“Pequena”
Partindo à descoberta de novos e empolgantes países europeus, aproveitámos o fim de semana prolongado e o bom tempo primaveril para conhecer um dos mais pequenos países da Europa, o Luxemburgo.
Dia 1
Apanhámos o avião à tarde. Duas horas e, depois de uma agradável viagem de avião, deparámo-nos com o cheiro de um novo país.
Saímos do pequeno aeroporto e apanhámos um autocarro que nos deixou perto do hotel onde ficamos hospedados. Desenrascando o nosso melhor inglês, confirmámos algo que já tínhamos ouvido falar, mas que nos pareceu mentira à primeira vista. Todos os transportes públicos são completamente grátis no Luxemburgo.
Já noite cerrada, fizemos os últimos metros a pé pela cidade até ao Novotel, um hotel situado na parte moderna, com ótimas condições e um Bistrô com massas de comer e chorar por mais. Despachámos as questões logísticas e apressámo-nos para a cama, para descansar o mais possível. Tínhamos muita coisa para ver nos dias seguintes.
Dia 2
Acordámos bem cedo, como sempre fazemos nestas viagens onde o escasso tempo é o maior inimigo para as nossas almas exploradoras, apanhámos o Tram, que funciona como uma espécie de metro ao ar livre, e rumámos à parte antiga da cidade. Algo que nos chamou à atenção logo de início, e que nos fartámos de comentar ao longo de toda esta viagem, foi a limpeza e organização que o país tem. Todas as ruas e espaços públicos são incrivelmente cuidadas, bem como os transportes públicos, que chegam e partem exatamente às horas designadas.
Saímos já no centro da cidade e procurámos um pequeno café onde tomamos o pequeno-almoço. Precisávamos de energia, já que íamos andar o dia todo. A primeira parte do dia foi feita com passeios pelas ruas. Há paisagens e edifícios bonitos para fotografar a cada esquina. Toda a cidade parece tirada de um conto de fadas. Os edifícios de telhado preto acastelados, como gostávamos de lhes chamar, faziam-nos imaginar que tínhamos recuado no tempo e nos encontrávamo-nos numa época em que reis e rainhas davam grandes banquetes e festas para a sua nobreza.
Encontrámos também uma quantidade enorme de recantos e miradouros com uma vista incrível para as diversas partes da cidade. Passámos pelas Casamatas, Património Mundial da UNESCO e de seguida caminhámos mais um pouco até ao elevador panorâmico, paragem obrigatória para quem quer as melhores fotos.
Depois, descemos no elevador e demos uns passeios à beira do rio. Encontrámos um Museu de História Natural e decidimos explorar. Este tinha uma infinidade de esculturas de grandes e pequenos animais, insetos, e monstros que já estão extintos há muitos anos, para não falar na quantidade de temas e conceitos que abordam as mais diversas áreas do conhecimento. Sendo os preços para visitas tão acessíveis, é uma atividade que recomendo.
Subimos, desta vez a pé, até à parte mais alta da cidade e caminhámos pelas ruas, parando aqui e ali para uma foto, indo de encontro à praça principal. Com um bonito edifício antigo, rodeado de restaurantes, aproveitámos para aí almoçar, enquanto ouvíamos um violinista que tocava para quem passava.
Continuámos com as nossas voltas e passeios, tentando descobrir e explorar ao máximo, porque grande parte da beleza destas viagens está em encontrar os pontos mais bonitos e até menos conhecidos, como um castelo ou um jardim.
Passadas algumas horas, fomos dar a um edifício engraçado, que se assemelha a um cubo de pedra, que era, nem mais nem menos, que o Museu Nacional de História e Arte. Um museu muito completo, com exposições sobre uma panóplia de temas, onde apenas pagámos uma pequena quantia para vermos a exposição temporária. Todo o museu era muito completo e diverso, mas a minha parte preferida foi sem dúvida a exposição sobre arte antiga, uma coleção que contava com um quadro de Rosso Fiorentino, um dos meus pintores preferidos.
O sol começava-se a pôr quando tivemos que sair do museu, devido à hora de encerramento. Acabámos o dia com um último passeio na parte antiga da cidade, antes de apanharmos outra vez o tram para a parte nova e moderna da cidade. Aproveitámos a viagem por mais um bocadinho, e fomos até ao centro comercial, onde jantámos. Depois, voltámos ao hotel, para descansar as pernas, que já o pediam.
Dia 3
O terceiro dia foi feito de imprevistos, mas não deixou de ser menos importante. A nublada manhã começava a dar indícios que iria chover. Apressámo-nos para o tram, e depois para a cobertura de um edifício que queríamos visitar – o Mudam Luxemburgo Museu de Arte Moderna. Muito diferente do museu que visitámos no dia anterior, este, sem dúvida, era muito mais abstrato e estranho aos primeiros olhares. Eu, sendo uma amante de arte renascentista, posso dizer que um destes museus não seria a minha primeira escolha, mas ainda assim, foi interessante ver coisas novas e diferentes.
Infelizmente, quando acabámos a visita, tinha começado a chover. Os nossos planos tiveram, por isso, de ser mudados. Sendo que os transportes públicos dentro do Luxemburgo são grátis, decidimos que a melhor maneira de passarmos o dia e nos abrigarmos da chuva seria uma viagem de comboio. Apanhámos novamente o tram, que nos levou até à estação ferroviária e almoçámos qualquer coisa rápida. Sem precisarmos sequer de bilhete, entrámos à hora, e sentámo-nos numa carruagem extremamente bela e limpa. O Luxemburgo continuava a surpreender-nos com a qualidade dos transportes.
O passeio foi extremamente agradável e tivemos, assim, uma visão mais ampla daquilo que é o Luxemburgo rural. Acabámos por ir até uma pequena vila que faz fronteira com a Alemanha.
Fizemos a mesma viagem de volta e, no regresso à capital, demos mais uns passeios pelo centro, terminando num café que já tínhamos visto na Internet e que nos parecia ideal para os amantes de chocolate, num final de dia. A Chocolate House fica num pequeno edifício decorado com imensas flores o que lhe confere um aspeto campestre muito convidativo. A especialidade e originalidade, está na enormíssima colher de chocolate que adoça o leite. E havia fatias de bolo a acompanhar!
Voltámos finalmente para o hotel, acabámos por lá jantar e ficámos a descansar as pernas até que viesse o sono, que não tardou a vir. Estávamos exaustos, mas felizes.
Dia 4
Atestámos as barrigas para não perdermos tempo com lanches e lanchinhos e pegámos no carro. Neste dia o nosso plano era conhecermos o maior número de algo que era tão famoso no Luxemburgo, os castelos. Havia uma rota que tínhamos ouvido falar, e que pretendíamos fazer. Chama-se Rota Vale dos SeteCastelos, cada um mais belo que o outro, uns visitáveis, outros em ruínas, cada um com o seu charme.
Para mim, aquele que mais me encantou foi o castelo de Vianden, um belo e enorme castelo erguido numa colina, rodeado por uma floresta de perder de vista. É o verdadeiro castelo dos contos de fadas. Encontra-se em ótimo estado, é visitável e o interior leva-nos a um tempo distante. Os quartos, decorados com a mobília antiga, as salas de armas e de jantar, os salões de festa, tudo nos fazia imaginar a vida dentro daquele castelo de sonho, há séculos atrás.
Ainda houve tempo para conhecermos La Rochette, o vilarejo mais português do Luxemburgo, onde se ouvia falar a nossa língua a cada esquina. Almoçámos num café tipicamente português.
Poucas horas depois estávamos em direção ao aeroporto. Os dias passaram a voar, mas foram cheios. O Luxemburgo foi, certamente, um país marcante, quer pelas pessoas, pela sua maneira de viver, pelos castelos, ou pelas paisagens. É um destino que recomendo, e que espero um dia regressar.
“Mais Pequena”
Voltamos a viajar e desta vez de avião! Há quase um ano que não andávamos de avião, então partimos à descoberta de um dos países mais pequenos da Europa, o Luxemburgo.
Dia 1
O nosso voo foi à tarde. Depois de 2 horas no avião, tivemos as primeiras impressões sobre o país, na minha opinião um belo destino, parecia-me repleto de bosques, castelos e lindas mansões.
Saímos do aeroporto, apanhámos um autocarro, sempre a tentar desenrascar com o nosso inglês incrível (só que não), e lá fomos em direção ao nosso hotel. Fiquei muito surpreendida com a gratuitidade dos transportes públicos, pois para além de pouparmos dinheiro, evita ter a preocupação de comprar os bilhetes.
Fomos para o hotel com a máxima pressa, e fomos logo dormir para descansar, uma vez, que nos esperava dias repletos de experiências e conhecimento.
Dia 2
Como de costume, nestas viagens, acordamos bem cedo e começamos a explorar a parte mais antiga da cidade do Luxemburgo. Fomos de tram e, durante a pequena viagem, reparamos como a limpeza, a arquitetura, a organização, TUDO era incrível! Fomos à procura de um sítio para comer o pequeno-almoço, já que precisávamos de energia. A manhã foi, basicamente, caminhar pelas ruas e explorar todos os pontos de interesse.
Ao longo do nosso passeio, passamos por vários miradouros, pelas Casamatas, Património Mundial da UNESCO e, depois, fomos dar a um elevador panorâmico. De seguida, encontramos um Museu de História Natural que era incrível, preços superacessíveis. O que mais me encantou foram as esculturas 3D de animais da floresta, do oceano, do deserto,… Na última sala do museu há um escorrega que leva o visitante para a saída, era super fixe, eu fui lá duas vezes.
Dirigimo-nos para a parte alta da cidade onde havia uma praça com vários restaurantes, aproveitamos para almoçar. Depois, enquanto, os meus pais tiravam fotos, eu e a Sofia fomos ver e admirar um violinista que estava a tocar na rua. Demos mais voltas e voltas às ruas e fomos ao Museu Nacional de História e Arte. Um museu muito completo, com várias exposições, eu fiquei surpreendida pela quantidade de objetos expostos. Depois, fui com a Sofia ver a sala de Arte Antiga, com muitos quadros, admitindo que não aprecio muito arte, mas reconhecendo que dá para captar certas coisas.
Com o dia a terminar, apanhamos um tram e seguimos viagem até ao centro comercial onde jantámos. Regressámos fomos para o hotel, pois já estávamos muito cansados.
Dia 3
Assim que acordamos, levantámo-nos e dirigimo-nos para o Mudam Luxemburgo Museu de Arte Moderna, que também não é das minhas primeiras escolhas, mas estávamos num novo país e, como tal, temos de experimentar coisas novas.
No final da visita, estava a chover, então resolvemos fazer uma viagem de comboio pelo Luxemburgo. Apanhamos, mais uma vez, o tram até à estação ferroviária onde entrámos num comboio que nos levou pela zona mais rural do Luxemburgo.
O passeio foi incrível, eu com os meus fones a ouvir a minha música favorita, a ver aquela paisagem, foi qualquer coisa, uma sensação e uma experiência fantástica.
Nós paramos numa vila que faz fronteira com a Alemanha, um país que também tenho interesse em visitar um dia.
Fizemos o mesmo trajeto de regresso à cidade do Luxemburgo e, como estávamos com fome, fomos a um café que tínhamos visto e que era simplesmente incrível, não tenho palavras, a Chocolate House que fica num lindo pequeno edifício com flores e plantas à volta da porta que eu amei. Entramos e ficamos encantados com tanto chocolate em colher, chocolate moldado, bolos, meu Deus! Pedimos uma mesa e fomos para o andar de cima. O cardápio chegou-nos e ficamos até um pouco confusos com a quantidade de sabores. Eu a Sofia fomos, ainda, escolher duas fatias de bolos para acompanhar as nossas bebidas quentinhas.
O resto do tempo, foi passado, uma última vez, no museu que tínhamos visitado no dia anterior. Com o dia a encaminhar-se para o final, voltamos para o hotel e aproveitamos para jantar lá. De seguida fomos exaustos para a cama onde dormimos tranquilamente, depois de um bom banho.
Dia 4
Acordamos, novamente, super cedo, e não perdemos tempo a ir para o carro, com a intenção de visitar imensos castelos. Havia uma rota que queríamos muito fazer. Chama-se Rota Vale dos Sete Castelos, onde cada castelo é mais bonito que o outro, uns podíamos visitar, mas outros estão em ruínas, contudo, todos são todos deslumbrantes!
Parámos para almoçar em La Rochette, o vilarejo mais português do Luxemburgo, onde se ouve falar Português a cada esquina. Almoçámos num café com várias comidas típicas portuguesas, um Bitoque, para ser mais exata.
Mais meia volta aos castelos, sobretudo, o de La Rochette e o castelo de Vianden que parece um castelo dos contos de fadas. Visitámos o seu incrível interior, onde ainda estão as mobílias antigas, usadas noutros tempos. Muito interessante!
Com muita tristeza já íamos a caminho do aeroporto para voltar para casa. Luxemburgo foi um pais super fixe, vi e aprendi bastante, é incrível e, um dia, tenciono voltar.