza é a capital da região de Veneto e o seu nome deriva do antigo povo que aqui habitava: os Veneti. Foi uma grande potência marítima durante a Renascença, tendo sido também um grande centro comercial, especialmente de produtos como a seda, a fibra e especiarias.  É hoje conhecida como a Cidade Flutuante ou ainda a Sereníssima. A única praça ou Piazza de Veneza é a Praça São Marco, as outras pequenas praças são chamadas Campo

Como já referimos, dormimos em Mestre e, logo pela manhã, apanhamos o comboio que nos levou até Veneza em 10 minutos. O carro ficou estacionado no parque de estacionamento junto à estação de comboios.

Quando chegamos, entramos de imediato, no Vaporetto (um barco tipo carreira que navega no canal principal) e seguimos em direção à Praça de São Marcos. Bem, podemos afirmar, que é fantástico chegar à praça de São Marcos de barco, já para não falar da viagem em si, que é fabulosa.

Encontramos a Praça de São Marcos apinhada de gente. Passamos pela deslumbrante Basílica de São Marcos de estilo bizantino, de seguida o Palácio Ducal com os seus típicos arcos ogivais de estilo gótico. Veneza sempre a surpreender-nos pela sua diversidade.

A cidade possui imensos pontos de vista, no entanto, uma das coisas que mais apreciámos foi vaguear e explorar as ruas e ruelas à descoberta dos cantos e recantos mais escondidos. Gostamos, sobretudo, de sentir a atmosfera e o modo de vida dos locais. Desde a Praça de São Marcos fomos caminhando, cruzando ruas e canais, até à estação de comboio. Não fizemos o típico passeio de gôndola, por acharmos um pouco caro para quatro pessoas.

Deixámos Veneza para trás e seguimos viagem rumo à cidade de Reggio Emilia, local onde pernoitamos.

 

Informação Útil

Bilhete Comboio Mestre Veneza: 1,35€

Bilhete Vaporetto: 7,00 € (1h) / 18 € (12 horas seguidas) /20 € (24 horas) / 25 € (36 horas) / 30 € (48 horas) / 35 € (72 horas) / 50 € (7 dias) – Funciona das 4:30h às 00:30h

Bilhete Gôndola: 20€/ pessoa

Estacionamento Mestre: 24€ /dia

Outros Pontos de Interesse: Teatro La Fenice; Torre dell’Orologio; Bairro de Cannaregio e Dorsoduro; Catedral Santa Maria della Salute; Ilha San Giorgio Maggiore; Ilhas de Murano e Burano

NOTA: Nos comboios, autocarros e vaporetto é necessário validar o bilhete antes de embarcar

Para Comer: Happy Pizza: pizzas e massas deliciosas feitas na hora, para comer no local ou para take away

Para Ficar: Holliday Inn Express Reggio Emilia

 

Dia 6 – Cinque Terre

Mais um dia expectante se avizinhava. Saímos de Reggio Emilia, bem cedo, em direção a La Spezia, local onde deixamos o carro e apanhamos o comboio que nos levou pelos cinco vilarejos mais coloridos de Itália, as Cinque Terre.

Estas cinco aldeias juntamente com Porto Venere e as ilhas de Palmaria, Tino e Tinerro foram declaradas em 1997 Património da Humanidade pela UNESCO. O vinho é o produto mais conhecido de Cinque Terre sendo os mais conhecidos o schiacchetrá e o bianco 5 Terre. Ali, pode-se, ainda, degustar o típico doce de limão ou comprar um dos melhores pesto genoveses. Nós, acabámos por comprar um risotto delicioso!

Para visitar os vilarejos comprámos, diretamente na estação de La Spezia, o passe Cinque Terre Card Train, o qual dá acesso ilimitado aos percursos pedestres do parque e aos comboios que fazem a ligação entre Levanto e La Spezia passando pelas 5 aldeias.

De norte a sul temos: Monterosso-Vernazza-Corniglia-Manarola-Riomaggiore. Estacionamos o carro no parque de estacionamento mesmo junto à estação, apanhamos o comboio e, decidimos ir diretamente para Monterroso, uma vez que fomos muito cedo e, Monterrosso é o primeiro vilarejo iluminado pelo sol da manhã. A partir daí, fomos parando nas restantes e pela ordem que referimos. Almoçamos em Vernazza e terminámos em Riomaggiore. Impressões? Gostamos, mas não adoramos. São bonitas, são coloridas, são singulares, no entanto, não estão muito bem preservadas, há lixo por todo o lado e imensos turistas. Para além disto, o comboio, as suas estações, túneis e demais serviços, retiram a beleza das mesmas.

Com o dia a terminar, seguimos viagem para a lindíssima cidade de Florença.

 

Informação Útil

Ingresso Cinque Terre Card Train: 16€ (adulto) / 10€ (júnior)

Estacionamento La Spezia: 10, 50€ (5h)

Para Comer: Lunch Box (Vernazza): super económico e super saboroso! Sandes, pizzas e sumos naturais divinais

Para Ficar: Wine Apartments Florence (Florença)

 

Dia 7 – Florença

Florença é charme, Florença é arte! Para além de ser a Cidade Natal de Dante Alighieri, autor da Divina Comédia, Florença possui várias obras de artistas do Renascimento como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Giotto di Bondone, Sandro Botticelli, Donatello, Rafael e muitos outros.

Tinha chegado o tão aguardado dia, sobretudo, para a Sofia, apreciadora de arte. Logo pela manhã, fomos conhecer a Galleria degli Uffizi, um dos mais famosos e antigos museus do mundo (maior e mais antigo da Itália) e as suas magníficas obras de arte, entre as quais, se destacam o “Nascimento de Vénus” e a “Primavera” de Boticelli, e “A Anunciação” de Leonardo Da Vinci.

No final da visita, percorremos algumas das ruelas da cidade e almoçamos num dos muitos restaurantes que por ali existem.

À tarde e, continuando, no trilho dos grandes mestres, visitamos o Palazzo Vecchio, local onde se evidencia o grandioso Salone dei Cinquencento, local projetado por Vasari.

De volta às ruas e avenidas, passeámos em redor da monumental Catedral de Santa Maria del Fiore, o Duomo de Florença, com 153 metros de comprimento e 90 metros de largura no transepto, enquanto o tambor da cúpula possui 54 metros. A construção iniciou-se em 1296 com projeto de Arnolfo di Cambio sobre as fundações da antiga Catedral de Santa Reparada. Após a morte de Arnolfo, passou pela supervisão de Giotto di Bondone, depois por Francesco Talenti e teve a sua cúpula construída por Filippo Brunelleschi.

De seguida, passámos pela lindíssima Basílica de Santa Croce, comemos mais um delicioso gelado na Gelataria Venchi e, terminámos o final de dia, junto à majestosa Ponte Vecchio, uma das pontes mais famosas do mundo, sendo a ponte de pedra mais antiga da Europa, símbolo do romantismo que inunda toda a Florença. As origens da ponte remontam ao ano de 1354 e, durante os séculos XV e XVI, as suas casas foram ocupadas por açougueiros. Contudo, a partir do momento em que a corte se mudou para o Palácio Pitti, as lojas foram, e continuam, a albergar joalheiros e ourives.

Com a noite praticamente instalada, instalámo-nos também numa das muitas osterias espalhadas pela cidade, para nos maravilharmos com as iguarias locais. Pasta com trufas! Das melhores que já comi!

 

Informação Útil

Ingresso Galleria degli Uffizi: 20€ (adulto) / 2€ (júnior)

Ingresso Palazzo Vecchio: 19, 50€ (adulto) / 2€ (júnior)

Outros Pontos de Interesse: Cúpula de Brunelleschi; Campanário de Giotto; Igreja de S. Annunziata; Mercado central; Praça de Michelangelo; Galleria dell’Accademia; Palácio Pitti; Piazza Della Repubblica; Casa de Dante; Piazza della Signoria; Via de’Tornabuoni até a ponte Santa Trìnita. Da ponte é possível apreciar a famosíssima Ponte Vecchio do seu melhor ângulo e tirar as melhores fotos

Para Comer: Restaurante I´Brindellone (Florença)

Para Dormir: Wine Apartments Florence (Florença)

 

Dia 8 – Toscana

A Toscana é uma região do centro da Itália, que abriga paisagens exuberantes e cidades medievais. São Colinas e mais colinas, são terrenos moldados pela força da natureza que fazem da Toscana uma das regiões mais bonitas do mundo.

Logo pela manhã, seguimos viagem em direção a San Gimignano, uma das cidades mais populares da região, uma joia medieval, Património Mundial da UNESCO, verdadeiramente apaixonante. O vilarejo está cercado por muros e sua principal marca são as várias torres que por ali existem e que caracterizam a paisagem.

Seguiu-se outro vilarejo medieval, igualmente encantador, de seu nome Volterra.  De origem etrusca, a maior parte de seus edifícios são datados entre o século XII e XIII. As principais atrações são o Museu Etrusco Guarnacci, a Catedral de Santa Maria Assunta, o Palazzo dei Priori, além do Teatro Romano do século I A.C e cisternas romanas, que ficam no bonito parque Enrico Fiumi. Para além destes pontos de interesse, as pequenas ruas de pedra da cidade com os seus muitos restaurantes e lojinhas, por si só, já são um charme!

À hora de almoço, fomos provar as afamadas sandes italianas numa das muitas esplanadas e ficámos maravilhados com os sabores locais.

Estávamos na Toscana e, como tal, queríamos muito ficar num dos fabulosos alojamentos que existem na região. Assim, e como era nossa intenção descansar também um pouco, seguimos para o fantástico alojamento que escolhemos e, por ali, ficámos a sentir a Toscana.

 

Informação Útil

Para Comer: Restaurante Al Vicolino (Volterra) / Restaurante Il Piccolo Castello (Hotel Il Piccolo castello)

Para Dormir: Il Piccolo Castello

 

Dia 9 – Toscana/ Roma

De manhã bem cedo, antes das multidões, partimos em direção Siena, uma das cidades mais importantes da Toscana. Segundo a lenda, Siena foi fundada pelos filhos de Reno e durante os meses de julho e agosto recebe o tradicional Pálio de Siena, a corrida de cavalos mais antiga do mundo.

As suas construções de estilo gótico marcam o cenário, que por sinal, se encontra muito bem preservado. Na Piazza del Campo estão as principais atrações de Siena. A própria praça, que é inclinada, é onde acontece o grande Pálio de Siena e um ponto de encontro na cidade. Nessa praça, estão localizadas a Fonte Gaia, uma fonte ornamentada com esculturas, o Palazzo Comunale, construído no século XIII, o Museu Cívico e a Torre del Mangia, uma torre medieval construída a partir de 1338.

Dali, seguimos para o Duomo de Siena, construído em mármore verde, rosa e branco. A majestosa construção tem ricos detalhes, inclusive no chão, onde ficam mais de 50 murais de imagens bíblicas, construídos ao longo de dois séculos.

Depois de Siena, seguimos viagem até Montepulciano. Pelo caminho, paramos num dos spots mais concorridos para a típica fotografia que melhor ilustra a Toscana. Fica próximo do Agriturismo Baccoleno, na estrada entre Asciano e San Giovanni d´Asso.

A passagem por Montepulciano foi um pouco rápida. Esta é uma das cidades medievais da Toscana que se destaca pela produção de vinhos, nesse caso o Vinho Rosso de Montepulciano e principalmente o Vinho Nobile de Montepulciano.

Localizada a 605 metros acima do nível do mar, o burgo é cercado por muros. A via principal atravessa toda a cidade, da Porta al Prato até a Igreja de Santa Maria de Servi, passando por diferentes ruas e pela Piazza Grande, principal praça do vilarejo, local onde decorreram parte das filmagens da Saga Twilight.

Terminda a nossa incursão pela belíssima Toscana, seguimos viagem até à grande cidade de Roma.

Roma, como todos sabem, é uma Cidade Museu a Céu Aberto. Numa imensa panóplia de lugares a visitar, começamos pelo grandioso Coliseu de Roma, um dos edifícios mais emblemáticos do mundo, erguido há mais de 2000 mil anos, o maior anfiteatro construído durante o império romano, o qual sofreu bastantes alterações ao longo da história e, parte dele, hoje, são ruínas.

Dali, seguimos para o Monte Palatino e Fórum Romano, que se localizam mesmo em frente ao coliseu, passando pelo Arco de Constantino, um dos mais importantes arcos de Roma, construído em 315 d. C. para comemorar a vitória de Constantino contra Massêncio.

Entrar no Monte Palatino e no Fórum Romano é quase como recuar anos e anos na história. Este é um local que compõe uma das partes mais antigas de Roma, sendo considerado o berço da capital italiana.

O Palatino é um conjunto impressionante de construções, onde é possível ver uma infinidade de ruínas das imponentes edificações que foram construídas para a alta sociedade romana na Antiguidade.

O Fórum Romano representava o centro nevrálgico da antiga Roma. No Fórum desenvolvia-se a vida pública, cultural e económica da época republicana. O Fórum Romano era a região onde acontecia a vida pública e religiosa na antiga Roma. 

 

Informação Útil

Para Comer: Restaurante Bakery´s Pizza (Roma)

Para Dormir: Eurostars Roma Aeterna (Roma, próximo da Porta Maggiore)

 

Dia 10 – Roma

Segundo dia em Roma, e logo pela manhã fomos conhecer os Museus do Vaticano, um conglomerado de instituições culturais da Santa Sé que abrigam extensas e valiosas coleções de arte e antiguidades colecionadas ao longo dos séculos pelos diversos pontífices romanos, expostas nos muitos espaços que se ligam entre si, sendo, por isso, uma visita bastante demorada e que culmina na tão aguardada Capela Sistina.

Seguiu-se um passeio pela grandiosa Praça de São Pedro e a pela belíssima Basílica de São Pedro.

À hora de almoço, fomos em direção a uma das zonas mais cool da cidade, Trastevere, uma zona com uma atmosfera muito própria, um bairro boémio, repleto de opções gastronómicas, lotado de esplanadas e pessoas, contudo, com imensa história e cultura.

Depois de um almoço delicioso no bairro mais charmoso de Roma, partimos à descoberta da cidade, percorrendo ruas e ruelas, praças e bairros. Saímos de Trastevere, cruzamos o rio Tibre e descobrimos a lindíssimo Campo de Fiori que, literalmente traduzido, significa Campo de Flores. O nome não é à toa, de facto, o que por ali mais se vê são flores e mais flores. A praça encanta pela beleza florida a cada esquina e a cada bancada no mercado que todas as manhãs ali é realizado.

Seguimos em direção à Piazza Navona, uma das mais célebres de Roma, cuja forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga, espaço para mais de 30.000 espectadores, onde os cidadãos romanos assistiam aos jogos atléticos gregos. Ali, o destaque vai para as magníficas três fontes construídas sob o mandato de Gregorio XIII Boncompagni: Fontana dei Quattro Fiumi, Fontana del Moro e Fontana del Nettuno. Trata-se de uma zona muito animada onde é possível observar artistas de rua, como mágicos e dançarinos, praticamente a qualquer hora do dia. Os edifícios mais importantes que estão na praça são o Palazzo Pamphilli e a Igreja de Santa Agnes

Por entre ruas e cruzamentos, passando pelo Panteão, chegamos à tão aguardada Fontana di Trevi, a fonte mais bonita de Roma e uma das mais bonitas do mundo, com 20 metros de largura por 26 metros de altura. A origem da fonte remonta ao ano 19 a.C., época em que a Fontana constituía o final do aqueduto Aqua Virgo. A primeira fonte foi construída durante o Renascimento, sob as ordens do papa Nicolau V. O aspeto final da Fontana di Trevi data de 1762 e o nome de Trevi deriva de Tre Vie (três vias), já que a fonte era o ponto de encontro de três ruas. Como sempre, este local estava apinhado de gente, quer para a fotografia, quer para lançar a moeda do desejo. Como dado curioso, a cada ano é retirado aproximadamente um milhão de euros da fonte. Desde 2007, esse dinheiro é usado com fins benéficos.

Terminámos o dia junto à imponente Catedral de Santa Maria Maggiore, maior das igrejas dedicadas à Virgem Maria, sendo também uma das quatro grandes basílicas da cidade. Foi erguida no topo do Monte Esquilino, a única que preservou a estrutura cristã primitiva, ainda que reforçada por ajustes posteriores. Foi construída no quinto século D.C. numa antiga igreja.

 

Informação Útil

Para Comer: Restaurante La Canonica Trastevere (Roma)

Para Dormir: Eurostars Roma Aeterna (Roma, próximo da Porta Maggiore)

 

Dia 11 – Roma

Já o Sol brilhava sobre Roma, quando nos levantámos para o que seria o último dia em Roma. Apanhámos o Bus e seguimos diretamente para a Piazza del Popolo, uma das mais famosas de Roma. A Igreja de Santa Maria del Popolo, ao lado da porta, foi erigida no século XI no local onde Nero morreu e foi sepultado, sendo mais tarde reconstruída por Baccio Pontelli e Andrea Bregno, entre 1472 e 1477, que lhe imprimiram um aspeto maioritariamente renascentista. Entre 1655 e 1660, o papa Alexandre VII decidiu restaurar a igreja, para isso encarregou Gian Lorenzo Bernini, desta vez imprimindo-lhe uma expressão barroca que permaneceu até hoje. A igreja acolhe obras artísticas de grande relevo: de Caravaggio, bem como vários frescos de Pinturicchio, No campo da arquitetura, está patente a marca de Rafael Sanzio e de Bramante, e algumas esculturas de Andrea Bregno e de Gian Lorenzo Bernini, como o magnífico órgão sobre dois anjos em bronze.

Continuamos pela Via del Babuino e chegamos à Piazza di Spagna, um dos locais mais concorridos de Roma. As escadas da praça, construídas no início do século XVII, são a atração principal. Estas, para além da vista que proporciona sobre a cidade, foram também palco de desfiles de alta moda e cenário para alguns filmes. Também merece a atenção a Fontana della Barcaccia, criada por Bernini, em forma de barco, com os emblemas da sua família.

De seguida, caminhamos em direção à Piazza Berberini, construída em 1625, uma das mais emblemáticas de Roma, conhecida por abrigar as Fontes do Tritão e das Abelhas, feitas por Bernini. Houve ainda tempo para uma pasta antes da partida num dos muitos restaurantes próximos da estação de comboios Termini, local onde apanhámos o Bus que nos levou até ao aeroporto de Fiumicino a cerca de 50Km do centro da cidade, terminando, desta forma, uma viagem maravilhosa por um país igualmente incrível e muito diverso!

 

Informação Útil

Para Comer: Restaurante La Taverna Cucina Típica Romana (Roma)

Ingresso Bus Roma – Aeroporto Fiumicino: 7€

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Palavras Úteis

  • Ciao – Olá / Adeus
  • Grazie – Obrigado
  • Per Favore – Por favor
  • Prego – De nada
  • Buon Giorno – Bom dia
  • Buona Sera – Boa Noite
  • Buon Pomeriggio – Boa tarde
  • Come sta? (singular) – Como está?
  • Mi scusi – Desculpe-me
  • Quanto costa? – Quanto custa?
  • Arrivederci – Adeus
  • Gabinetto – WC
  • Mangiare – Comer
  • Stazione – Estação de comboios
  • Ristorante – Restaurante
  • Gelato – Gelado

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Sobre

Olá, somos a Carla, o Leonel, a Sofia, a Francisca, e adorámos partir à descoberta do mundo juntos!

Aqui, partilhámos os vários destinos que já visitamos, os hotéis onde ficamos hospedados e os restaurantes que experimentámos. Queremos inspirar quem nos visita, a viajar e a experimentar, pois consideramos que a vida é uma soma de experiências e uma constante procura. Nesta procura, buscamos locais, espaços, gastronomia, cultura, pessoas e, acima de tudo, a felicidade que é poder conhecer, valorizar e preservar o mundo maravilhoso que temos.

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