Pequena
Partindo à descoberta de novos sítios no mundo, desta vez, e com a nossa caixinha das poupanças a permitir, juntámo-nos para desenhar mais ou menos aquilo que seria o nosso roteiro para a inesquecível viagem que faríamos no verão. A ideia de fazermos uma viagem de 1 mês era um tanto inédita, mas estávamos à altura do desafio, e muito entusiasmados.
Depois de decidirmos a pouca roupa que levaríamos, despedimo-nos da família e dos amigos, sabendo que voltaríamos com muitas histórias e aventuras para contar.
A França foi o nosso primeiro destino. Apesar de já termos visitado alguns pontos do país, havia e haverá muito mais para explorar. Conhecemos tantos sítios diferentes nos poucos dias em que estivemos no país, que é difícil escolher e escrever sobre o que mais gostámos.
Começando em Biarritz, e sempre rumando a norte, passámos por dois belos châteaux que tenho de mencionar, o château de Brissác e o château Pléssis-Bourre que nos transportaram para uma época distante e bastante diferente da nossa.
Chegámos a uma das atrações pela qual mais ansiávamos em França, o deslumbrante e inconfundível Mont Saint Michel. Tal e qual como nas fotos, mal chegamos ao local percebemos logo porque é que este incrível lugar é um dos pontos mais visitados no país. O vilarejo amuralhado está recheado de lojinhas de lembranças, cafés, restaurantes, e todo o tipo de coisas. A abadia, no topo, para além das vistas descomunais, vale também pela visita ao seu interior. Foi um dos sítios mais belos que já visitámos e que esperamos regressar um dia.
Aproveitando a nossa estadia na parte mais a norte da França, não nos podíamos ir embora sem antes visitar a encantadora zona da Normandia. Infelizmente, tínhamos o tempo um pouco contado, mas conseguimos conhecer uma das praias onde se deram os famosos Desembarques aquando do Dia D. A região está também repleta de museus e simuladores que tentam dar a conhecer esta época tão importante da História.
Seguiu-se Giverny e a bela Casa e Jardins de Monet. Sendo Monet um dos meus pintores preferidos, o lugar onde o mesmo habitou e criou muitas das suas obras, revelou-se um pequeno e encantador mundo à parte. A casa está repleta de quadros, arte e cultura. Visitamos as várias divisões, nomeadamente, o seu atelier, onde pudemos ver alguns esboços e pinturas. Os jardins são uma obra da jardinagem. Toda a casa está rodeada de várias espécies de flores de todas as cores e feitios. Os lagos dos nenúfares são uma das principais atrações de onde resultaram os seus mais admirados quadros. E, por fim, a loja de lembranças é uma perdição. O mais difícil é escolher só uma coisinha ou duas para trazer connosco.
Apressámo-nos para chegar a Versalhes, uma cidade nos arredores de Paris, conhecida pelo colossal palácio e os majestosos jardins que o rodeiam. O espaço é a definição de luxo e ostentação. Os jardins são, igualmente, majestosos, no entanto, lamentamos que a maior parte das fontes estivessem desligadas, se assim não fosse, daria um ar ainda mais esplendoroso aos jardins.
No dia seguinte, chegámos finalmente à capital. Apanhámos um metro que nos levou a um dos monumentos mais famosos do mundo, a inigualável Torre Eiffel. E mesmo já tendo tido o privilégio de visitar esta obra de arquitetura há uns anos, penso que teve o mesmo impacto que da primeira vez, é um daqueles sítios capazes de nos tirar sempre o fôlego.
Seguimos para o tão aguardado Louvre. Pessoalmente, eu estava entusiasmadíssima por visitar o museu, um dos mais emblemáticos de todo o mundo. Com tantas obras para ver, destaco todos os quadros de Botticelli, por ser um dos meus pintores preferidos, os de Caravaggio, Rosso Fiorentino, Vasari, e os de Leonardo Da Vinci, com especial ênfase ao quadro mais famoso do mundo, a Mona Lisa. Tivemos de esperar numa fila com centenas de pessoas para pudermos ver um pouco mais de perto uma das obras mais misteriosas do planeta, mas valeu a pena. Entre as esculturas, as que mais apreciei foram a Vénus de Milo, Vitória de Samotrácia, Psique reanimada pelo beijo do Amor e Escravo Morrendo de Michelangelo. É um museu extraordinário, cheio de História, Arte e Cultura ao qual espero voltar no futuro.
Ainda em Paris aproveitámos para rever o Arco do Triunfo e os Campos Elísios, onde comemos uns deliciosos e típicos macarons. Chegado o fim do dia, despedimo-nos da cidade a contemplar a Torre Eiffel iluminada pelas luzes.
Com apenas mais um dia em França, o último destino foi Colmar, um vilarejo adorável. Provamos as típicas Tartes Flambées, uma espécie de pizza com uma massa mais fina, crocante e um pouco diferente, e com molho de natas em vez do de tomate.
Com apenas oito dias de viagem até ao momento, já tínhamos visto, experienciado e vivido tantos momentos inesquecíveis, que só podíamos estar e estávamos, imensamente, felizes.
A Alemanha foi o segundo país na nossa rota. Para além da Floresta Negra e da Estrada Romântica, passamos algum tempo na deslumbrante zona da Baviera, uma região com verdes prados e belas montanhas. Durante a nossa estadia, vimos um sem número de belas cascatas, lagos e paisagens de encher a alma. Visitámos uma torre que serviu de inspiração para a famosa “prisão” da Rapunzel, e mergulhámos em alguns dos lagos com a água mais limpa e cristalina que já vimos.
Em Mittenwald, um dos vilarejos típicos alemães mais encantadores, pudemos explorar um museu onde os violinos são a atração principal.
Seguiu-se o Castelo de Neuschwanstein, em Füssen. Com visitas guiadas e áudio-guias em dezenas de línguas, incluindo português, o que nos surpreendeu pela positiva. A excursão ao palácio foi de tal forma organizada e bem estruturada que tornou todo o passeio ainda mais agradável. O castelo por dentro é, realmente, como o rei Ludwig o idealizou para ser, um mundo à parte. Todos os adornos, mobiliários e decoração nos fizeram sentir verdadeiros governantes de um reino distante e mágico.
Por último, uma pequena aventura que não tínhamos planeado, acabou por se tornar numa das melhores diversões que tivemos por aqui. Fomos experimentar o Alpine Coaster, uma espécie de montanha russa que desce pela encosta de uma montanha. Subimos, primeiro de teleférico, e depois descemos, dois a dois, num carrinho com acelerador e travão. Foi uma das aventuras mais divertidas que tivemos, certamente, a repetir.
Dávamos, assim, por terminado o nosso tempo por este belo país. Alemanha é, sem dúvida, um dos melhores destinos para os amantes da Natureza, lagos, montanhas, etc.
Apesar da Áustria ser um dos países que mais ansiava conhecer, visitamos apenas três belas cidades. Innsbruck, que fica pertíssimo da fronteira com a Alemanha, que gostei especialmente pelas casinhas com várias cores e Salzburgo que foi a minha preferida. Sendo Salzburgo a Terra Natal de um dos mais influentes músicos de toda a história, Mozart, eu estava em pulgas por ver todas as atrações relacionadas com este ícone. Acabámos por ir ao museu, que se situa na casa onde Mozart cresceu. Pudemos assim aprender um pouco mais sobre a sua infância, família e percurso musical. Acabei por trazer um pequeno piano da lojinha de lembranças e uma pequena caixinha de música que toca Liebestraum Nº 3, uma das composições mais famosas de Liszt, outro emblemático pianista e compositor. Devo por isso dizer que este país é um sonho para amantes de música clássica e outras artes, como ópera, dança, etc. Antes de deixar o país ainda fizemos uma breve passagem pelo deslumbrante vilarejo de Hallstatt. Tive pena de não pudermos ficar mais uns dias, mas sei que voltarei um dia.
Seguimos para sul, para o quarto país da nossa viagem de um mês. A Eslovénia acabou por ser uma surpresa para mim, já que não sabia praticamente nada em relação ao país, mas uma surpresa boa.
O nosso foco passou um bocado por aquilo que é a paisagem “cartão de visita” da Eslovénia, o lago Bled. Um belo lago de águas azuis cristalinas, com uma pequena ilha no seu centro, é realmente um ponto a visitar e que recomendo bastante. Acabámos por dar por lá uns mergulhos e fizemos também uma pequena viagem de barco a remos até à ilha, que é encantadora. Sendo as suas dimensões muito reduzidas, conta com uma igreja e uma torre do relógio, que segundo a lenda, quem tocar três vezes no sino pode pedir um desejo que este realizar-se-á. Um pequeno café, geladaria e uma lojinha de lembranças completam o local. Comprado o souvenir e de volta à margem, subimos ainda a um miradouro de onde se tiram as melhores fotos para o lago. Foram uns quinze minutos de subida exaustiva, mas que no final valeram a pena.
Uma das iguarias que mais gostei na Eslovénia foi o seu bolo típico, chamado de Kremsnita ou Cream Cake. Costumo ser um pouco relutante quanto a doçaria tradicional, mas este bolo é realmente uma delícia e, assim, acabámos por repetir duas ou três vezes.
A última atração no país foi um passeio por um bosque, lagos e cascatas, onde todos os ângulos davam uma fotografia deslumbrante. Chama-se Desfiladeiro de Vintgar e recomendo vivamente a todos os que gostam de passeios ao ar livre.
A Croácia era, inicialmente, o quinto e último país na nossa lista, mas decidimos às vésperas estender o contador de países para mais um. Apesar de eu não ser fã da praia e do calor, gostei bastante de conhecer, essencialmente por causa da ilha de Brač, da cidade de Dubrovnik e dos famosos lagos no Parque Nacional dos Lagos de Plitvice.
Acredito que a Croácia é um destino incrível para amantes do verão e do sol, para aquilo que é uma espécie de segundo Algarve como nós assim comparámos. Grande parte da paisagem junto à costa da Croácia é deserta e árida, e não existem praias de areia fina como estávamos habituados, já que são todas de cascalho.
Depois de alguns dias de praia e piscina, chegámos a Split, onde apanhamos um ferry para a famosa ilha de Brač. A ilha é muito bonita, e a marina no vilarejo de Bol à noite é um lugar incrivelmente agradável para se jantar, dar um passeio ou comer um gelado. A famosa praia de Zlatni Rat, a mais emblemática da Croácia, é interessante pela sua forma peculiar, no entanto, não a achei tão paradisíaca como as imagens a fazem crer, também pelo facto de já estar muito explorada e comercializada. Um aspeto negativo no acesso a esta ilha são as longas filas para embarcar no ferry.
Chegámos finalmente a Dubrovnik, uma cidadela encantadora, pitoresca e cercada por belas muralhas de pedra com vistas deslumbrantes para o mar, é também uma ótima atração para os fãs da série Guerra dos Tronos, pelas cenas filmadas na região, contando com várias visitas temáticas e lojinhas com todo o tipo de merchandising alusivo à série.
Para terminar em grande, a nossa última visita foi aos belos lagos de Plitvice. Dispostos numa enorme área protegida por um Parque Natural e com vários percursos para os visitantes, este passeio foi, sem dúvida, um dos trilhos ao ar livre que mais gostei.
Todos os lagos, cascatas e nascentes são uma belíssima obra de arte da Natureza. O percurso em si está incrivelmente bem organizado. Optámos por fazer o percurso H, que foi o que mais nos agradou. O parque disponibiliza também todo o tipo de transportes necessários para ligar os percursos. Fomos levados por um autocarro até ao início do trilho e a meio tivemos também a possibilidade de viajar num pequeno barco, que nos deu uma perspetiva diferente dos lagos. Foram cerca de nove quilómetros que mal se sentiram. Todo o caminho foi, praticamente, sempre reto ou com descidas, e a paisagem deu-nos também todas as forças que precisávamos. Havia ainda uma zona de restauração no meio do bosque, com casas de banho e boa comida. Este parque é realmente de encher a alma, e é algo onde terei todo o gosto em voltar.
A nossa viagem à Bósnia- Herzegovina, não estava, inicialmente, programada, deveu-se maioritariamente ao facto de os alojamentos serem mais baratos quando comparados com os da Croácia. E acredito que grande parte da população não veja este país como um local para férias ou turismo devido aos vestígios ainda presentes da guerra.
No entanto, penso que a passagem pela Bósnia foi bastante enriquecedora para nós. Para além de nos despertar o interesse por sabermos mais sobre o que aconteceu naquela zona há umas décadas, deu-nos também uma perceção diferente daquilo que é a guerra, tão importante, até devido à situação que atualmente se vive na Ucrânia.
Durante toda a nossa viagem pela Bósnia, pudemos observar as marcas e o rasto de destruição deixadas pelo conflito. É também de destacar a quantidade de cemitérios na beira da estrada, mal-arranjados e construídos à pressa, numa tentativa de enterrar o quanto antes os mortos. Há também um grande número de placas que alertam os visitantes para perigo de minas escondidas e enterradas em diversos bosques.
Recomendo a visita a este país, porque penso que é importante vermos com os nossos olhos os estragos drásticos que a guerra pode trazer a um país, e isto torna-nos mais conscientes e empáticos.
Recomendo, em boa verdade, toda a viagem que fizemos para aqueles que tiverem possibilidades de realizá-la. Esta experiência foi possivelmente aquela que guardarei com mais carinho nas minhas memórias. Fizemos, vimos e conhecemos tantos sítios diferentes, aproveitámos ao máximo a companhia uns dos outros a fazer aquilo que mais gostamos de fazer juntos, que é explorar o mundo.
Mais Pequena
Voltámos a viajar, desta vez, durante um mês, sem planos. Foi uma viagem que já queríamos fazer há algum tempo, e amámos a experiência!
A nossa viagem de 1 mês começou em França, um país que já havíamos visitado mas, há sempre alguma coisa mais para ver e admirar.
A nossa primeira paragem foi em Biarritz. Seguiram-se os lindíssimos castelos de Brissác e de Pléssis-Bourre localizados no Vale do Loire, até que chegámos ao tão esperado Mont Saint Michel. Depois de caminharmos um bocado, deslumbramo-nos com o local que estava cheio de lojas de lembranças, cafés, restaurantes, etc. Foi um lugar que achei muito lindo e espero lá voltar um dia.
Visitamos a incrível zona da Normandia e as praias onde ocorreram os famosos Desembarques do Dia D. O local está repleto de museus e outros que dão a conhecer o que aconteceu no passado.
Seguimos para a casa e jardins de Monet, onde os amantes de arte, como a minha irmã, se deslumbram. A casa está cheia de quadros, cultura e arte. No seu atelier, vimos algumas pinturas e esboços que inspiraram algumas das suas obras. Eu amei os jardins, eles são muito bonitos, repletos de flores de várias espécies e cores diferentes. Eu não sou grande apreciadora de arte como a minha irmã, mas também gostei desta visita.
Em seguida fomos para Versalhes, uma cidade nos arredores de Paris, também conhecida pelo Palácio e os majestosos jardins que o cercam. O Palácio é incrível, com muito mobiliário e decoração luxuosa. Os jardins também são encantadores.
No dia seguinte, chegámos à tão esperada capital. Acordamos muito cedo para apanharmos um metro que nos levou a um dos monumentos mais famosos do mundo, a Torre Eiffell. Pelo menos para mim, a Torre Eiffell vai ser sempre aquele monumento fascinante. Por volta da uma da tarde, começámos a nossa visita pelo museu do Louvre. Como já referi, não sou grande apreciadora de arte, mas também gostei do museu, sobretudo, do quadro de Leonardo Da Vinci, a Mona Lisa. Tivemos que esperar numa fila com muitas de pessoas para pudermos ver um pouco mais de perto uma das obras mais conhecidas do mundo. Eu e o meu pai não tivemos paciência para esperar, então vimos de lado. É um museu extraordinário, mas um pouco confuso, pois não tinha uma orientação clara, então, muitas vezes repetimos salas, andamos para trás e para a frente, e provavelmente nem vimos algumas salas, pois o museu é enorme e eu e a minha mãe já estávamos cansadas de tanto caminhar.
Ainda naquele dia em Paris, aproveitamos para visitar novamente o Arco do Triunfo e os Campos Elísios, onde encontramos uma loja temática de Stranger Things, que é a minha série favorita, no entanto, estava a fechar, havia fila, e só havia entrada para 2 de agosto, e nesse dia já estaríamos noutro sítio, fiquei um pouco triste, mas depois entramos numa Fnac e com promoção de “pague 2, leve 3” levei 3 funkos pop de Stranger Things, e isso já me deixou muito contente. Com o fim do dia, não podíamos ir embora sem antes contemplar a Torre Eiffel, mas desta vez, repleta de luzinhas.
O último destino em França foi Colmar, um vilarejo encantador. Provamos as típicas Tartes Flambées, uma espécie de pizza com uma massa mais fina e um pouco diferente, com molho de natas em vez do tomate.
A nossa viagem pela Alemanha começou na zona da Baviera, um local muito verde e com muitas montanhas. Visitámos uma torre que serviu de inspiração para a torre da Rapunzel, e mergulhámos em muitos lagos cristalinos.
Em Mittenwald, um dos vilarejos típicos alemães mais encantadores, fomos visitar um museu de violinos, o qual apreciei bastante.
A última atração da Alemanha foi um dos mais belos castelos que já conhecemos, um que parecia saído dos mais bonitos contos de fadas, o Castelo de Neuschwanstein, em Füssen.
Por último, fomos experimentar o Alpine Coaster, uma espécie de montanha russa que descia pela encosta de uma montanha e foi muito divertido.
Na Áustria conhecemos três incríveis cidades. Em Innsbruck, que fica muito perto da Alemanha, gostei bastante das casinhas com diversas cores. Salzburgo é a Terra Natal de um dos mais influentes músicos de toda a história, Mozart. Nós fomos ao museu que se situa na casa onde Mozart cresceu. Conseguimos aprender assim um pouco mais sobre a sua infância, família e percurso musical. A cidade tinha muitas lojinhas de lembranças, e em todas havia alguma coisa de Mozart. Por último fomos conhecer Hallstatt, um lugar muito bonito junto a um grande lago.
Na Eslovénia e, uma vez que, não tínhamos muitos dias para explorar e conhecer tudo o que havia para ver, o nosso foco passou pelo lago Bled, um incrível lago com água de um azul intenso, com uma pequena ilha no meio. Enquanto eu e o meu pai ficámos a dar mergulhos na água, a minha mãe e a minha irmã foram à tal ilha no centro do lago.
A última atração neste este país foi um passeio por um bosque com magníficas paisagens, cascatas e lagos. Chamava-se Desfiladeiro de Vintgar e recomendo a sua visita.
A primeira noite na Croácia foi “dolorosa”, na minha perspetiva, pois colocamos a tenda junto ao mar. Nessa noite, houve tanto vento que o teto da tenda vinha ter com a nossa cara, e eu fiquei parte da noite a segurar a tenda, não dormi nada, mas pronto.
A paisagem junto à costa da Croácia é deserta e árida, e não existem praias de areia fina como estávamos habituados, já que são todas de cascalho.
Depois de alguns dias de praia e piscina, chegámos a Split, onde apanhamos um ferry para a famosa ilha de Brač. A ilha é muito linda, e a marina de Bol durante a noite é muito agradável para jantar, dar uma volta ou comer um gelado. A famosa praia de Zlatni Rat, a mais conhecida da Croácia, é interessante pela sua forma, mas na minha opinião, não a achei tão “uau” como nas imagens do Google.
Percorrida a zona costeira, chegámos a Dubrovnik, uma cidade belíssima, pitoresca e cercada por belas muralhas de pedra com vistas para o mar.
Para terminar, fomos conhecer os belos lagos de Plitvice, uma enorme área protegida por um Parque Natural, com vários percursos. Todos os lagos, cascatas e nascentes são de cortar a respiração. Os percursos estão muito bem organizados. Escolhemos o percurso H, que foi o que mais nos chamou a atenção. Fomos levados por um autocarro até ao início do percurso e a meio tivemos a possibilidade de viajar num pequeno barco, desfrutando uma vista diferente. Foram cerca de nove quilómetros, mas foram tão fáceis de fazer, que não custaram nada.
A ida à Bósnia-Herzegovina, não estava nos nossos planos, mas revelou-se uma agradável surpresa e ao mesmo tempo emocionante, pois vimos as marcas da destruição deixadas pela guerra.
No final, esta viagem de 1 mês permitiu-nos ver e viver imensas experiências, as quais contribuem para o nosso crescimento e para a construção de memórias fantásticas em família.