O Mosteiro de Alcobaça é um dos melhores exemplares da arquitetura portuguesa do século XII. Inscrito na lista do Património Mundial da Unesco desde 1910 e membro da Carta Europeia das Abadias e sítios Cistercienses, constitui a mais significativa abadia cisterciense portuguesa. O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça também é conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça. Em 2007 foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
Foi fundado em 1153, por doação de D. Afonso Henriques, à Ordem de Cister, pela vitória contra os Mouros na batalha de Santarém.
Foi uma das mais poderosas abadias da Ordem de Cister e conserva quase integralmente os lugares regulares medievais, além dos túmulos góticos de D. Pedro e D. Inês de Castro, do século XIV.
Os monges brancos chegaram ao convento naquela época, acabando por abandonar a abadia velha apenas em 1222, para ajudarem na edificação da nova abadia enquanto se dedicavam também à lavoura para o seu sustento, trabalhando também na área das letras.
Na igreja são visíveis novas formas construtivas enformadas pelos valores de austeridade e pureza promovidos pela doutrina de São Bernardo e aspetos decorativos de vegetalismo nos capiteis, adotando uma cabeceira com capela-mor de duplo-tramo, circundada por um deambulatório de novas capelas amparadas exteriormente por arcobotantes.
Desta primeira fase construtiva existe o transepto, o coro dos monges e todo o traçado geral do mosteiro.
Da segunda fase prevalecem as naves e da terceira fase os dois últimos tramos de naves e a fachada original da qual resta apenas o portal.
Os mesmos valores de gravidade existem em todo o conjunto das dependências conventuais e medievais:
– O Claustro do silêncio
– O Refeitório
– A Sala do Capítulo
Ao longo dos tempos, o mosteiro foi-se afastando da sobriedade defendida por São Bernardo para dar lugar a uma grande riqueza decorativa.
A sua fachada principal ergue-se, atualmente, para uma ampla praça lajeada da autoria de Gonçalo Byrne.
Em 1834, os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência de um decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal.
Preço
6€ adulto
Gratuito – 1º domingo de cada mês
Horário
9h às 18h (outubro a março)
9h às 19h (abril a setembro)
Encerra a 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 20 de agosto e 24 e 25 de dezembro