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Carla & Leonel

Roteiro para Visitar Nelas

Situado em pleno coração da Região Demarcada do Dão, o concelho de Nelas, no distrito de Viseu, é conhecido pela sua rica história. Este roteiro vai ajudar a descobrir essa história, as paisagens vinhateiras, o património arquitetónico e o termalismo.

A história de Nelas remonta à época romana, de acordo com os vários vestígios arqueológicos encontrados na área. Cresceu ao longo dos séculos, com a agricultura e a viticultura a desempenhar um papel importante na economia local.

Nelas

Com vistas para a Serra da Estrela, Nelas tem uma forte tradição cultural, com vários festivais e eventos realizados ao longo do ano. Estes incluem a Feira do Vinho do Dão, durante a qual os visitantes podem provar alguns dos melhores vinhos da região.

A região envolvente é conhecida também pela produção de vinhos de alta qualidade, especialmente os vinhos do Dão. As vinícolas locais convidam os visitantes a explorar os vinhedos, a aprender sobre o processo de vinificação e, é claro, a degustar os vinhos premiados da região. Esta tradição vinícola é uma parte essencial da identidade de Nelas e contribui para a reputação da vila como um destino enoturístico.

Do centro histórico de Canas de Senhorim ao Rio Castelo, da aldeia cultural da Lapa do Lobo à nobreza da vila vinhateira de Santar, há todo um concelho para descobrir.

Nelas

As Caldas da Felgueira conjugam saúde, descanso e lazer. O seu centro termal equipado com modernas e amplas instalações, está vocacionado para tratamentos das vias respiratórias, nas afeções reumáticas e músculo esqueléticas, e também para programas de bem-estar, equilíbrio e beleza.

Além disso, Nelas oferece oportunidades para atividades ao ar livre, com trilhos que serpenteiam pela paisagem. Os amantes da natureza podem explorar as montanhas e bosques, descobrindo a diversidade da flora e fauna locais.

A gastronomia é um ponto alto, com restaurantes que servem pratos autênticos da região, destacando os ingredientes frescos e os sabores tradicionais.

 

Para Ver na Vila de Nelas

Igreja Matriz

Nelas

O coração espiritual da vila é a Igreja Matriz, uma construção histórica que remonta a diferentes períodos arquitetónicos. Com detalhes singulares, esta igreja é um local de grande significado cultural e religioso.

 

Pelourinho

Nelas

O Pelourinho é uma estrutura histórica que remonta aos tempos medievais. Este monumento representa a autonomia municipal e é um marco de importância histórica.

 

Praça do Município 

Nelas

Espaço central da vila de Nelas onde se localiza o edifício da Câmara Municipal e demais serviços da vila, bem como a Fonte da Praça do Município.

 

Casa de Tavares

Nelas

Único Solar em Nelas com brasão, situado no centro da vila, com origens no século XVI, pertencente à família Tavares, totalmente murada, com bosque de tílias, aceres pseudoplátanos, plátanos, cedros, abetos e buxos formando sebes.

Desde então, o Solar do General José de Tavares sofreu profundas alterações, nomeadamente, no início do século XIX com a destruição da capela e com a passagem de uma das ruas principais de Nelas, o que reduziu o jardim consideravelmente.

De planta em forma de L irregular, evidencia na sua fachada nobre, dois corpos de feição e arquitetura muito singelas, salientando-se, o primeiro, entre duas pilastras, e o segundo, com escadaria de dois lanços. O seu aspeto mais interessante vai para o portão que dá acesso ao pátio, no qual se destaca o seu lintel lavrado com motivos decorativos de aparente forma manuelina, formando um arco conopial. Este, por sua vez, é rematado por um frontão mais tardio (século XVIII) onde ostenta o respetivo brasão de armas.

Entretanto, o edifício sofreu obras de restauro em meados deste século, encontrando-se em razoável estado de conservação.

 

Casa dos Rosados

A Casa dos Rosados foi construída na década de 1840 com uma arquitetura típica da Região, cujo destaque vai para a nobreza do desenho arquitetónico do edifício, evidenciado sobretudo na fachada principal. O conjunto, constituído pelo edificado e por um jardim murado, implanta-se quase no topo de uma encosta, com vista para a Serra da Estrela.

Na fachada principal destaca-se, uma escada em granito com dois lances, o primeiro dos quais simétrico. As janelas são na sua maioria de guilhotina, as restantes de sacada, com guardas em ferro forjado. A porta principal possui interessantes entalhados, sobrepujada por janela de sacada, com varandim de recorte recurvado.

 

Estátua ao Escanção Por Bem Servir

Nelas

Trata-se de uma escultura de bronze que representa o perito em provas de vinhos com os atributos necessários à apreciação das características aromáticas e gustativas do néctar dos deuses.

O cesto que sustenta a garrafa ostenta o nome do respetivo vinho, Dão. Na base, junto aos pés, a placa de bronze com uma parra de uvas, complementada com outra na parte de trás com as castas nobre da Região Demarcada do Dão, brancas e tintas, sublinham a importância e a qualidade da atividade vinícola na região.

A estátua está localizada no Largo General José Tavares e marca o centro do largo homónimo da vila de Nelas, pondo em relevo o seu estatuto no seio da Região Demarcada do Vinho do Dão.

 

Para Ver em Santar

Igreja da Misericórdia

Nelas

Esta Igreja, datada do século XVII, tem uma fachada com uma porta ladeada por janelas sobrepujadas por nichos encimados por frontões interrompidos com fogaréus. Sobre a porta, rematada por um frontão com as armas nacionais, existe um varandim e um vão ladeado por volutas invertidas.

No interior destacam-se os elementos barrocos como a talha do retábulo da capela fronteira (século XVIII).

 

Igreja de São Pedro (Matriz de Santar)

Nelas

A Igreja Matriz de Santar, com as suas sólidas paredes de pedra e torres altaneiras, ergue-se majestosamente no coração da vila. A fachada é adornada com detalhes intricados e uma porta principal imponente. O interior revela uma decoração que mescla elementos artísticos de diferentes épocas. Altares ricamente entalhados, afrescos detalhados e capelas laterais dedicadas a santos locais compõem um cenário que remete à devoção e à fé que permeiam a comunidade de Santar.

O altar-mor, ponto focal da igreja, é uma obra-prima de espiritualidade e beleza. Talhado em madeira nobre, ele abriga imagens sacras que contam histórias bíblicas e simbolizam a conexão profunda entre a comunidade e sua fé.

 

Casa dos Condes de Santar

A Casa dos Condes de Santar e Magalhães remonta ao século XVI, com o morgadio instituído na altura. Possui várias fases distintas de construção, a primeira mais antiga iniciada por João Gonçalves do Amaral, seguindo-se outras fases ao longo do século XVII, nomeadamente a capela e a cozinha velha, e do séc. XVIII, a grande varanda / loggia voltada ao jardim, tal como vários painéis de azulejos figurativos existentes no jardim, na varanda e fachadas da casa.

O jardim, possivelmente de influência italiana, datado do final do séc. XVII / XVIII, com grandes intervenções nos séculos XIX e XX, encontra-se a sul, junto à fachada posterior da casa, e possui mais de 1,5 hectares dentro de muros.

A sul do jardim, fora de muros, encontram-se os extensos campos de vinha que foram também olivais.

Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen e Encruzado, Malvasia Fina, Cerceal Branco e Bical, são as castas que existem naquela que é a maior vinha contínua do Dão, com cerca de 103 hectares.

 

Quinta de Santar

Nelas

Elemento central das adegas de Santar e designada por sala das barricas, este espaço acolhe o conjunto de barricas de carvalho francês, onde todos os vinhos tintos e alguns brancos, como os vinhos reserva e os vinhos topo de gama estagiam.

Ao fundo da sala das barricas encontra-se um alambique de cobre que, em outros tempos, serviu para produzir as aguardentes desta casa.

Junto à antiga sala de provas, onde existe uma majestosa lareira, encontra-se a sala de espólio, uma sala revestida a granito com a finalidade de manter uma temperatura baixa e constante, para melhor conservação dos vinhos. O espólio apresenta vinhos de 1955, de grande valor, que são ocasionalmente abertos, permitindo não só à enologia, mas a toda a direção da empresa e alguns jornalistas melhor perceber a história dos vinhos e as suas características.

 

Casa do Soito e Paço dos Cunhas de Santar

São dois, os antigos palacetes de diferentes épocas, integrados numa grande quinta com quatro séculos de história, recentemente convertidos num empreendimento de enoturismo.

Do Paço dos Cunhas, datado do século XVII, apenas restam algumas pequenas partes. Esta construção pioneira influenciou decisivamente os solares barrocos portugueses setecentistas.

A Casa do Soito, elegante palacete datado do século XVIII, foi baseada no modelo do Paço dos Cunhas, com uma frontaria preenchida por vãos moldurados com elementos curvilíneos e cornija arqueada ao centro.

Destaque para o jardim, com estátuas, canteiros, balaustradas e bancos revestidos de azulejos barrocos.

 

Cruzeiro do Largo do Paço

Este cruzeiro pouco ornamentado tem cerca de três metros de altura, uma base com três degraus e uma cruz no cimo. Encontra-se em bom estado de conservação, embora revele bastante antiguidade.

 

Casa das Fidalgas e Fonte

Antigo solar com vistas para a Serra da Estrela, recentemente, recuperado para dar lugar a um hotel de charme. Dispõe de um jardim com por sebes de buxo que acompanham o contorno do lago existente ao nível do solo e de um fontanário no meio de dois lanços de escada. No centro do lago, existe um repuxo composto por uma simples peanha em pedra.

A Fonte da Casa das Fidalgas encontra-se em excelente estado de conservação, mas sem água corrente. O monumento exibe um brasão na parte central superior da fonte, bem como vários elementos ornamentais de estilo romântico que encimem o mesmo.

 

Para Ver em Canas de Senhorim

Pelourinho de Canas de Senhorim

O original pelourinho terá sido erigido em 1514, após receber foral de Dom Manuel I. Em 1867, após a restauração do concelho, o pelourinho foi transferido para o local dos novos paços do concelho.

Em fevereiro de 1897 o pelourinho original foi destruído por estorvar o trânsito, dele sobrevivendo apenas o capitel e alguns fragmentos.

Em 1935, Alberto António de Sousa Ferreira, mandou erigir um novo pelourinho, inspirado nos fragmentos existentes, no entanto, este foi destruído por um veículo em 1984.

Em 1987 foi construído um novo e atual pelourinho, idêntico ao monumento original, obra do pedreiro António Gonçalves Bento, um monumento em cantaria de granito, com cerca de dois metros de altura, constituído por soco de quatro degraus quadrangulares, estando os dois primeiros semienterrados, vencendo o desnível do arruamento. É encimado por coluna com fuste de secção quadrangular, de ângulos chanfrados e de base quadrada, onde assenta diretamente o capitel em gola côncava, octogonal, e de rebordos salientes. Remata em pináculo piramidal de faces lisas.

 

Solar dos Abreu Madeira

Nelas

Construído na primeira metade do século XIX, o Solar Abreu Madeira, é um imóvel com elementos arquitetónicos de diferentes épocas, desenhado em planta retangular, destacando-se pela sua longa fachada seccionada por pilastras.

As extremidades do edifício são marcadas pela torre e pela capela, retirada da casa do Cruzeiro, em meados do século XIX.

A capela é dedicada a N.ª Sr.ª da Conceição e mandada construir por Simão Coelho do Amaral, em 1699. A sua família era proprietária da Casa do Cruzeiro, onde a capela se encontrava.

  

Casa do Godinho 

Casa de planta longitudinal, com fachadas em cantaria aparente, desenvolve-se em dois pisos na fachada principal, no piso térreo é marcada pelos vãos em arco de volta perfeita, e o piso superior, cujos vãos não coincidentes, possui janelas de sacada, de verga reta.

O pátio apresenta um alpendre suportado por colunas de ordem colossal. A fachada posterior, de piso único, é antecedida por varanda com pilares e escadaria dupla, ao centro, é rasgada por vãos de verga reta. O interior ainda conserva alguns dos tetos em caixotões, pintados.

 

Casa do Cruzeiro

Casa nobre maneirista, alpendrada com colunata de capitéis dóricos na fachada principal, desprovida de elementos decorativos. As portas e janelas possuem emolduramentos lisos.

 

Casa do Visconde de Pedralva 

Quinta do século XVIII, construída pelo Visconde de Pedralva, classificada como Património de Interesse Municipal.

O edifício pertence há algumas gerações à família Keil do Amaral e é composta por uma casa senhorial privada com quartos para alugar em regime de Turismo de Habitação. Para além destes, existe uma casa de campo privada, apartamentos independentes, piscina e jardins.

 

Igreja do Salvador (Matriz de Canas de Senhorim)

Esta Igreja, datada do século XVIII, tem uma fachada joanina em que se destacam a porta, as janelas, o frontão e a torre sineira. No altar-mor, destaque para um retábulo de talha dourada.

 

Orca das Pramelas

Nelas

Nas imediações de Canas de Senhorim, existe um monumento megalítico classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002. Estudado desde 1985, a Orca de Pramelas revelou-se ser sepulcro megalítico formado por câmara funerária de planta trapezoidal, composto de nove esteios, dos quais três comporiam a cabeceira, acedendo-se por um corredor com sete esteios. Seria coberto por uma mamoa, hoje em dia desaparecida.
Pensa-se que este monumento terá sido construído há cerca de 6.000 anos, tendo as escavações arqueológicas posto a descoberto vestígios de artefactos em sílex, como machados e outras armas, bem como um colar de contas de xisto.

 

Para Ver no Concelho de Nelas

Vilar Seco

A freguesia de Vilar Seco dista cerca de 4 km da vila de Nelas e possui inúmeros vestígios arqueológicos que comprovam a sua antiguidade.

Sinal evidente da antiguidade desta freguesia é a existência de uma possível via romana nas suas proximidades, que ligava Viseu a Seia, bem com as inúmeras sepulturas antropomórficas e medievais que remontam à ocupação árabe e as alminhas que se encontram espalhadas um pouco por toda a freguesia.

Os solares existentes testemunham igualmente a presença de familiares ancestrais, que ainda hoje continuam a sua linhagem. Exemplo disso é o Solar da Família Ponces de Carvalho, em excelentes condições, a fachada do Solar e Capela dos Condes de Prime e a Casa e Capela do Eng. Álvaro de Albuquerque.

A Igreja Matriz ou Paroquial de Vilar Seco, dedicada a Nossa Senhora do Ó, é uma igreja que se destaca pela fachada diferente do habitual. Também o Coreto de Vilar Seco, o Pelourinho, o Busto do Doutor Fortunato de Almeida, historiador afamado, e a Estátua do Cristo Rei merecem uma visita.

Nelas

O Parque Ecológico da Quinta da Cerca é um bom local para disfrutar da natureza em família.

 

Folhadal

Capela de Nossa Senhora da Tosse é uma capela de nave única, do século XVII, com retábulo de talha policromada rococó. A fachada apresenta motivos decorativos interessantes.

 

Caldas da Felgueira

As Caldas da Felgueira são uma estância termal situada no seio de uma paisagem rural do vale do alto Mondego, e inserem-se num ambiente propício às experiências culturais, gastronómicas e vinícolas.

A entrada em funcionamento em 1997 do novo Centro Termal, 115 anos após a constituição da Companhia das Águas Medicinais da Felgueira, com a sua nova dimensão física, sofisticação técnica e qualidade profissional, constituiu a melhor afirmação de confiança no futuro do termalismo das Caldas da Felgueira.

O Centro Termal das Caldas da Felgueira está vocacionado para o tratamento de doenças do foro Respiratório, como asma, bronquite, rinite e sinusite, e Músculo-Esquelético, como a osteoartrose e a reabilitação articular e muscular com bons resultados nas artropatias traumáticas, particularmente no pós-operatório ortopédico.

Oferece ainda programas de bem-estar, concentrando em si uma oferta variada de serviços e experiências aliadas à saúde e bem-estar.

Para além das termas, a visita às Caldas da Felgueira completa-se com uma passagem pela Capela de Nossa Senhora de Fátima e pela Capela da Nossa Senhora do Bom Sucesso.

 

Lapa do Lobo

Nelas

Lapa do Lobo é uma aldeia muito especial, uma aldeia cheia de vida e movimento onde muitas coias fora do comum existem e acontecem.

A visita à aldeia pode começar pelo Antigo Solar – Lapa do Lobo, seguindo a estreita rua passa-se pela Capela de Santa Catrina, padroeira que se mistura com a lenda do Lobo da Lapa.

Segue-se a Fundação Lapa do Lobo que não só deu à aldeia um auditório, uma biblioteca e um espaço internet, como lançou um programa de apoios estudantis e criou uma agenda regular de exposições, concertos, workshops e outras atividades culturais de acesso gratuito.

A visita fica completa com uma passagem pelo Jardim Professor Antero de Almeida e pelo Cruzeiro da Lapa do Lobo.

 

Aguieira

Denominada outrora por Vila Nova das Amoreiras (Villa Nuova no termo das Moreiras de Senhorim), Aguieira é sede de freguesia desde 1985 e foi até 1834 sede de um pequeno concelho, constituído pelos lugares de Aguieira e Moreira de Baixo.

Há muito para ver na freguesia. A visita pode começar junto ao largo do Rossio onde se encontra a Igreja de S. Simão, uma Alminha, o Chafariz e uma Fonte de Mergulho medieval em fase de recuperação.

Mesmo ao lado, fica a Casa do Torreão ou do “Brasileiro”, datada de inícios do século XX, com uma arquitetura de imitação das residências dos fazendeiros brasileiros. De referenciar que o telhado é suportado em asnas de ferro. Ainda adoçada à casa encontra-se a capela de Nossa Senhora dos Aflitos.  

Frente ao que resta da antiga câmara municipal ergue-se o pelourinho datado do século XVI, o qual foi reconstruído no final dos anos 30 a partir dos fragmentos existentes. É constituído por três degraus, um fuste cilíndrico, terminando num estreito anel onde assenta um ábaco quadrado prolongado em capitel de dupla gola. O remate é cónico liso, em cujo vértice assenta uma esfera de grandes dimensões onde se encontra uma grimpa com bandeirola e cruz.

Mais abaixo encontra-se a Casa Sacadura Bote com o seu brasão e a sua capela privativa. Solar edificado nos finais do século XVII.

 

Carvalhal Redondo

Carvalhal Redondo é uma aldeia de dimensões consideráveis, na qual se evidenciam a Igreja de São João Evangelista, o Cruzeiro de Carvalhal Redondo, o Coreto e a Igreja de Nossa Senhora do Viso

 

Moreira

Na localidade de Moreira, os destaques vão para a Igreja de São Silvestre, o Coreto de Moreira e o Jardim Público de Moreira

 

Outras Aldeias

São João Monte, Vila Ruiva e Senhorim são três aldeias que apresentam algum património edificado, nomeadamente, antigos solares, igrejas, capelas. Na estrada entre Carvalhas e são João do Monte situa-se a Orca do Pinhal dos Amiais, construída durante o Neolítico final, 3600-3200 a.C., que apresenta uma câmara megalítica poligonal, de 9 esteios e corredor desenvolvido.

 

Para Fazer

Visita a Quintas do Dão

Nelas

Uma das experiências a não perder são as visitas às quintas de enoturismo do Dão com respetiva degustação de vinhos.

Em Nelas há diversas quintas com os mais variados programas. Aconselhamos a Casa de Santar e Quinta do Sobral em Santar, a quinta Caminhos Cruzados em Carvalhal Redondo ou a Quinta da Fata, próximo de Vilar Seco.

 

Percursos Pedestres

Circuito Pedestre das Caldas da Felgueira

Percurso pedestre que percorre os caminhos rurais e as paisagens envolventes ao balneário termal e às margens do rio Mondego. Acessível a quase todos e com uma reduzida extensão, é a opção perfeita para um passeio ao ar livre e recomendado como terapia complementar à cura pelas águas.

DISTÂNCIA: 4.2 Km

DURAÇÃO: 1h30

 

PR1 Moinhos do Castelo – Senhorim

A Casa dos Senas é o ponto de partida do percurso que leva o caminhante a descobrir a vila de Senhorim e as suas terras. No primeiro troco, passa pela rotunda Terras de Senhorim, que afirma a forte ligação da terra à cultura vinhateira, e daí penetra em caminhos agrícolas, cruza uma mancha de pinhal e encontra o primeiro moinho da viagem, nas margens do rio Castelo.

Entra de novo em Senhorim para visita à Igreja Matriz e logo regressa aos campos, passando para a outra margem do rio Castelo e iniciando aí uma pequena subida em área de pinhal repleta de grandes blocos e lajes graníticas. As perspetivas para a vila e para o rio, com os seus moinhos, adquirem especial cenografia no miradouro do Poço da Dorna.

Daqui, acompanha o rio Castelo, rumo a sul, num troco onde se podem observar marmitas de gigante, até o atravessar numa galeria ripícola favorável à imersão natural. O regresso à Casa dos Senas faz-se rumo a norte, pela margem direita do Castelo, passando pelo núcleo de moinhos de Senhorim e, mais adiante, pelo Moinho das Poldras, no rio Videira, afluente do Castelo.

DISTÂNCIA: 8.20 Km

DURAÇÃO: 2h35

TIPO DE PERCURSO: Circular

GRAU DIFICULDADE: Nível 1

 

PR2 – Santar

O percurso parte do Largo do Paço dos Cunhas e atravessa a vila em direção à vistosa Casa de Santar. A Igreja da Misericórdia marca o fim da travessia urbana e o início da imersão nas vinhas do Dão de Santar, pontuadas aqui e ali por pinheiro manso e bravo, oliveiras e carvalhos. Neste setor, o percurso faz uma espécie de U, regressando à vila por caminho paralelo.

Passa pela Igreja Matriz, pela Casa das Fidalgas e pela Casa do Soito até de novo se afastar da vila, rumo ao leito do rio Dão, entre propriedades dedicadas à vinha e mais adiante, já na encosta descendente, em área de pinhal. Recomenda-se atenção na passagem pela pedreira que antecede a chegada ao Dão.

Acompanha o Dão embrenhado na sua frondosa galeria ripícolas até à ponte da EN231, onde flete à direita para de novo subir a encosta, mas agora através de uma antiga calcada de origem romana. Antes do retorno a Santar, passa ainda por uma Lagareta Medieval.

DISTÂNCIA: 9.87 Km

DURAÇÃO: 3h15

TIPO DE PERCURSO: Circular

GRAU DIFICULDADE: Nível 1

 

PR3 CALDAS DA FELGUEIRA

O percurso parte das Caldas da Felgueira, passa pelo Grande Hotel antes de se afastar ligeiramente da povoação para observação da riba da Pantanha, a mesma que mais a jusante se encontrará em queda na Cascata da Pantanha.

De novo na povoação, onde se observa um edifício antigo e alguns painéis pintados com temáticas territoriais, avança serra acima por caminhos florestais onde além do caos de blocos graníticos, se avistam alguns pinheiros bravos intercalados com eucaliptos e espécies arbustivas. Ao aproximar-se da riba do Vale do Gato aparecem os primeiros carvalhos e daí continua em subida até aos campos agrícolas do Folhada.

É tempo de iniciar a descida até ao vale do Mondego, passando pela Orca do Folhadal, um monumento funerário megalítico, até atingir a zona onde o cultivo da vinha domina a paisagem. O Mondego já se avista e ao longo dos próximos metros há́ vários lugares que permitem a aproximação às suas águas e a passagem pela ponte centenária sobre o Mondego.

DISTÂNCIA: 9.65 Km

DURAÇÃO: 3h00

TIPO DE PERCURSO: Circular

GRAU DIFICULDADE: nível 1

 

Percurso Literário: pelas memórias de António Lobo Antunes

O “Percurso Literário: pelas memórias de António Lobo Antunes” nasce na primavera de 2023 em Nelas, concretamente por iniciativa do Serviço de Biblioteca, Arquivo e Património Cultural do Município de Nelas no âmbito da 7.a edição do Festival ELOS. Evoca António Lobo Antunes através das Crónicas, uma amostra versátil e talentosa da sua obra que imortaliza memórias de juventude, decorrentes das férias passadas na casa dos avós maternos em Nelas.

O trajeto proposto é baseado nos seis livros de Crónicas de António Lobo Antunes, coleção existente na Biblioteca Municipal de seu nome. Conjuga a leitura de excertos com o património arquitetónico e as estórias locais, numa sequência de passos literários que deambulam pelas memórias do escritor alusivas a Nelas, precisamente dos meados do século XX.

É um percurso urbano pela vila de Nelas, cujo traçado privilegia o afastamento de eixos de maior circulação rodoviária e travessias das vias rodoviárias em zona de passadeira. Integra 14 pontos de paragem, direta ou indiretamente mencionados nas Crónicas de António Lobo Antunes. Quer a partida (1) como a chegada (14), ocorrem no jardim da Biblioteca Municipal de Nelas – António Lobo Antunes, edifício onde pode obter informação adicional para realizar este percurso. Ao lembrar-se de Nelas (1), António Lobo Antunes recorda-se do comboio (2), da farmácia (3), dos correios (4) e dos rebuçados da loja do Senhor Casimiro (5). Já próximo à casa dos avós (7), recorda-se do espaço onde se fazia a feira (6), das alminhas (8), da vista para a serra da Estrela (10) e do jardim (11) sobranceiro à igreja (12). Um conjunto de memórias diversas que o tempo dificilmente apagará, como a toponímia atual (9) ou a vocação militar outrora assumida pelo atual edifício dos Paços do Concelho (13), apesar de toda a Crónica ter um fim (14). Memórias de uma vila em meados do século XX que pode percorrer atualmente, passando por pedras que também escrevem a história de Nelas como a estação ferroviária (B), as quatro esquinas (C), a Mata das Alminhas (F), a Igreja Matriz (G) ou o edifício da Câmara Municipal de Nelas (H).

 

Para Comer

A gastronomia do concelho de Nelas mantém as tradições culinárias da Região Dão Lafões: Pato à moda da Beira, entrecosto cozido com feijões e grelos, caldeirada de cabrito são alguns dos pratos típicos do concelho.

De destacar ainda as variedades de pão, que complementam todas as refeições: Pão de mistura, de centeio, broa de milho, acompanhado pelo Queijo da Serra. Com base em receitas antigas surgem os doces, como o leite-creme, arroz doce, pudim de requeijão ou de pão, papas de milho, e uma variedade de bolinhos e pastéis tradicionais.

 

Restaurante Bem Haja

O espaço apresenta uma gastronomia de regalar o paladar, com pratos típicos da região com um toque de inovação. Delícias como filetes de polvo com migas, bacalhau com queijo da serra ou em crosta de broa, entrecosto com arroz de carqueja, costeleta com açorda de farinheira ou perdiz com café, são imperdíveis.   

Boa comida, bons vinhos e um serviço muito eficiente são o que de melhor tem para oferecer, num ambiente rústico, requintado e muito acolhedor, outrora um lagar em granito.

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Restaurante Taberna da Adega

Nelas

Em pleno coração da Região Demarcada do Dão, há um espaço de gastronomia, boa gastronomia, inserido numa adega. Estamos a falar da Taberna da Adega, um espaço que conjuga comida e vinhos.

Com uma localização privilegiada, em pleno centro de Nelas, este é um espaço muito agradável onde os chefs do grupo Dux, Rui Vieira e Luís Almeida, criaram uma ementa de petiscos e de pratos que aliam sabores tradicionais à cozinha de autor. 

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Restaurante Paço dos Cunhas de Santar

O Paço dos Cunhas é um espaço no qual a reinterpretação da cozinha tradicional portuguesa pelas mãos do nosso Chef resulta em pratos surpreendentes, onde o passado e o presente se cruzam de forma inesperada.

Trata-se de uma casa de aromas e sabores típicos do Dão, uma admirável cozinha de autor aliada à paixão pelos vinhos.

Num respeito profundo pela natureza, privilegiam os produtos autóctones no seu devido tempo ao longo do ano.

Nelas

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Sobre

Olá, somos a Carla, o Leonel, a Sofia, a Francisca, e adorámos partir à descoberta do mundo juntos!

Aqui, partilhámos os vários destinos que já visitamos, os hotéis onde ficamos hospedados e os restaurantes que experimentámos. Queremos inspirar quem nos visita, a viajar e a experimentar, pois consideramos que a vida é uma soma de experiências e uma constante procura. Nesta procura, buscamos locais, espaços, gastronomia, cultura, pessoas e, acima de tudo, a felicidade que é poder conhecer, valorizar e preservar o mundo maravilhoso que temos.

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