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Carla & Leonel

Road Trip: Astúrias – Cantábria – Espanha

A road trip do verão de 2018 foi à descoberta dos cenários únicos das Astúrias e da Cantábrica, no norte de Espanha. Como já vem sendo habitual, de há uns anos a esta parte, todos os verões, reservámos uns dias para desfrutarmos dos prazeres de uma viagem de carro em busca do desconhecido.

Astúrias – Cantábria

Nas Astúrias encontramos um verdadeiro um paraíso natural, no seio de vales estreitos onde a cor verde ganha variadas tonalidades. Os altos cumes que formam a cordilheira cantábrica limitam e isolam o principado das Astúrias, mas também o abrigam e protegem, da mesma forma que foram um elemento decisivo para a preservação da sua identidade. Por trás desta imponente cordilheira, uma acidentada orografia gerou uma grande riqueza de paisagens antes de chegar ao mar Cantábrico com as suas águas bravas e desafiantes em alguns locais e serenas e mornas noutros.

Terra de bom comer e bom beber, a célebre gastronomia asturiana oferece uma insuperável carta de pratos, entre os quais, a fabada, o cordero a la estaca, o queijo de Cabrales ou a chopa a la sidra.

A cidra asturiana é uma bebida alcoólica, com grau alcoólico de aproximadamente 5%, mas a parte mais interessante é a forma como se bebe. Para servir um copo de cidra, não se pode despejá-la diretamente da garrafa, como se fosse água, deve ser despejada esticando o braço o mais alto possível e deitar o líquido dourado na taça específica para cidra, que é maior que o normal.

 

Dia 1 – Gijón

Astúrias – Cantábria

Saímos de Viseu em direção a Gijón, passando por Salamanca, Zamora e Leon, numa viagem com cerca de 560Km e duração de 5h 30m.

Gijón, capital da Costa Verde, é uma cidade encantadora, rodeada de um verde incrível. Trata-se de uma cidade muito bonita, moderna e bastante movimentada. É a mais populosa das Astúrias, mostrando-se ao visitante como uma cidade essencialmente marinheira e industrial.

No que toca a praias, a praia de San Lorenzo, com 1,5Km de extensão, é a mais conhecida da região, formando uma baía lindíssima com belos areais no norte de Espanha.

O património artístico e histórico, a ampla oferta cultural e as praias, fazem de Gijón uma das cidades mais atrativas do norte do país.

Aproveitámos o resto do dia para conhecer, de uma forma geral, a cidade. No final do dia, percorremos a marginal junto à praia de San Lorenzo, assistimos ao pôr do sol e contemplamos as pessoas a passearem pela orla marítima.

Passámos a noite no Camping Deva Gijón, um parque bem localizado, mesmo à entrada da cidade, com boas estruturas de apoio.

 

Dia 2 – Playa del Silencio, Cudillero, Avilles, Ribadesella e Picos da Europa (Covadonga, Desfiladeiro de Los Beyos e Riano)

O dia começou junto ao mar, em Cudillero, uma curiosa vila de pescadores que se edifica ao longo de encostas acentuadas, composta por ruas sinuosas, e casas estreitas e altas que dão origem a uma bonita paisagem colorida. O Miradouro de La Garita ou o Miradouro do Pico também merecem uma visita.

Astúrias – Cantábria

A gastronomia local é, sobretudo, rica em marisco e peixe fresco de grande qualidade. No que toca à doçaria, os “Casadielles”, um rolo doce frito recheado de nozes, é a iguaria a não perder.

De estômago bem composto, fomos em direção à Playa del Silencio, um cenário onde impera a tranquilidade. Não tem areia, mas o som do mar a bater nos seixos da costa criam uma atmosfera serena fazendo justiça ao nome da praia.

Astúrias – Cantábria

Seguiu-se a Playa de San Pedro de la Ribera, com uma grande extensão de areia, e, por conseguinte mais frequentada, pois também o mar é mais convidativo a banhos.

Seguimos até Avilés, terceira cidade em importância nas Astúrias, que está localizada à beira da ria que lhe dá o nome. A sua relevância como núcleo industrial é o aspecto que mais identifica a cidade, contudo, Avilés também possui uma longa história e o centro histórico é um excelente testemunho dela.

De seguida passámos em Ribadesella, uma cidade muito bonita que conjuga rio, mar e montanhas, o início dos Picos da Europa. Uma cidade encantadora que mistura o antigo medieval com edificações mais modernas. O centro urbano está divido por uma ponte sobre um largo estuário, junto ao porto piscatório, onde existem alguns bares e restaurantes.

As igrejas de Santa Maria de Junco e a de San Esteban de Leces também merecem destaque, bem como  a ermida renascentista de Nuestra Señora de Guía.

Astúrias – Cantábria

E eis que chegou o tão aguardado momento de partir à descoberta dos Picos da Europa. Foi então que, lado a lado om o rio Sela, chegamos a Canga de Onis, uma das portas de entrada nos Picos, e daqui seguimos imediatamente para Covadonga, numa estrada que nos conduziu por locais burilados pela Natureza.

Astúrias – Cantábria

A primeira visão que se tem é a da rocha do Auseva que emerge por entre as florestas caducifólias, com a Santa Cova pendente da rocha e uma cascata que brota por baixo.

Astúrias – Cantábria

Na Santa Cova encontra-se a Virgem de Covadonga, conhecida como “La Santina” e o sepulcro de San Pelayo, figura histórica relacionada com a reconquista cristã da Península Ibérica.

Daqui, decidimos percorrer a sinuosa estrada N-625 até Riano que passa pelo majestoso Desfiladeiro de Los Beyos, uma impressionante garganta fluvial que acompanha o rio Sella ao longo de 14 km. São paisagens grandiosas inseridas numa região muito montanhosa e, como tal, com vales profundos.

De Riano e pela N-621, fomos em direção a Potes e de lá, para Fuente Dé, uma pequena localidade encravada no Parque Nacional dos Picos da Europa, de onde se apanha o teleférico para a montanha. Chegámos já tarde e rapidamente dirigimo-nos para o Camping El Redondo, um parque de campismo pequeno no meio de uma vegetação densa.

 

Dia 3 – Picos da Europa: Fuente De, Potes, Poncebos, Ruta del Cares

De manhã bem cedo, saímos para apanhar o teleférico que nos levou às montanhas e nos ofereceu vistas incríveis sobre a região. O teleférico que, em 1966, deixou de transportar minério foi reconfigurado para deleite dos turistas que daqui ascendem ao Miradouro de Cabel, a 1834 metros. Esta subida permite subir ou aproximarmo-nos dos picos mais altos. É também o local de onde parte o itinerário guiado dos Horcados Vermelhos (5 horas) para chegar perto de Naranjo de Bulnes, a montanha mais famosa dos Picos da Europa. A viagem de ida e volta no teleférico custa 17€.

Astúrias – Cantábria

O Naranjo de Bulnes é, portanto, a montanha mais emblemática da região e o símbolo do Parque. A sua silhueta singular poderá ser avistada de ainda de Bulnes (acessível de funicular ou a pé), ou então de alguns miradouros como o Miradouro de Poo de Cabrales, Asiego ou Camarmena (acessíveis de carro).

De volta ao vale, dirigimo-nos para Potes, que marca um ponto central da visita ao parque. Uma pequena cidade muito movimentada, com muitos hotéis, restaurantes, lojas e esplanadas, cujo emblema é a Torre do Infantado (do século XV). Este povoado é o mais indicado para adquirir os queijos defumados de Aliva, os de Lebeña e o queijo de Tresviso e também para provar o bagaço local e o cozido de Lebeña.

Astúrias – Cantábria

Para além de percorrermos algumas das principais ruas da cidade, aproveitámos o almoço para finalmente experimentarmos a Fabada Asturiana, uma iguaria da região, muito idêntica à feijoada portuguesa.         

Perto de Potes fizemos um pequeno desvio para conhecer o Mosteiro do Santo Toribio de Lièbana, o beato mais famoso da região. Um mosteiro românico, fundado no séc. VI onde, segundo dizem, se encontra o braço direito da cruz de Cristo.

Astúrias – Cantábria

De novo na estrada, fomos em direção a Cabrales, passando pelo Desfiladeiro de la Ermida, escavado pelo rio Deva que penetra no vale de La Liébana, na Cantábria, o principal acesso ao maciço Oriental.

Chegámos a Cabrales já no final da tarde e depressa rumámos para Poncebos, um pequeno povoado de onde partem dois caminhos históricos: as subidas ao povoado de Bulnes e a Ruta del Cares. É daqui também que parte o funicular para o vilarejo de Bulnes.

A Ruta del Cares é um dos percursos pedestres mais conhecidos do Parque Nacional.  Une Poncebos a Caín, ao longo da fantástica Garganta do Cares, um percurso linear vertiginoso de 12km, com duração de 6h (ida e volta).

Apesar de exigir algum esforço físico, gostámos imenso de fazer este percurso, tal é a grandiosidade do cenário, assustador, por vezes. Não conseguimos fazer o percurso na totalidade dado o avançar da noite, mas ficou o desejo de voltar.

A noite foi passada no agradável Camping Naranjo de Bulnes em Cabrales localizado à entrada de Cabrales.

 

Dia 4 – Picos da Europa: Cabralles, Cangas de Onis

O Vale de Cabrales é irrigado pelo rio Cares e é também famoso pelo seu queijo. É por aqui que se acede ao maciço central, ou dos Urrieles, com o Naranjo de Bulnes ou Picu Urriellu a 2519 m, com uma silhueta bastante invulgar que adquire um tom alaranjado ao entardecer.

Uma das especialidades da região é o do Queijo de Cabrales, produzido com o leite cru de vaca, de ovelha e de cabra, e maturado em cavernas naturais entre dois a seis meses, até que adquire os fungos que lhe dão as típicas manchas verdes, assim como a textura amanteigada e o ligeiro sabor picante.

Aproveitámos, então, a manhã para visitar a Cueva del Queso de Cabrales. A visita resume-se ao espaço de numa gruta para visionar uma série de painéis com fotografias e alguns utensílios típicos de outros tempos na produção do queijo com a explicação da guia, e termina com um vídeo de 10m e uma prova do queijo com cidra a acompanhar. Meia hora de visita aproximadamente, custa 4,50€/ adulto e 3€/ criança dos 6 aos 14 anos.

A gastronomia de Cabrales é incomparável. Um entrecot com molho de Cabrales é uma das especialidades mais afamadas da zona, a par da fabada asturiana e do cabrito assado. A sidra, que se verte bem do alto para os copos, é a bebida por excelência.

Cangas de Onís é uma povoação com 4500 habitantes e está repleta de hotéis e lojas que vendem desde produtos gastronómicos a material de montanha. Sempre muito movimentada, ainda assim conta com dois recantos bucólicos: a ponte romana de origem medieval, com a Cruz da Vitória pendente sobre as águas do Sella, e o Miradouro de Següencu, que oferece a primeira panorâmica sobre os Picos da Europa.

Astúrias – Cantábria

No final do dia regressámos a Cabrales e antes de nos deslocarmos para Camping Naranjo de Bulnes, onde ficamos mais uma noite, passeámos um pouco pelas ruas da pequena povoação. 

 

Dia 5 – Picos da Europa: Lagos de Covadonga, Llanes

Antes de deixarmos os Picos da Europa ainda fomos conhecer os Lagos Enol e La Ercina, de origem glaciar. São cerca de 12 Km, nos quais se supera um desnível de 910 metros com inclinações de 17%, numa subida vertiginosa desde Covadonga, deixando para trás as concentrações de faias.

Ao longo do trajeto, aparecem ocasionalmente marcas da tradição pastoril dos redis, como os cuerres (currais de madeira) para o gado que, no verão, vão para as pastagens de altitude. É com o seu leite que se produz o Queijo de Gamonéu, típico dos concelhos de Onís e Cangas, aclamado como um dos produtos mais famosos da região.

O Enol é o mais profundo. Daqui partem rotas de caminheiros para todos os gostos, como os que conduzem aos miradouros do Rei e de Ordiales, o mais distante, ou até às Penhas Santas de Enol e Castela.

Astúrias – Cantábria

Dica: No verão, Semana Santa e em alguns feriados apenas se pode aceder aos lagos de autocarro, a partir de Canga de Onis, a cada 15 minutos, entre as 9h 15m, e as 18h. O autocarro vai passando pelos vários parques de estacionamento ao longo da estrada para Covadonga. O bilhete de autocarro tem um custo de 9€/ adulto e o parque de estacionamento custa 2€/ dia.

De volta à costa, fomos em direção à Playa Gulpiyuri, uma lindíssima praia de mar, porém, situada terra adentro, entre verdes prados agrícolas. Numa costa íngreme de rocha calcária, o mar foi criando uma caverna no interior e o fundo da caverna desabou. Trata-se de um fenómeno conhecido como dolina, deixando um pequeno oco circular de 50 m de diâmetro, a 100 m da costa do Mar Cantábrico. 

Seguiu-se Playa Cuevas de Mar, uma praia incrível com os seus grandes arcos de pedra e as cavernas das falésias a ganhar destaque.

Astúrias – Cantábria

Entretanto, fomos também conhecer a Playa de Torimbia, uma praia lindíssima, uma referência do nudismo nas Astúrias desde os anos 60. O areal da Torimbia é extenso, dourado e em forma de concha, rodeado de muito verde dos campos.

Astúrias – Cantábria

Seguiu-se a Playa de Poo, uma enseada muito abrigada, ideal para crianças, pois o mar é muito calmo e, na maré baixa, formam-se lagoas para os mais pequenos.

Astúrias – Cantábria

Por último, e no que toca a praias, estivemos na Playa de Cué, uma praia aconchegante que se destaca pela sua acessibilidade e segurança. As águas são cristalinas e muito calmas, tornando-se o lugar perfeito também para crianças. Tem ainda um pormenor, para quem não aprecia a areia da praia, que é o facto de existir uma zona relvada junto à mesma.

Com o dia a caminhar para o final, tivemos ainda tempo para fazer uma conhecer Llanes, outra das localidades costeira das Astúrias que merece uma visita. A forma mais rápida para a conhecer é parar junto à Playa del Sablón e subir até ao passeio de San Pedro. Há um braço de mar que entra pela vila e forma um pequeno porto no extremo do qual se encontram os coloridos “Cubos de la Memoria”, criação do artista basco Agustín Ibarrola sobre os blocos de betão que formam o dique do porto, o que confere um aspeto muito interessante na paisagem.

Depois perdemo-nos pelas apinhadas pelas ruas do centro histórico e descobrimos a Igreja de Santa María del Conceju, o seu casino modernista de inspiração barroca, o Torreão Medieval ou o Palácio de Gastañaga.

A noite foi passada no Camping Las Arenas, um grande parque de campismo com uma vista fenomenal para o mar, localizado num promontório natural, sobre a ria e o mar, bem perto de Unquera.

 

Dia 6 – Comillas, Santillana del Mar

Foi bem cedo que começamos mais um dia. Comillas foi a cidade que se seguiu e foi também uma das grandes surpresas da viagem, com uma praia fantástica e um centro histórico muito charmoso com umas das primeiras obras de Antoní Gaudí , uma casa de um excêntrico mecenas que desejou uma moradia ao estilo oriental, assim chamada Capricho. É uma das poucas obras modernistas fora da Catalunha. Comillas foi um dos destinos de verão da realeza espanhola no século XIX tendo se transformado numa cidade aristocrática com boas infraestruturas.

De novo na estrada, seguimos em direção a Santillana del Mar, uma cidade medieval muito charmosa, preservada e repleta de turistas. Apesar do nome, não se localiza a beira mar, mas tem o título de um das mais belas villas espanholas.

Astúrias – Cantábria

Passamos por Santander, outra cidade de veraneio, moderna e muito procurada pelos ingleses, tanto que tem um grande porto com ferrys direto para a Inglaterra. A arquitetura da cidade contempla belas mansões numa ambiente aristocrático ao estilo Belle Époque. As praias são bastante movimentadas. El Sardinero é a maior e a mais conhecida, Camello e Bikini são as mais bonitas. Um local de visita localizado na península de La Magdalena, é o Palácio de La Magdalena que terá sido residência do rei Alfonso XII durante suas férias de verão.

Depois de uma curta paragem em Santander seguimos para Isla Playa, por vezes também chamada de Isla ou Playa de la Isla. Esta zona é muito bonita, pois possui uma praia enorme, as águas são bastante calmas e, nalguns locais, existem enseadas muito boas para as crianças. Aproveitamos para molhar um pouco os pés e passear pela praia que é realmente maravilhosa.

Seguindo viagem, fomos em direção a Bilbao. A cidade é grande, moderna e há muito para ver, contudo, terá de ficar para uma próxima, apenas houve tempo para ver de perto o museu Guggenheim.

Astúrias – Cantábria

Continuamos rumo a San Sebastian, onde tivemos oportunidade de assistir a um pôr do sol muito bonito e, de seguida. fomos pernoitar no Camping Igara de San Sebastian, um parque de campismo de difícil acesso e situado numa encosta rodeado de um bosque muito denso. A pernoita não foi a melhor.

 

Dia 7 – San Sebastian e regresso a Viseu

Claro está fomos experimentar as engenhosas iguarias da culinária espanhola. Perante a grande oferta de bares a escolha recaiu no Bar La Cepa e muito bem pois gostamos muito da fusão de sabores dos pintxos. Lembrar que San Sebastián é um epicentro de estrelas Michelin.

San Sebastián, também conhecida como Donostia (em euskera, a língua do País Basco), é uma cidade que fica bem próxima à fronteira com a França, muito bonita, cosmopolita e num estilo século XIX com belas mansões à beira mar. Uma das principais cidades do País Basco espanhol esbanja alegria e movimentação na zona antiga com ruas apinhadas de turistas e repletas de bares de tapas.

Astúrias – Cantábria

Outro ponto de destaque da cidade é a Playa La Concha, que fica em pleno centro e recebe este nome por causa do seu formato circular. As areias finas da praia em forma de concha já lhe deram o título de segunda melhor praia do mundo, de acordo com a revista Travel and Leisure.

Com a cidade mais ou menos explorada e a barriguinha bem composta para a viagem de regresso chegou a hora de nos fazermos à estrada.

Antes de iniciarmos a viagem propriamente dita tivemos ainda tempo para passar por Zumaia, uma cidade costeira, bem próxima de San Sebastian que merece uma visita.

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Sobre

Olá, somos a Carla, o Leonel, a Sofia, a Francisca, e adorámos partir à descoberta do mundo juntos!

Aqui, partilhámos os vários destinos que já visitamos, os hotéis onde ficamos hospedados e os restaurantes que experimentámos. Queremos inspirar quem nos visita, a viajar e a experimentar, pois consideramos que a vida é uma soma de experiências e uma constante procura. Nesta procura, buscamos locais, espaços, gastronomia, cultura, pessoas e, acima de tudo, a felicidade que é poder conhecer, valorizar e preservar o mundo maravilhoso que temos.

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