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Carla & Leonel

Serra do Caramulo

#EuFicoEmPortugal, porque Portugal é um país único, de paisagens verdadeiramente incríveis, muito diversas, boa gastronomia, elevadíssimo património arquitetónico e cultural, e uma terra de gente muito hospitaleira.

Nesta imensa panóplia de lugares a conhecer, existe um que dá pelo nome de Serra do Caramulo, situada a 1076 metros de altitude, a cerca de 18 km de Tondela e a 40 km de Viseu, na zona de transição entre a Beira Alta e a Beira Litoral. 

Foi no passado que a Serra ganhou reputação devido aos vários sanatórios ali existentes para doentes com tuberculose que procuravam a cura através do ar fresco e puro, nomeadamente a partir de 1920, e que rapidamente tornaram a pequena vila serrana numa estância de saúde e lazer. 

Atualmente é procurada para escapadinhas ou férias em Turismo de Natureza e para atividades outdoor, como como rally/ rampa do Caramulo, passeios BTT, passeios de Jipe, paintball, jogos orientação, trilhos pedestres e prática de parapente.

O ar puro da Serra do Caramulo é uma das grandes atrações da serra, que conjuga florestas e zonas de vegetação rasteira, com cursos de água cristalina e pequenas cascatas. As aldeias preservadas com casas e espigueiros em granito também merecem destaque neste cenário deslumbrante. 

Nas encostas da Serra é também muito interessante passear por entre florestas de carvalhos, castanheiros e pinheiros. Existem ainda no Caramulo vários caminhos romanos que resistem ao passar do tempo. Contudo, quando se chega ao Caramulo sente-se uma certa melancolia, pois apesar da beleza da paisagem, parece que o local estagnou no tempo. Dos dezanove sanatórios que chegaram a fazer desta vila, a mais importante estância senatorial da Península Ibérica, pouco mais sobram do que memórias. A maioria dos edifícios está ao abandono desde os anos oitenta. O antigo Sanatório Salazar, transformado na década de 90 em Hotel do Caramulo, foi um dos poucos a ser reconvertido, fazendo atualmente parte do grupo Golden Tulip.

A Serra do Caramulo tem imenso para oferecer ao visitante, desde a charmosa vila, até às aldeias pitorescas, todos os recantos são encantadores, bem como a paisagem envolvente.

Para além da Natureza, os automóveis são outro cartão-de-visita local, com as estradas a encherem-se de gente várias vezes ao ano para assistir ao Caramulo Motorfestival e ao Campeonato Nacional de Montanha. Esta última, uma competição com um percurso de 2,8 Km que termina no Cabeço da Neve, a 976 metros de altitude. 

A Serra do Caramulo é, assim, um verdadeiro paraíso natural, uma bela surpresa, que merece ser explorada, vivida e sentida com calma, um excelente local para limpar os pulmões com ar limpo e fresco e usufruir de uma imensa paz de espírito.

 

Para Ver

O Caramulinho   

Para apreciar convenientemente a majestosa paisagem do Caramulo, há um miradouro de visitar obrigatória, chama-se Caramulinho, o ponto mais alto da serra que, a 1076 metros de altitude, é o local ideal para apreciar em todo o seu esplendor o conjunto de montanhas e as pequenas aldeias.
A subida ao Caramulinho faz-se através de um percurso com mais de 200 degraus, mas que vale a pena, pois trata-se de um local de grande beleza e tranquilidade. Durante o trajeto existem várias mesas para piqueniques e vários pontos de observação da paisagem.

Foi no Caramulinho que iniciamos o percurso pedestre “Rota dos Caleiros”. Uma rota que segue em direção à pitoresca aldeia de Jueus, com a sua sinuosa calçada medieval e a capela de Menino Jesus construída no séc. XX. 

 

O Cabeço da Neve 

O Cabeço da Neve é outro dos miradouros para apreciar a majestosa paisagem do Caramulo, em direção aos vales até à Serra da Estrela.

A poucos metros de distância existe uma plataforma de descolagem de parapente onde, sob marcação, é possível fazer batismos de voo sobre o vale de Besteiros.

 

O Museu do Caramulo

O Museu do Caramulo, está localizado no centro da vila, e é constituído por dois edifícios fundados pelos irmãos Abel e João de Lacerda nos anos cinquenta.

Abel de Lacerda era um apaixonado por arte e João de Lacerda por automóveis, tendo sido a paixão de ambos o grande impulso para a criação deste espaço de grande interesse.

Num dos edifícios estão expostas mais de quinhentas obras, desde pintura, escultura, mobiliário, cerâmica, passando pelas tapeçarias, peças que vão do antigo Egito até Picasso, Vieira da Silva e Dalí. No segundo edifício existe uma coleção com mais de cem veículos clássicos do século XIX, motociclos, jipes de guerra e viaturas de competição, sendo o mais antigo um Benz de 1886.

Marcas como Bugatti, Rolls-Royce, Mercedes, Ferrari, Lamborghini ou Benz, estão presentes entre os mais de sessenta veículos (carros, bicicletas e motos) do museu. Desta excecional coleção de automóveis, destacam-se peças históricas, como um Mercedes blindado e um Cadillac que estiveram durante muitos anos ao serviço de António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros, um Pegaso Sport, presente do General Franco ao Presidente Craveiro Lopes e um Bugatti 35B, no qual Lehrfeld protagonizou, em 1931, um recorde de velocidade a mais de 200 km/hora. Todos estão em impecável estado de conservação e prontos para serem conduzidos, mesmo os mais antigos. Os automóveis do museu são uma presença obrigatória nos mais consagrados rallys e estradas por essa Europa fora na categoria de clássicos. Para além das exposições permanentes, o museu conta inda com diversas exposições temporárias temáticas.

Horário: Encontra-se aberto todo o ano, exceto véspera de Natal e Páscoa.

Preço: €7 por adulto, grátis para clientes do banco BPI (bastando apresentar um cartão de débito ou crédito por pessoa juntamente com o BI)

Telef. 232 861 270

 

As Aldeias de Montanha 

 A aldeia de Jueus, Malhapão, Pedrógão, Cadraço, Almofala, Teixo, Dornas, Caselho, são algumas das belíssimas e pitorescas aldeias de montanha, cujos traços rurais são bastante evidentes. São aldeias muito pequenas e por isso não têm muitos habitantes, mas são exatamente estes aspetos que as tornam tão interessantes e tão procuradas por inúmeros turistas. Os seus habitantes vivem maioritariamente da agricultura e da criação de gado. 

As casas, todas elas pequenas por sinal, são maioritariamente de pedras rústicas, sendo precisamente esse aspeto rústico que lhes confere todo o charme.
Na aldeia de Jueus, e nas traseiras da capela histórica, o destaque vai para o já gasto caminho de pedra romano que serpenteia a encosta abaixo, local de onde também se pode apreciar o que restou da povoação do Carvalhal.

 

As Olarias Barro Negro de Molelos

Na freguesia de Molelos encontram-se em funcionamento, e abertas ao público, uma série de olarias que trabalham a famosa “loiça preta de Molelos”, de cor negra e brilho metálico, feita segundo uma técnica tradicional, atualmente recuperadas pelos jovens oleiros da região. Visitámos a Olaria Arte Antiga, um espaço revitalizado por dois irmãos que nos explicaram que o barro adquire a cor escura que lhe dá o nome, através do processo de cozedura. 

 

As Plantas Medicinais e a Flora 

A flora do Caramulo é muito variada, com carvalhos, castanheiros, pinheiros, azevinhos, cedros, carqueja, urze, eucaliptos, acácias, loureiros, camomilas, salgueiros, alecrim, entre outros, algumas das quais protegidas pois são espécies únicas em Portugal.

Aqui encontra-se um dos locais de maior importância no que respeita à flora da Serra, a “Reserva Botânica do Cambarinho” que possui uma grande concentração de Loendros (Rhododendron ponticum) da Europa. A Reserva Botânica do Cambarinho fica na aldeia de Cambarinho, na zona setentrional da Serra.

Igualmente interessantes são as muitas espécies que aqui se encontram e que são utilizadas com fins curativos, conforme a tradição popular, como por exemplo a camomila.

 

Para Fazer

 Os Trilhos Pedestres pela Serra do Caramulo   

A Serra do Caramulo conta com vários percursos sinalizados que passam por paisagens e pequenas povoações verdadeiramente encantadoras, que pretendem revitalizar algumas das enormes potencialidades do património natural e cultural da região, e ainda contribuir para a divulgação do artesanato e gastronomia locais. Nós fizemos a Rota dos Caleiros. A informação que se segue foi retirada do site da Câmara Municipal de Tondela.

 

Rota dos Caleiros

Partida e chegada: Caramulinho
Coordenadas: Lat: 40º 32′ 55.38″ N Long: 8º12’6.75″W
Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos, tradicionais e de montanha
Distância a percorrer: 8,2 km em circuito
Nível de dificuldade: 6 – Médio
Duração do Percurso: Cerca de 4 horas
Desníveis: Moderados
Cota máxima: 1000 metros
Época aconselhada:Todo o ano

Destaques:
• Caramulinho
• Paisagem da Serra do caramulo / Formações rochosas
• Capela de Jueus
• Calçada Medieval
• Moinhos de água/Caleiros
• Fauna e flora

Descrição do Percurso:

Este percurso inicia-se na base do Caramulinho, local onde se atinge o ponto mais alto da Serra com 1 070m, e de onde se pode observar das paisagens mais imponentes da Serra do Caramulo.
Daqui segue-se pelo estradão que, por um lado rasga a paisagem rochosa, e por outro acompanha as pastagens de montanha, evidenciando a tradição da pastorícia e trabalho agrícola nestas terras de clima rigoroso, onde o granito sulcado acusa a passagem de carros puxados por animais, e onde até hoje, se respira um ar puro e saudável.
Ao atingir a estrada asfaltada, percorre-se poucos metros até entrar nos caminhos que acompanham o trajeto dos antigos caleiros que garantiam o abastecimento da água às povoações, e assim seguimos em direção a Jueus. Antes de chegar a esta aldeia tipicamente serrana, passa-se por dois moinhos, e logo à entrada pode ver-se a capela da aldeia. Do adro vê-se o que resta da calçada romana e a ruína do casario que foi uma outra aldeia, agora desabitada – o Carvalhal.
A caminhada dirige-se agora para o Pedrógão, onde podemos uma vez mais apreciar a singularidade da paisagem, repleta de formações rochosas que na imaginação de cada um, toma os mais diversos significados. Aqui destaca-se o penedo do Equilíbrio.
Mais a diante surge um novo aqueduto, desta vez construído ao longo de um muro de granito exibindo minúcia e engenho que permitia trazer dos pontos mais elevados da serra a água que servia á população para irrigar os seus campos, dar de beber aos animais e também par uso nas lides domésticas.
Daqui em diante, percorre-se os últimos metros de um percurso mais voltado para o contacto com a natureza e beleza natural de um lugar que conserva grande tranquilidade e genuinidade. Resta voltar ao troço inicial percorrendo os trilhos da serra, passando por uma de muitas torres eólicas que já imprimem a sua marca na paisagem do Caramulo, em direção ao Caramulinho.

 

Rota dos Moinhos

Partida e chegada: Centro de acolhimento de Souto Bom

Coordenadas: 40º37’ 52,56” N 8º 6’ 48,18” O

Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha

Distância a percorrer: 5,2km em circuito

Nível de dificuldade: II – Fácil

Duração do percurso: Cerca de 2 horas

Desníveis: Moderados

Cota Máxima: 760 metros

Época aconselhada: todo o ano

Descrição do Percurso:

Saindo da A25 ou vindo de Tondela via EN 627, irá cruzar-se com a EN228 e encontrar o acesso a Caparrosa e Souto Bom.

O Centro de Acolhimento da Aldeia de Souto Bom é o ponto de partida da caminhada.

Percorra os primeiros metros na estrada principal até à entrada na calçada, devidamente sinalizada. Para se embrenhar em núcleos de carvalhais, testemunho do que terá sido a floresta nesta zona antes da intervenção Humana.

Surgem os primeiros campos agrícolas delimitados por muros de pedra, onde vão aparecendo fugidias lagartixas que aproveitavam o calor do sol. Podem avistar-se, aqui e além, alguns Melros, Piscos ou até mesmo Águias de Asa Redonda. De novo se entra por caminhos florestais entre exemplares de Carvalhos e Castanheiros numa presença impossível de ignorar. Terá sido em tempos, a sua presença de tal forma marcada que terá dado o nome de Souto Bom ao lugar?

São muitas as nascentes, minas de água, represas e ribeiras por aqui. O percurso segue atravessando uma pequena ponte pedonal sobre a Ribeira da Fraga, na presença de uma luxuriante vegetação, cuja sombra permite a abundância de fetos e musgos característicos de zonas mais húmidas.

Na subida que se avizinha, a calçada acusa a repetida passagem de animais de trabalho indispensáveis no granjeio dos campos agrícolas que se formam aproveitando pequenas parcelas em socalcos que vencem e disfarçam o declive, deixando antever a dureza do trabalho manual e pouco mecanizado que ainda hoje ainda se pratica.

Surge-nos uma “Alminha” e aí se toma a Calçada da Teixugueira, em direcção à casa granítica que se avista mais acima, emoldurada por espigueiros e uma vasta eira, onde, por certo, se secou muito cereal. A paisagem prende a atenção e, na época própria, volta-se para a cultura do milho que cobre quase todas as pequenas parcelas em socalcos.

Daqui também já se observa o núcleo original de Souto Bom: um conjunto de casas tradicionais em granito, que em breve será apreciada mais de perto e onde não poderia faltar a capela das aldeia. Pelo Caminho do Tapado, logo se chega ao largo.

Entrando na Calçada do Vale do Moinho, vai ao encontro do primeiro núcleo de sete moinhos da Ribeira da Pena. O percurso segue a plataforma que os une, sugerindo uma visita cuidada a este conjunto patrimonial recuperado numa homenagem ao Ambiente e Natureza. A passagem pelo relógio do sol leva-nos a admirar a forma expedita inteligente de medição do tempo pelos antepassados.

Percorridos alguns metros de estrada, o regresso ao ambiente rural a caminho da povoação de Eiras enquadrada por terrenos agrícolas das margens da Ribeira.

De novo por caminhos florestais, por rústicas calçadas de granito quantas vezes calcorreadas, e por ambientes de serenidade o percurso aproxima-se do fim. Já se começa a reconhecer o trilho inicial.

Basta vencê-lo em sentido inverso até ao ponto de chegada.

 
Rota de Santiago

Partida e chegada: Monte de São Marcos

Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha

Distância a percorrer: 5,5 km em circuito

Nível de dificuldade: baixo

Duração do Percurso: Cerca de 2 horas

Desníveis: Moderados

Cota máxima: 460 metros

Época aconselhada: Todo o ano

 Destaques:

  • Capela de São Marcos
  • Capela de Muna
  • Caminho de Santiago
  • Igreja de Santiago
  • Ponte da Portela 

Descrição do Percurso:

O Monte de S. Marcos situa-se na freguesia de Santiago de Besteiros, Concelho de Tondela.

Seguimos as placas que, na EN 228, em Muna, nos levam a serpentear a encosta, pela estrada asfaltada, encontramos o referido Monte. É aí que se inicia este percurso.

Na área envolvente encontramos, além da Capela de S. Marcos, um circuito de manutenção, um parque desportivo e também um parque de merendas que, decerto será particularmente agradável para algum repouso no fim da jornada.

A vista sobre o Vale de Besteiros é surpreendente e predispõe-nos à caminhada.

Esta inicia-se em sentido descendente, na estrada de acesso, e percorridos cerca de 500m, vira-se à esquerda para entrar pelo caminho florestal que desce suavemente até à ponte sobre a Ribeira da Misarela, já anunciada pelo barulho das suas águas em torvelinho encosta abaixo. Logo a seguir a Ribeira do Carvalhal. A floresta que até aqui dominou a paisagem permite-nos, ao longo do Caminho do Fojo e de onde em onde, vislumbrar terrenos agrícolas no vale sulcado pela Ribeira.

Após um breve troço de estrada secundária, há que atravessar a EN 228 e entrar na povoação de Muna, onde se assim entender, percorrido um pequeno ramal é possível visitar a Capela da Nª Sra. da Penha.

Retoma-se o traçado do percurso seguindo em direção ao Caminho do Chão das Vinhas que, como o nome sugere, percorre uma extensão considerável de vinhedos e zonas agrícolas até à estrada asfaltada, que agora se sobrepõe ao que foi, em tempos, uma das importantes vias que levaram peregrinos a Santiago de Compostela.

Apesar das marcas do Tempo, a relevância que teve, ficou até hoje associada a esta freguesia dando-lhe o seu nome, e o seu patrono: São Tiago. A fachada da Igreja Matriz, exibe de forma expressiva, o símbolo dos Caminhos de Santiago: uma concha de vieira.

A caminhada prossegue pela rua da escola, até à portela, onde nos deparamos com mais uma das marcas da passagem dos caminheiros de outrora: a Ponte da Portela, sobre a Ribeira de Agua d’Alte, cuja toponímia se deve à existência de uma pequena cascata a montante.

Daqui, o trajeto dirige-se ao centro da aldeia. Neste ponto, os caminhos de Santiago seguem o seu rumo pelas encostas da Serra do Caramulo, e o percurso, afasta-se seguindo pelo caminho do Bogalhal, lado a lado com uma longa extensão de regadios em direção às azenhas do Bogalhal, nome dado a uma linha de 3 moinhos de água agora mais esquecidos, mas que não deixam de imprimir uma forte marca na paisagem, fazendo lembrar a quem passa, a azáfama de trabalho agrícola que por aqui terá existido noutro tempo.

Vencido este troço, de novo o percurso entra pela vasta área florestal que circunda o Monte de S. Marcos. Por entre os caminhos da Mata da Misericórdia, há a descobrir e contemplar calmamente, a diversidade de espécies que a compõem. Pouco mais falta para o final onde a sombra dos sobreiros nos espera e convida a desfrutar uma vez mais da magnífica paisagem.

 

Rotas das Cruzes

Partida e chegada: Parque Jerónimo Lacerda

Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha

Distância a percorrer: 8 km em circuito

Nível de dificuldade: 6 – Médio

Duração do Percurso: Cerca de 4 horas

Desníveis: Moderados

Cota máxima: 820 metros

Época aconselhada: Todo o ano

Destaques:

  • Paisagem da Serra do caramulo
  • Igreja Matriz Guardão
  • Cruzeiro (junto Igreja Matriz)
  • Caminho dos Cruzeiros
  • Pelourinho Janardo/ casa da cadeia
  • Capela de S. Sebastião
  • Capela de S. Bartolomeu
  • Castro S. Bartolomeu
  • Cruzeiro (junto Capela de S. Bartolomeu)
  • Festa das Cruzes
  • Capela de Sta Luzia
  • Fauna e flora
  • Museu do Caramulo

Descrição do percurso:

Para se dirigir ao ponto de início deste percurso, o Parque Jerónimo Lacerda, o visitante que chega a Tondela deve procurar a EN 230, percorrer uma sucessão de curvas apertadas, ganhando altitude em direção ao Caramulo, atingindo os 800 m ao chegar à vila e aí, em frente ao posto de turismo preparar-se para iniciar a caminhada.

Começa por se percorrer uma calçada que atravessa parte do parque e que leva aos primeiros caminhos florestais, em direção a Guardão, a localidade que dá o nome à freguesia e onde, se fizer um pequeno desvio, pode visitar a Igreja Matriz, a capela de S. Sebastião, que no seu interior possui uma valiosa escultura do seu santo de devoção em pedra policromada do século XVI. A seguir continua percorrendo a Calçada Romana que é parte de uma das 7 vias principais que saíam de Viseu e permitiam o acesso ao litoral, e o Caminho dos Cruzeiros, até chegar à estrada principal que dá acesso a Janardo. Nesta povoação à qual já coube a honra de ser cabeça do velho concelho do Guardão, onde ainda existem os edifícios onde se procedia a todos actos municipais, destaca-se a Casa da Câmara e o Tribunal, ambos edifícios em pedra talhada, hoje pertencentes a particulares, construídos no ano de 1735.

É tempo de enveredar pelos caminhos agrícolas e poucos metros à frente começam a surgir os primeiros sinais de uma das celebrações religiosas mais importantes da zona – A Festa das Cruzes. Os pilares com a inscrição do nome das freguesias envolvidas na celebração vão-se sucedendo ao longo do caminho pela ordem da sua chegada na 5.ª feira da ascensão de cada ano, até chegarmos à Capela de S. Bartolomeu.

Nas proximidades encontra-se o cruzeiro, num ponto magnífico de observação do Vale de Besteiros simbolizando a proteção divina que teria sido concedida à população do Guardão. É junto a este cruzeiro que no dia da Festa das Cruzes os fiéis formando uma procissão com as cruzes, fazem as suas orações. Neste local situa-se também um castro, onde foram encontradas moedas de ouro e peças de cerâmica, aqui deixados por antigas civilizações que aqui se instalaram.

Para continuar o percurso, há que retomar o caminho junto aos pilares graníticos.

Adiante irá atravessar-se a Ribeira do xudruro sobre uma ponte de origem românica e sobe-se a encosta, sempre com o cenário de uma incrível beleza natural, até chegar à capela de Sta Luzia, no Carvalhinho, onde temos uma zona de descanso em que a vista alcança todo o vale. No Largo do Lameirão, deixa-se para trás a aldeia e volta-se aos trilhos da serra em direção ao Cadraço.

Continuando o percurso irá deparar-se com uma sucessão de paisagens desde a pastagem onde o gado livremente se alimenta em parcelas delimitadas por muretes de granito pacientemente construídas em tempos idos, logo ao lado de grandes extensões de vegetação rasteira típica de altitude, até uma extensão considerável de carvalhal em que marcam presença o carvalho negral e o Carvalho alvarinho, após a qual nos deparamos com zonas agrícolas, já à chegada a Ceidão.

Ainda por caminhos florestais passa-se por Pinhal Novo e regressa-se à vila do Caramulo. Esta situa-se na vertente oriental da Serra e é ainda hoje associada, através das imponentes construções dos antigos sanatórios, ao que foi a partir de 1920 a maior estância Sanatorial do país, que chegou a permitir o internamento simultâneo de 2500 doentes.

Estamos em frente ao Museu do Caramulo e aproxima-se o final desta caminhada, atravessando o Parque Jerónimo Lacerda, no qual poderá observar-se grande riqueza e diversidade botânica, sabendo que em tempos serviu de barreira ao contágio das populações vizinhas por aqueles que tendo problemas pulmonares, vinham em busca do clima privilegiado, da calma e ar puro.

 

Rota dos Laranjais

Partida e chegada: Parque Coração de Maria
Coordenadas: Lat: 40º32’47.55″N Long: 8º9’22.35″W
Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha
Distância a percorrer: 7,5 km em circuito
Nível de dificuldade: 3 – Médio baixo
Duração do Percurso: Cerca de 3 horas
Desníveis: Moderados
Cota máxima: 460 metros
Época aconselhada: Todo o ano

Destaques:
• Paisagem da Serra do caramulo
• Igreja Matriz de Castelões
• Fonte Funda
• Fonte de Chafurdo
• Moinhos de água
• Quedas de água
• Capela de Nª Senhora da Conceição
• Quinta da Cruz
• Capela de Sto António
• Cruzeiro de Vila de Rei
• Capela de São Simão
• Cruzeiro de Ribeiro
• Laranjais

Descrição do Percurso:
Inicia-se esta caminhada pelo circuito de manutenção existente no Santuário do Coração de Maria, que conduz a uma visita à povoação de Portela e seguimos o caminho da igreja, em direção a Costa da Várzea.
No Cacharral, segue-se até à povoação de Eiras para conhecer a Fonte Funda e Fonte de Chafurdo, os seus moinhos de água, o Poço Silveira, uma queda de água e o açude. A caminhada prossegue pelo caminho fundo para a localidade de Quintal, cuja toponímia nos reporta à família de Antero de Quental, que com a sua presença deu origem ao nome destas paragens, e onde pode visitar-se a capela de Nª Senhora da Conceição, as casas brasonadas e a Fonte de Stº António.
Logo a seguir, subindo o caminho do povo, encontra-se a Quinta da Cruz com uma grande extensão de castanheiros e a sua casa solarenga em ruínas, e um eucalipto centenário com uma dimensão imponente, que a 1,5m do solo apresenta um perímetro de 12m.
Ao passar a quinta, até chegar ao Cruzeiro percorre-se o Caminho das Ladaínhas, também percorrido pelos fieis no dia da Festa da Cruzes, que saindo da Igreja Matriz segue em procissão, até Guardão.
Esta é uma das celebrações religiosas mais importantes desta zona, que decorre na Quinta-feira de Ascensão, em Maio e na qual participam várias freguesias.
Continuando pelos carreiros, pouca é a distância a percorrer até Vila de Rei, aldeia com inúmeros exemplos de casas que conservam a traça tradicional utilizando maioritariamente o granito na sua construção, e onde se pode visitar a capela de Stº António. É ainda possível conhecer uma casa brasonada, o cruzeiro da aldeia, diversas almas.
É altura para uma merecida pausa no parque de São Lourenço, preparatória e necessária para em seguida vencer o declive acentuado em direção à povoação de Figueiral, onde se vê a Capela de S. Simão e as almas, e se pode visitar a Central Elétrica e o Poço da Grade que é uma belíssima queda de água. Este é também um local privilegiado para observar a paisagem da encosta da Serra do Caramulo que protege e envolve todo o Vale de Besteiros.
Depois, ao longo do Rio de Castelões abraçado por pomares de citrinos, segue-se pelo caminho dos moinhos onde, como o nome indica se observam alguns moinhos antigos, agora desativados aguardando recuperação.
Atravessando o rio na Costa, segue-se pelo Rego de Regadio, nome dado pelo povo ao caminho acompanhado, de um lado e em toda a sua extensão, pelas águas de rega dos campos, do outro pelas as águas da Ribeira e pontualmente alguns moinhos.
Por fim surge a povoação de Ribeiro onde, além do cruzeiro, da ponte da aldeia e dos fontanários, se pode visitar a Igreja Matriz e percorrer a povoação ao longo dos caminhos que levam ao Santuário do Coração de Maria.
O total da distância percorrida é de 7,5km e a zona que poderá ser de algum risco é aquela em que se visitam os laranjais junto ao ribeiro, pelo que, está previsto aplicar-se em longa extensão um corrimão que a torne perfeitamente segura. Pode considerar-se de maior dificuldade o troço desde o Parque de São Lourenço até ao Figueiral, onde se atinge a cota máxima deste percurso, os 460m.

 

Rota do Linho

Partida e chegada: Parque Coração de Maria
Coordenadas: Lat: 40º32’47.55″N Long: 8º9’22.35″W
Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha
Distância a percorrer: 8,8 km em circuito
Nível de dificuldade: 7 – Médio Alto
Duração do Percurso: Cerca de 4 horas
Desníveis: Medianamente acentuados em alguns pontos
Cota máxima: 500 metros
Época aconselhada: Todo o ano

Destaques:
• Paisagem da Serra do caramulo
• Centro de laboração do linho
• Capela da Senhora do Livramento
• Quedas de água
• Moinhos de água
• Campos de linho

Descrição do Percurso:
O ponto de partida para este percurso é igualmente o Parque do Santuário do Coração de Maria, nesta fase inicial o percurso desenvolve-se pela encosta da Serra, usufruindo do seu melhor, o ar puro e belas paisagens.
A caminhada Inicia-se num caminho de calçada portuguesa, atravessando algumas zonas ainda agrícolas e outras com grandes manchas de carvalhos, eucalipto e pinheiro bravo, onde pontualmente vão aparecendo os sobreiros e medronheiros. Daqui o pedestrianista, sendo um observador atento, poderá aperceber-se da passagem de alguns exemplos da fauna e ainda pode deter-se na zona de descanso da pequena represa que encontrará antes de chegar à aldeia de Múceres.
Chegando à aldeia, e dirigindo-se à antiga escola primária fica a conhecer o Centro de Laboração do Linho, onde poderá ter acesso não só à exposição e execução ao vivo de trabalhos em linho, e ficar a saber como este se trabalha ao longo de todo o seu ciclo, mas também conhecer e adquirir alguns dos outros produtos artesanais do concelho.
Antes de percorrer o caminho dos Moinhos, que permite contemplar as quedas de água, moinhos de água pode ainda visitar a Capela da Senhora do Livramento no centro da aldeia.
Já em direção à mini hídrica, pode observar-se vários moinhos e a belíssima paisagem ao longo da Ribeira.
Atravessa-se a Ribeira de Múceres e toma-se a direção de Calvário de Múceres. Continua-se pelo antigo caminho de ligação à igreja, ao passar por Conguedo e pela Costa da Várzea, vêem-se várias quedas de água e Almas.
Atravessando caminhos agrícolas, além do modo tradicional de trabalhar a agricultura, pode observar-se também alguns campos de produção de linho ao longo do caminho que irá levar novamente ao ponto de partida.
Este percurso tem 8,8km, dos quais os primeiros 4km são os que maiores dificuldades apresentam, pelo seu declive.

 

As Outras Atividades

 

Os Ambientes do Ar   

Na aldeia de Souto Bom, freguesia de Caparrosa, oferece uma experiência cultural e ambiental pela Serra do Caramulo, com visita ao núcleo de moinhos da Ribeira da Pena.

Visitas Guiadas: Museu Municipal Terras de Besteiros

 

A Praia Fluvial de São João do Monte 

Bonito espaço relvado junto ao rio Dornas, localizado no centro da aldeia. Uma ponte, de aspeto romano, realça um belíssimo cenário em que não faltam bancos e mesas de pedra para maior comodidade dos banhistas. Possui diversas infraestruturas como, parque de merendas, parque de estacionamento, instalações sanitárias, duches, bar de praia, restaurante.

 

Para Comer

Restaurante do Hotel Caramulo

Restaurante Montanha

Restaurante Casa do Monte

Restaurante “Varanda da Serra”

Restaurante Marte

Casa de Petiscos Batalha

O Sentido da Gula

 

Para Ficar

 Casa do Lagar Miradoyro

A Casa do Lagar Miradoyro, localiza-se na aldeia de Jueus, na Serra do Caramulo e possui uma localização privilegiada, num cenário impressionante. O alojamento é composto por 3 apartamentos T1 com áreas desafogadas, soalheiras e com uma vista encantadora, e quatro quartos duplos 4 quartos de arquitetura rústica enquadrados numa atmosfera natural e campestre, com uma decoração muito acolhedora, para além destes espaços, possui ainda um restaurante, esplanada e áreas de descanso.  

A arquitetura moderna e arrojada da Casa do Lagar Miradoyro contrasta fortemente com as restantes construções da aldeia, algumas das quais já muito antigas, conferindo-lhe uma singularidade muito interessante naquele contexto.

Mais Informações >

 

Golden Tulip Caramulo Hotel & Spa

 Casa dos Arcos

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Sobre

Olá, somos a Carla, o Leonel, a Sofia, a Francisca, e adorámos partir à descoberta do mundo juntos!

Aqui, partilhámos os vários destinos que já visitamos, os hotéis onde ficamos hospedados e os restaurantes que experimentámos. Queremos inspirar quem nos visita, a viajar e a experimentar, pois consideramos que a vida é uma soma de experiências e uma constante procura. Nesta procura, buscamos locais, espaços, gastronomia, cultura, pessoas e, acima de tudo, a felicidade que é poder conhecer, valorizar e preservar o mundo maravilhoso que temos.

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