Viajar com a Hertz! Foi este o mote que serviu para partir à descoberta de uma região repleta de encantos. Falamos do norte de Portugal, junto ao rio Minho, e foram quatro dias para conhecer Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção e Melgaço.
Roteiro de 4 Dias
Dia 1
Começamos o dia em Vila Nova de Cerveira pela mais enigmática figura que surge no alto da montanha, solitária, que ganha forma à medida que nos aproximamos de Cerveira. Acaba por se revelar um veado, anunciador das terras que outrora dominou e onde hoje é reverenciado. Trata-se da famosa escultura O Cervo, de José Rodrigues, artista que viveu grande parte da sua vida em Cerveira. Feita em ferro e inaugurada em 1985. O majestoso animal que é o cervo, ou veado, está na origem do nome de Vila Nova de Cerveira. É por isso uma figura muito acarinhada e representada em diferentes locais deste concelho, onde a arte assume grande importância e está situada no Monte da Encarnação, local de onde se obtém uma espetacular vista do vale do Minho e da Galiza.
Ali, perdemo-nos, por algum tempo, a contemplar a arte e a desfrutar do baloiço criteriosamente colocado para absorver a majestosa paisagem.
Um pouco mais abaixo, paramos no Miradouro do Espírito Santo, uma porta em pedra que emoldura o vale do rio Minho.
De regresso á estrada, fomos em direção ao Centro Histórico de Vila Nova de Cerveira. Percorremos as pitorescas ruelas, a praça principal, passando pela Igreja Matriz, entramos e saímos das lojinhas tradicionais e de artesanato, observámos o castelo medieval de planta oval com oito torres quadrangulares, edificado em estilo gótico sobre um morro e envolto pela malha urbana de Vila Nova de Cerveira.
O destaque vai também para o Pelourinho, a elegante porta da barbacã em arco ogival, a porta da traição e a Capela de Nossa Senhora da Ajuda. No seu interior mantém-se em razoável estado de conservação a antiga Igreja da Misericórdia, a antiga Casa dos Governadores, a cadeia e outros anexos, que foram adaptados a Pousada, a qual funcionou desde 1982 até 2008. Dali, encaminhámo-nos para o lindíssimo Parque de Lazer do Castelinho, junto ao rio, onde passamos largas horas.
Com o dia a terminar, dirigimo-nos para o Parque de Campismo de Covas, um parque localizado na típica freguesia de Covas, em Vila Nova de Cerveira, um lugar calmo, repousante e muito tranquilo. Covas tem rio, montanha, zonas de lazer, tradição e belezas naturais incomparáveis. O espaço é muito agradável e possui todas as comodidades como, restaurante, café-bar, mini-mercado, piscina, parque infantil, campo de jogos, salão de festas, alojamentos complementares, área de serviço para autocaravanas, parcelas para tendas, mesas e fogareiros para refeições, aluguer de bicicletas e Wi-Fi grátis. Para mais informações ler aqui.
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Hora de abrir a tenda e começar a preparar os aposentos para dormir. Estávamos um pouco apreensivos…. Afinal, era a primeira vez, contudo, é muito fácil. Abre-se e fecha-se com muita facilidade, é muito confortável, pois traz um colchão e dormimos muito bem. A experiência de dormir sobre o tejadilho do carro debaixo de um céu repleto de estrelas revelou-se fantástica, sobretudo, para as mais pequenas.
Dia 2
Como é normal, os dias começam cedo nos parques de campismo. Depois da maravilhosa noite dormida da tenda, levantámo-nos e fizemo-nos à estrada em direção a Valença.
Ao chegarmos, uma das primeiras coisas que nos saltou à vista foi a imponente Fortaleza de Valença. Esta fortaleza constitui uma das mais monumentais fortificações portuguesas, tendo tido crucial importância em diferentes períodos da história, nomeadamente nas Guerras da Restauração, nas Invasões Francesas e nas Guerras Liberais. Ainda que existam vestígios da muralha ou cerca da vila medieval, do século XIII, foi na segunda metade do século XVII, quando a região se mostrou mais vulnerável aos ataques espanhóis, que se começou a erguer a imponente edificação militar.
A fortaleza mantém a sua integridade e autenticidade, permitindo admirar um complexo sistema defensivo composto por baluartes, casamatas, revelins, falsas-bragas, redentes, paióis, portas, tenalhas e fossos secos, onde estão patentes as principais soluções de engenharia militar abaluartada implementadas em Portugal. O seu núcleo urbano intramuros, que conserva alguns elementos medievais, oferece uma intensa atividade comercial, sendo muito agradável percorrer as pitorescas ruas repletas de lojinhas de comércio e artesanato.
Para além de percorrermos as ruas, deslumbramo-nos com a vista sobre o rio e Espanha e conhecemos outros pontos de interesse como, o Marco Milenário / Pelourinho de Valença, dedicado ao imperador Tibério Claúdio (século I d.C.) e que se erguia no lugar de Arinhos, junto à IV via ou 19 do Itinerário Antonino, que saía de Barcara Augusta para Astorga, por Tuy, a Capela Militar do Bom Jesus, uma capela barroca construída no início do século XVIII, com elementos de rococó, de planta longitudinal, composta por nave única e capela-mor, bem como a estátua de S. Teotónio, escultura do Século XX evocativa da figura do 1º Santo Português – o inspirador e protetor da nacionalidade, conhecido como padroeiro dos cristãos escravizados, por ter amparado 1000 homens, mulheres e crianças moçárabes, capturados numa incursão à Andaluzia por D. Afonso Henriques.
Para almoçarmos, escolhemos o Restaurante A Fortaleza, onde nos deliciamos com o Bacalhau à Fortaleza, aliás os pratos de bacalhau imperam em Valença, o difícil mesmo é escolher perante uma panóplia que por ali existe. Para sobremesa, experimentamos os Valencianos, um doce regional feito à base de ovos moles com amêndoa.
À tarde, fomos conhecer e passar a magnífica Ponte Metálica sobre o Rio Minho e Antiga Alfândega, o primeiro elo físico entre Valença e Tui. A ideia da sua criação partiu do rei D. Pedro V de Portugal, em 1865, quando defendeu a construção de uma linha de caminho de ferro a ligar Porto a Vigo. Trata-se de um belo exemplar de construção em ferro do virar do século XIX, foi inspirada nas pontes de Gustave Eiffel. Tem cerca de 400 metros de comprimento e está suportada por quatro pilares.
De seguida, visitamos a zona envolvente do Mosteiro de Ganfei, um exemplar de arquitetura religiosa românica e barroca, que albergou durante várias centúrias uma importante comunidade beneditina. Possui uma igreja notável com as relíquias e o tumulo do beato São Ganfei. As primeiras fundações remontarão provavelmente ao séc. VII. Para além da monumentalidade da igreja, o antigo cenóbio e a cerca da quinta completam o conjunto.
De volta à estrada, deslocámo-nos para o Monte de Faro, local de onde fomos presenteados com uma vista soberba. Por ali, também merece uma visita o Santuário do Monte de Faro, edificado em 1707, pelos monges beneditinos do Mosteiro de Ganfei. O templo, o parque, o emblemático castanheiro milenar e o miradouro tornam este espaço verdadeiramente aprazível e mágico.
Com o dia a terminar, queríamos ir para um sítio que nos permitisse assistir a um por de sol maravilhoso. Para isso, conduzimos em direção à Praia de Moledo e, por ali, ficámos até que os últimos raios de sol desaparecessem no oceano, enquanto, degustamos algumas iguarias locais sentados na areia.
Com o lusco fusco instalado no céu, voltámos para o Parque de Campismo de Covas onde pernoitámos novamente na fantástica tenda sobre o tejadilho, a nossa “casa” enquanto viajámos pelo Norte de Portugal.
Dia 3
Um novo dia se erguia. Abrimos a porta da tenda e respiramos a Natureza. Tão bom acordar assim!
Despedimo-nos dos simpáticos proprietários que tão bem nos acolheram no Parque de Campismo de Covas e seguimos caminho.
Seguiu-se Monção e, para começar, as bucólicas e luxuriantes Cascatas do Fojo, na localidade de Lara, um espaço propício ao descanso e relaxamento, que proporciona sensações refrescantes numa área sombreada. Neste local, a água cai em cascata entre duas paredes rochosas, criando pequenas lagoas aprazíveis. Um lugar fascinante e convidativo, onde é possível apreciar alguns moinhos seculares que, em outros tempos, simbolizavam uma das vivências da comunidade local: a moagem do trigo.
De seguida, fomos conhecer Lapela, uma encantadora aldeia mesmo junto ao rio Minho e na qual se destaca a imponente Torre de Lapela, uma edificação que estará ligada a um antigo castelo, que segundo vários autores terá sido mandado erguer por D. Afonso Henriques. No entanto, a torre de menagem que chegou até aos dias de hoje está datada do século XIV. Elevando-se a cerca de 35 metros sobre o rio Minho, a sua presença é imponente e visível a uma grande distância. A entrada encontra-se a 6 metros de altura do solo e o acesso era, e é, feito através de uma escada de madeira, atualmente em metal, fácil de eliminar em caso de ataque inimigo. Durante o ano de 1706, o que restava do castelo foi levado e reaproveitado para construção da nova fortaleza de Monção.
Para essa manhã, tínhamos ainda reservado uma visita a um dos espaços mais emblemáticos de Monção e do Norte de Portugal. Estamos a falar do Palácio da Brejoeira, um dos mais impressionantes solares do Norte de Portugal, este palácio terá sido construído algures entre 1795 e 1806. Devido à elevada dimensão e correspondente custo do projeto, só ficaria pronto em 1834, não sem antes obter a autorização régia para que pudesse incluir três torres. Foi tendo diferentes proprietários ao longo do tempo, que o foram restaurando e dotando-o de novos espaços.
O Jardim de Inverno, a Capela e o Teatro, bem como os majestosos jardins de estilo inglês, um frondoso bosque e 18 hectares de vinha casta Alvarinho são do início do século XX. Ao estilo neoclássico do conjunto arquitetónico juntam-se diversos apontamentos barrocos e ainda alguns toques de romantismo, de que são exemplo as grutas e o lago artificial com ilha.
O edifício principal, em forma de L, com duas fachadas e três torreões, possui salas decoradas ao estilo neoclássico e alguns apontamentos de barroco tardio, que revelam o luxo deste espaço. Está classificado como Monumento Nacional.
Hora de almoço, escolhemos o restaurante Don Genaro que fez, sobretudo, as delícias das mais pequenas. Depois, encaminhámo-nos para o Centro Histórico de Monção e começamos por explorar o Castelo e as Muralhas de Monção.
Este núcleo foi parte importante do sistema defensivo da raia ao longo do rio Minho, a construção do castelo e das muralhas foi promovida por D. Dinis entre 1305 e 1308. São poucos os vestígios destas edificações primitivas que sobreviveram até aos dias de hoje.
Ao longo dos séculos foram sendo acrescentados novos elementos, como a barbacã e uma passagem, em parte subterrânea, para aceder ao rio e recolher água.
No século XV foi implantada uma torre de menagem, mais tarde destruída por um raio. Em 1654, em plena Guerra da Restauração, dá-se o início da construção da fortificação abaluartada, em estilo barroco, com cinco portas. Conservam-se ainda a Porta de Salvaterra e a Porta do Rossal, bem como as Portas das Caldas ou da Fonte da Vila, que ladeiam a Avenida das Caldas, dignas de uma visita.
De seguida, visitámos o Museu do Alvarinho, um espaço que tem como função dar a conhecer o Berço do Alvarinho, o seu território e as suas gentes, bem como a difusão de outros patrimónios de forma ecológica e sustentável. No final da visita tivemos oportunidade de provar alguns vinhos casta Alvarinho, o que é sempre muito agradável.
Ainda em Monção, fomos um conhecer um espaço que dá pelo nome de Viagem no Tempo – Alto Minho 4D – Rota dos Castros, no qual fizemos uma viagem virtual pelos mais importantes castros da região, com acesso à mais moderna tecnologia.
De volta à estrada, seguimos caminho em direção à Ponte de Mouro, uma ponte de arquitetura gótica, construída sobre um maciço rochoso atravessando o rio Mouro, um afluente do rio Minho, unindo as freguesias de Barbeita e Cevães. Por ela passou, em 1386, o exército aquando do reencontro de D. João I, Duque de Lencastre, pretendente ao trono de Castela e Leão, com o do Mestre de Avis.
A nossa viagem prossegui para o concelho de Melgaço e, reservámos para o final do dia, uma aldeia encantadora que dá pelo nome de Castro Laboreiro. Gostámos sempre de deixar os melhores sítios para o final de dia, altura em que os locais ganham outro encanto com o aproximar do pôr de sol.
Em Castro Laboreiro, para além da beleza paisagística envolvente, o destaque vai, desde logo, para o que resta do castelo e das muralhas no alto da montanha. Estás na aldeia e só te apetece subir para conhecer os vestígios do que outrora foi uma imponente fortificação. Foi o que fizemos. O percurso para chegar aos 1033 metros de altitude e aceder às muralhas parte da aldeia e segue por um caminho sinuoso com uma duração de cerca de 20 minutos, mas que vale muito a pena, pois o que encontramos justifica a deslocação. E o que é que encontrámos? Tranquilidade, sossego, Natureza, ar puro, paisagens de tirar o folego, História, sensações…maravilhoso!
Trilhar o alto do Monte de Castro Laboreiro, em pleno sistema montanhoso da Peneda-Gerês permite conhecer a antiga fortaleza de Castro Laboreiro e, ao mesmo tempo, desfrutar do que anteriormente referimos.
Da antiga fortificação medieval, é possível descortinar restos das muralhas, a torre de menagem e uma velha cisterna. A porta principal, designada Porta do Sol, é visível do lado nascente, enquanto a Porta da Traição ou do Sapo, no lado norte, dá acesso ao terreiro interior.
A história deste local começou na Idade do Ferro, sendo mais tarde ali construída a fortaleza, pela mão de D. Afonso Henriques. Cento e cinquenta anos depois, no reinado de D. Dinis, teve lugar a reforma que conferiu o aspeto geral que a fortaleza ainda mantém e que, por esta altura, estaria parcialmente arruinada. Tudo isto prova a sua importância estratégica e histórica, sendo um dos mais emblemáticos monumentos militares nacionais, sobretudo, pela sua localização geográfica, numa zona interior de difícil acesso, aberta aos planaltos galegos.
De regresso à aldeia, passeámos pelas ruas, visitámos o comércio local e fomos conhecer a Igreja de Nossa Senhora da Visitação, uma igreja mencionada nas Inquirições de D. Afonso III em 1258, que está classificada como Monumento Nacional de Interesse Público desde 1993. Possui planta retangular e uma única nave dividida em seis tramos, separados por cinco arcos de volta perfeita e no interior destaca-se a pia batismal e o retábulo-mor neoclássico.
Com a noite a cair a passos largos, regressámos a Melgaço e fomos jantar. Escolhemos a Taberna de Melgaço e na nossa mesa desfilaram diversas iguarias locais acompanhadas de Alvarinho.
Para dormir, instalámos o nosso carro com tenda de tejadilho da Hertz no Parque de Campismo das Termas de Melgaço e por ali ficámos.
Dia 4
Acordar no Parque de Campismo das Termas de Melgaço é acordar rodeado de Natureza, uma vez que este se localiza no seio de uma exuberante vegetação, um parque verde muito bonito. O Parque Termal do Peso, convidou-nos para um longo passeio, durante o qual conhecemos a Fonte Principal (Arquitetura de Ferro), o Balneário Termal (Neoclássico), a Fonte Nova (Arquitetura do Estado Novo), e o luxuriante jardim composto por tílias, faias e plátanos. Este parque localiza-se a poucos quilómetros de Melgaço e está classificado como Monumento de Interesse Público desde 2013.
Dali, seguimos para o Centro Histórico de Melgaço e exploramos diversos locais de interesse. Começámos pelo castelo e a sua muralha que, no passado, integravam o complexo de fortificações de defesa do Rio Minho. Atualmente, albergam um núcleo museológico, além da Estação do Tempo dos Mosteiros, e está classificada como Monumento Nacional desde 1910.
Seguimos para a Igreja Matriz, também conhecida como Igreja de Santa Maria da Porta, datada de finais do século XII. Apresenta planta longitudinal de nave única, capela-mor, tetos de madeira, capelas laterais e torre sineira. Por último, percorremos as ruelas da vila e ainda fizemos uma visita ao Museu do Cinema – Jean Loup Passek, inaugurado em 2005.
O Museu, que tem por base o espólio colecionado ao longo da vida pelo francês Jean Loup Passek e doado ao Município, conta com duas exposições, uma de carácter permanente e outra temporária, distribuídas pelos dois andares do edifício.
A exposição permanente, localizada no rés-do-chão, é dedicada ao pré-cinema, ou seja, ao período que antecedeu o cinematógrafo dos Irmãos Lumière. Ainda no rés-do-chão, e para além do espaço de recepção, existe a Sala do Novo Mundo, onde pode ver e manusear réplicas de brinquedos ópticos, um peep–show e uma caixa óptica para diorama teatral.
Ligada à Sala do Novo Mundo encontra-se localizado um pequeno auditório onde podem ser visionados filmes relacionados com a temática da exposição temporária, patente ao longo de todo o 1º andar.
Antes da partida, houve ainda tempo para conhecer a Igreja e Mosteiro de Sanfins de Friestas, classificados como Monumento Nacional. Não se sabe ao certo a data da fundação do mosteiro, presumindo-se que em 604 já existiria e em 1134 recebe carta de couto de D. Afonso Henriques. Foram-lhe concedidos vários privilégios régios e nele terá estado inicialmente estabelecida uma comunidade monástica beneditina, passando em 1554 para a posse da Companhia de Jesus.
Considerado um dos monumentos românicos mais importantes do país, filia-se na designada primeira fase do românico e na primeira fase do foco românico do Alto Minho, assumindo a igreja como característica dominante, nave única e capela-mor. Atualmente, o complexo encontra-se em fase de merecida reabilitação e, ainda bem, porque é um espaço fantástico que merece ser preservado.
De regresso à estrada, terminámos mais uma viagem fabulosa na companhia da Hertz Campers, o novo serviço de aluguer de carros com tenda de tejadilho da Hertz, uma forma totalmente nova de acampar, uma experiência que se revelou maravilhosa.
Nota: Artigo escrito com o apoio da HERTZ.
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