Um mês a viajar. Sem planos. Sem marcações. Liberdade total!
Foi com esta máxima no pensamento que partimos para mais uma viagem que nos levou pelo desconhecido em busca de novas experiências, novas paisagens, novas culturas, mas acima de tudo em busca de um novo olhar sobre o mundo.
É este olhar, amplo, diverso e global, que queremos para nós, mas, sobretudo, para as nossas filhas. Entendemos que dar mundo aos mais novos é dar-lhes futuro, é ajudar a moldar-lhes a personalidade, é dar-lhes diferentes formas de ver os lugares e as pessoas, é oferecer-lhes a possibilidade de consciência global!
Quisemos vivenciar vários lugares, de preferência próximo da Natureza. Quisemos viver um mês apenas do necessário, sem extravagâncias, sem luxo, um caminho diferente da vida moderna e padronizada.
França: O primeiro país da nossa viagem em família
Preferindo os meios rurais, mais genuínos, às grandes cidades, a nossa viagem em família começou em França, próximo de Biarritz, numa zona balnear onde aproveitámos para desfrutar da praia. Que saudades que tínhamos do mar e da serenidade que nos proporciona.
Era domingo. Na Duna du Pilat deslumbrámo-nos com o imenso dourado que termina no azul do Golfo da Biscaia, surpreendemo-nos com a altura e a quantidade de areia da duna. Perdemo-nos, por algumas horas, por entre os finos grãos que nos queimava os pés, mas que nos deliciava pelas brincadeiras que nos permitiu.
No dia seguinte fomos para Saint- Émilion, um vilarejo vinícola, onde nos imaginamos a passar largas temporadas, rodeados pelos vastos hectares de vinhedos, numa vila classificada Património Mundial da UNESCO. Conhecido no mundo inteiro pelos vinhos encorpados, foi construída no alto duma colina, numa espécie de anfiteatro natural, onde se destaca a cor amarelada dos edifícios e a belíssima torre da igreja monolítica.
Como apreciadores natos que somos de castelos, imergimos no famoso Vale do Loire, onde existem cerca de 3000 castelos espalhados ao longo de 200km junto ao rio La Loire, um dos maiores de França.
A maior parte dos castelos foi construída entre os séculos XV e XVI, no fim da Guerra dos Cem Anos. A região foi palco de diversas batalhas, levando a que o rio Loire se transformasse numa fronteira física entre os campos de batalha, o que potenciou a construção de muitas fortalezas ao longo do mesmo. Reis, rainhas, nobres e artistas encontraram nas margens do grande rio francês um lugar bucólico para edificar majestosos castelos rodeados de jardins.
Numa panóplia de castelos a visitar, detivemo-nos no Castelo de Brissác, construído no século XI, apelidado de “O gigante do Vale do Loire”, onde nos encantamos com o grande salão e os muitos retratos de família, a salle à manger e o seu magnífico conjunto de mesa, o quarto onde o rei Luís XIII dormiu durante a sua visita em 1620 e o sumptuosos teatro Belle Epoque de 200 lugares dedicado à ópera. Tivemos ainda tempo para um passeio pelos espaços exteriores. A Francisca presenteou-nos com as suas acrobacias de ginástica e terminamos a visita com uma degustação de vinhos Rosé d´Anjou.
Com uma breve passagem pelo Castelo de Angers, seguimos viagem para o Castelo de Pléssis-Bourré. Construído entre 1468 e 1472 por Jean Bourre, um confidente de Luís XI, figura entre os mais notáveis do Loire. O castelo está inserido num lago gigantesco e o seu interior é riquíssimo em História e aspetos peculiares.
Nos quatro dias seguintes deambulámos pela maravilhosa e surpreendente região da Normandia.
Aos nossos olhos, a paisagem rural com os animais a crescerem saudáveis no imenso verde, as típicas casinhas, o deslumbrante Mont Saint-Michel e as fabulosas praias, outrora, palco de acontecimentos históricos fizeram as nossas delícias.
Naquele silêncio típico das terras que parecem dormir tranquilamente à sombra, todos os caminhos vão dar ao Mont Saint-Michel, um vilarejo medieval murado, construído numa encosta, que culmina numa abadia e se vê rodeado de água quando a maré sobe. Perfeitamente encaixado na paisagem, regalou-nos a vista e encantou-nos com o seu ambiente bucólico que, depois de atravessar um passadiço de madeira, nos embrenhou num mar de gente pelas estreitas e íngremes ruas que figuram no burgo.
Ainda na Normandia e, para satisfazer um desejo antigo da Sofia, apreciadora inquestionável de arte, fomos conhecer a Casa de Jean Claude Monet em Giverny. Rodeada de jardins magníficos e lagos esplendorosos que nos chamam a atenção para os pormenores, a casa representa tudo o que o famoso pintor apreciava na vida.
Foi neste éden de Giverny que Monet encontrou a inspiração para criar as suas lindíssimas obras de arte. A atenção dividiu-se entre o cenário interior e o exterior, agarrando-nos desde o primeiro minuto, sobretudo, à Sofia, que no final da visita se encheu de réplicas de pinturas para preencher uma das paredes do seu quarto.
Paris. Tínhamos chegado à cidade-luz para, desta vez, vermos efetivamente as luzes. Este foi um dos motivos que nos levou, pela segunda vez, à cidade. Os outros foram os gigantescos Museu do Louvre e o Palácio de Versalhes, que nos detiveram por largas horas.
Colmar foi o destino que se seguiu. Um destino que nos transportou para um qualquer cenário das histórias que ouvimos em pequenos.
Colmar, juntamente com os vilarejos de Kaysersberg e Eguisheim, facilmente nos levaram para as histórias passadas na terra de Hansel e Gretel, na terra do Pinóquio, ou da Rapunzel. O colorido e a singularidade são sempre dois aspetos que mexem connosco e, que aqui, se destacam por completo.
Alemanha: O segundo país para viajar sem planos
Continuando a preferir os ambientes rurais, penetramos numa região peculiar da Alemanha. Terra do relógio de cuco e inspiração para lendas e contos de fadas dos irmãos Grimm, a Floresta Negra é uma região montanhosa, que se estende por cerca de 200Km, conhecida pelas suas florestas boreais densas e perenes, pelos vilarejos pitorescos e cascatas soberbas, nomeadamente, a que se localiza em Triberg.
O nome Floresta Negra não foi escolhido à toa. Ela é assim designada por causa da pouca luz que recebe, consequência da sua vegetação fechada. Num périplo por alguns dos mais conhecidos vilarejos, parámos por alguns instantes para degustar uma iguaria que dá pelo nome, precisamente, de Floresta Negra. Um bolo de várias camadas de chocolate humedecido com Kirchwasser, uma aguardente à base de cereja, típica da região, com creme de natas e cerejas cozidas entre cada camada, e decorado com chantilly, cerejas e raspas de chocolate.
Como bons românticos que somos, não podíamos passar ao lado da Estrada Romântica no sul da Alemanha, uma estrada entre Wurzburg e Fussen. São 400Km de Natureza, cultura e hospitalidade, atravessando o encantador Vale Tauber, o ponto geológico de Nordlinger Ries, o pitoresco Lechfeld e a idílica região de Pfaffenwinkel na Alta Baviera, que abriga a igreja de Peregrinação Wieskirche, terminando, em grande estilo, nos castelos de contos de fadas do rei Ludwing, junto aos Alpes. Ao longo da rota, da qual apenas fizemos a parte final, para além das majestosas paisagens verdes, fomos inundados por uma atmosfera verdadeiramente romântica que nos encheu o coração.
A Baviera foi uma experiência sensitiva que nos encantou, um convite para desligar da realidade, e descobrir a simplicidade do campo e cultura própria. Foram paisagens deslumbrantes, um verde que nunca mais acaba, culinária deliciosa, cervejarias, salsichas e aquela arquitetura típica. Depois há os lagos, as montanhas místicas, os exuberantes vales verdejantes salpicados de florestas, ruínas, castelos,…
É no seio deste cenário que se localiza um dos vilarejos mais emblemáticos da Baviera. Falamos de Garmisch-Partenkirche, situado aos pés do pico mais alto da Alemanha, o Zugspitze. Aqui a Natureza caprichou e o charme tradicional da região fazem deste lugar, um destino incrível tanto de verão como de inverno. E por falar em cenários majestosos, fomos conhecer o Desfiladeiro de Partnach, um desfiladeiro profundo, cortado por um riacho no vale Reintal, com 702 metros de comprimento e em alguns locais com mais de 80 metros de profundidade. Impressionante!
A fabulosa paisagem da Baviera é também a anfitriã de um dos castelos mais fascinantes do mundo, o Castelo de Neuschwanstein. Conhecido como o símbolo da arquitetura romântica, idealizado pela peculiar história do seu dono, o castelo é uma maravilhosa construção que inspirou o próprio Walt Disney para a criação do castelo da Bela Adormecida.
O ambicioso projeto de Luís II da Baviera começou a ganhar forma em 1869, o seu aspeto medieval incorpora diversas modernidades que não eram comuns para a época, como a calefação central de ar quente, luz elétrica, água corrente quente e fria, esgotos e até uma linha telefónica.
Construído como um mundo imaginário e poético no qual o rei se refugiava, o castelo conta com pinturas inspiradas nas óperas de Richard Wagner, personalidade que o rei muito admirava.
No dia seguinte fomos para uma linda localidade de seu nome Mittenwald, com grande tradição no fabrico de violinos, um diamante pouco conhecido onde nos imaginamos, quem sabe, até a viver . Não muito longe daqui, fizemos uma pequena paragem, no lugar de Gerold para contemplar os prados alpinos e nos sentirmos livres.
Para “fechar” a Alemanha em grande, deixamos o Lago Eibsee para o final, um dos lagos mais icónicos do país localizado a cerca de 1000 metros acima do nível do mar. As montanhas emolduram as suas águas cristalinas em tons de verde e a vegetação típica da Baviera completam o majestoso cenário.
E deixámos também para o final, uma atração que há muito queríamos vivenciar. Fomos experimentar o Alpine Coaster, uma espécie de carrinho que desliza pela montanha abaixo, suspenso num carril e que proporciona momentos de adrenalina e pura diversão.
Áustria: O terceiro país desta viagem sem marcações
Transposta a fronteira, rapidamente chegamos ao próximo destino. Innsbruck, pode até não ser a primeira cidade que vem à cabeça quando se pensa no país, no entanto, as paisagens de Innsbruck e arredores são do mais típico da Áustria.
A cidade é capital do Tirol, a região perfeita para quem gosta de montanhas, Natureza e vistas incríveis. Foram paisagens com vaquinhas, homens de lederhosen, roupas típicas camponesas com xadrez e suspensórios, camponeses yodeling, o canto típico dos tiroleses, que nos preencheram algum tempo.
Na Áustria todos os caminhos vão dar a Salzburgo, uma cidade divida pelo rio Salzach, cuja margem esquerda exibe construções medievais e barrocas. A cidade é conhecida além fronteiras, entre outros motivos, por ser o berço do grande Mozart. Deambulámos por largas horas pela cidade, a Sofia maravilhou-se com a vida e obra do compositor e, seguimos viagem para um dos locais cartão postal do país.
Chama-se Hallsttat, um vilarejo surpreendente com pouquíssimos habitantes, encaixada no sopé de uma montanha, junto a um grandioso lago e que faz as delícias dos instragramers.
Por entre vales e montanhas, chegámos ao destino seguinte. A Áustria é isto, são vales e montanhas sem fim. Um verde que se estende por todo o país.
Eslovénia: O quarto país de uma viagem em liberdade total
Foi com a deliciosa sensação de estarmos cada vez mais distantes e perdidos no imenso mundo que chegamos à Eslovénia.
Às margens do Lago Bled, um lago glaciar abastecido por fontes termais, situa-se a cidade de Bled, a nossa primeira paragem no país. O lago com a sua ilhota, na qual se destaca uma igreja, e o penhasco cujo topo está ocupado por um castelo medieval, é a imagem de marca da Eslovénia.
A cor do lago é incrivelmente turquesa e apela a longos mergulhos nas suas margens. Uma subida ao Miradouro de Ojstrica proporciona uma vista sublime sobre o Lago Bled.
O Parque Nacional de Triglav, em plenos Alpes Julianos, constitui um ponto de visita obrigatório. Aqui existe um desfiladeiro que dá pelo nome de Garganta de Vintgar, com cerca de 1,6Km de comprimento esculpido pelo rio Radovna, um rio magnífico de cor verde esmeralda. Percorremos a pé a extensão do mesmo através dos passadiços suspensos. Ao longo do percurso cruzamos o rio várias vezes, passamos sobre rápidos, cascatas e pequenas piscinas naturais até à belíssima cascata Sum Slap com 16 metros de altura. No regresso, fizemos um trilho fantástico por entre um bosque frondoso encantador.
A Eslovénia é um paraíso para os apreciadores da Natureza. É neste paraíso que fica mais um lugar que merece uma visita. O Lago Bohinj e a Cascata de Savica com os seus impressionantes 78 metros de altura, à qual se acede pelos 500 degraus que valem todo o esforço. Não é à toa que é a cascata mais visitada do país.
Ainda na Eslovénia fomos conhecer o ímpar Castelo de Predjma, o maior castelo de cavernas do mundo, localizado num penhasco com 123 metros de altura sobre uma enorme gruta com uma grande rede de túneis secretos que eram utilizados pelo cavaleiro Erazem. Um sítio, no mínimo, curioso!
Croácia: O quinto país de uma viagem de um mês
A Croácia, entre outros motivos, é conhecida pelas lindas praias de seixos brancos e água azul turquesa. Do país fazem parte 698 ilhas, 389 ilhéus e 78 recifes, o que torna o arquipélago croata no maior do mar Adriático.
Numa diversidade de ilhas a visitar, a escolha é difícil quando não se tem todo o tempo do mundo. Escolhemos Brac, mundialmente famosa, pela praia de Zlatni Rat (Cabo Dourado), que se localiza próximo da lindíssima localidade de Bol. Supetar é a principal cidade da ilha, onde chegam a maior parte dos ferries de e para Split.
Zlatni Rat não é exatamente como nos cartões postais que vemos nas imagens do Google. As praias na Croácia são lindas, é certo, mas estão apinhadas de pessoas e, no geral, são constituídas por seixos brancos, daqueles que magoam os pés. Quase não existem praias de areia no país. A água do mar é fantástica, água calma, morninha e de um azul cristalino impressionante. A noite em Bol é muito animada, com imensos restaurantes, esplanadas e lojinhas junto ao mar.
A Croácia é um país de contrastes e com imensas particularidades. O norte do país é verde e rico em parques naturais, a região costeira é seca e muito virada para o turismo balnear, o interior muito montanhoso e rochoso. Um aspeto curioso tem a ver com a localização da região mais a sul, onde se situa Dubrovnik. Esta zona está separada do restante país, porque a Bósnia-Herzegovina se “atravessa” pelo meio.
Para chegar a Dubrovnik por terra, existem duas possibilidades: passar pela Bósnia, o que implica duas travessias de fronteira, ou ir pela recente ponte construída para ligar o país através de uma península.
Eram cinco da tarde, tinha chovido torrencialmente, no entanto, o céu dava tréguas e as nuvens começavam a dar lugar ao sol que espreitava tímido. Mesmo assim havia quem se ocupasse das mesas das várias esplanadas junto à marina.
Dubrovnik é uma cidade lindíssima, conhecida pela sua Cidade Antiga, cercada por enormes muros de pedra erguidos no século XVI, onde se destaca a igreja barroca de St. Blaise, o Palácio Sponza do Renascimento, o gótico Palácio de Rector, agora Museu de História.
Perdemo-nos por entre ruas e ruelas estreitas num emaranhado de construções que convergem para o Stradum, um passeio público repleto de lojas e restaurantes.
Estes foram alguns dos ingredientes que levaram a cidade a ser escolhida como o cenário perfeito para a criação de King´s Landing, a capital dos Sete Reinos na série Guerra dos Tronos.
Despedimo-nos de Dubrovnik num dos locais com melhor vista para a cidade, acompanhados por um arrebatador pôr de sol e um pic nic delicioso.
Partimos para aquele que seria o último destino na Croácia.
Como gostamos de rios, dos mistérios que guardam nas margens, de riachos irrequietos a saltitar entre pedras, que se abrem em surpreendentes lagoas alimentadas por cascatas de beleza desconcertante. Gostamos do prazer de descobrir locais imaculados, verdadeiros tesouros naturais.
O lugar que se seguiu reúne tudo isto. Um dos sítios mais bonitos que já vimos no mundo. Estamos a falar do Parque Nacional dos Lagos Plitvice, Património da Humanidade da UNESCO, uma área deslumbrante com mais de 73 000 hectares inserida num bosque frondoso e luxuriante.
O Parque Nacional possui duas entradas e, grosso modo, os Lagos de Plitvice estão divididos em duas partes: os Lagos Superiores e os Lagos Inferiores. A visita ao parque está muito bem organizada e no total, existem sete trilhos pedestres bem assinalados por entre passadiços e caminhos de terra batida. Possui ainda vários barcos e autocarros que ajudam a cruzar os lagos maiores e a ligar os trilhos, incluídos no bilhete.
Um paraíso na Terra!
Bósnia-Herzegovina: O último país da nossa viagem em família
Com a viagem de um mês quase, quase a terminar, fomos conhecer um destino que não constava para já da nossa lista, a Bósnia-Herzegovina!
Encontramos um país com as marcas de guerra (e já lá vão 27 anos) ainda muito visíveis. Emocionamo-nos com os vestígios deixados pelas atrocidades cometidas. Aldeias inteiras completamente devastadas, imensos cemitérios ao longo da estrada, alguns deles notoriamente improvisados e, atualmente, deixados ao abandono, buracos de balas nas fachadas dos edifícios, construções destruídas e outros mais…
Por outro lado, e apesar do pouco turismo, existem lugares muito bonitos e o país tenta reerguer-se. Passamos por vários locais e demorámos um pouco mais em Mostar e Bihác, onde encontramos uma fusão de culturas e religiões. Não é à toa que dizem que é na Bósnia que o Oriente se junta ao Ocidente.
A passagem por este país permitiu-nos parar um pouco para refletir sobre os malefícios das guerras e como afetam negativamente a vida das pessoas, a vida de um país…
As mais novas conheceram uma realidade até então desconhecida e este facto proporcionou-lhes uma consciencialização dos problemas que afetam o mundo.
E como é bom vê-las caminhar juntas, por vezes, de mãos dadas, pelo mundo fora, dando-lhes espaço, e observar como o vivenciam. São memórias de viagem e de vida que nos acompanham para sempre.
São vivências como estas que queremos para as nossas filhas, vivências que lhes permitam adquirir conhecimento, as tornem curiosas e, acima de tudo, conscientes.
São momentos assim que agora queremos partilhar, devolvendo um bocadinho das sensações que vivemos e que cairiam no esquecimento se não as transmitíssemos na forma escrita.
Quisemos trazer todas as coisas boas e menos boas dos países que visitámos e provocar nas pessoas que nos leem vontade de partir!